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sábado, 13 de outubro de 2007

Turf Handicapping - Buscando um bom palpite em um mar de números...(Introdução)

 História real.
Juro !


Anos atrás*, eu estava em um aula de análise de risco na faculdade ( aplicado a desenvolvimento de projetos em computação).  Depois de ver o contéudo fabuloso onde uso de estátisticas, avaliação probalísticas e simulação matemática ajudavam a avaliar os custos de um projeto e orientar sua melhor execução. No fim de uma aula me aproximei  do Prof Sérgio Caino e perguntei
: "- O senhor ja foi a corrida de cavalos! Este negócio aí  é pura análise de corridas de cavalos!" .
Ele, meio perplexo, disse que não. Deve ter  me visto como um alienigena ou talvez "degenerated gambler". Nenhuma da duas  opções seria totalmente inverdadeira.
Certamente não foi um dos pontos altos da minha carreira acadêmica.
Mas dizer o quê. Eu certamente estava só tentando abrir o leque de oportunidades profissionais dos analistas de risco. Em certo ponto da minha vida, eu submeti o meu currículo a Delloitte para tentar a Análise de Risco.
Sei lá porque não me chamaram.
Deveria ter incluído "handicapping" as minha lista de habiliades.



Existe uma mistura de ciência e arte em tentar descobrir qual cavalo tem mais chance e principalmente descobrir algo que a maioria não sabe. Por que aí entramos no conceito de valor e risco. Algo que todo o apostador todo deveria compreender e o analista de risco passa a vida estudando !


Basicamente, o dividendo da pule representa o retorno financeiro de um investimento de risco. Se um bixo paga 1-1, a tradicional pule de 20. Significa que ha uma expectativa que este vença em 50% das oportunidades. Um jogo de cara ou coroa.
O  "xis" da questão é saber se retorno compensa o risco. Uma pule de 1,50 representa a chances em quase 67%, dificilímo de acontecer. E mais, se você acertar 6 em 10 destas oportunidades vai acabar no prejuízo. Já se uma aposta paga 9-1, tem  que ser certa 10%   das vezes para empatar. O problema que só quem quer empatar é o Zagallo. A essência desta análise de risco é tentar descobrir os "overlays". Aonde o risco é presumivelmente menor que o retorno, ao que incorrerá, a longo prazo, ao lucro.


Estes tempos passou na ESPN um programa chamado Timeless. Uma série de documentários com qualidade cinematográfica mostrado cenários não ususais do esporte nos Estados Unidos. Como o Lama Tibetano que joga golfe em São Fransciso. Ou a menina filha de um mecânico de automével que se tornou campeã em "demolishing derby".


Uma das histórias revolvia sobre  handicappers do sul da california. Imagens lindíssimas  das carreiras em Santa Anita. Mostrava um, analista de carreiras que escrevia em jornais. Que ficava mais debruçado sobre estatítiscas. E  mostrava com grande admiração "The Hat", considerado um dos melhores handicappers, o cara que acertou algumas vezes o pick6 acumulado em mais de um milhão de dólares, uma lenda. O roteiro é pró-Hat. Que acerta lá uma pule de meio tostão com se tivesse resovildo o Cubo Rubik.
Mas ele diz duas verdades : sentado na tribuna é impossível  ter toda a informação  lendo estatisticas (quanto mais em casa a milhares de quilômetros). Tem que ir no paddock e olhar no olho do bixo para saber ser é "o" dia ou não. Se tá "tinindo". Outra é que apostar dispara endorfinas, age no cérebro como qualquer outra droga e tão viciante quanto.


Ficam três  lições válidas.
1) Handicapping é um jogo de informação incompleta, como o pôquer. Tem que se incluir ao risco a possibilade do desconhecido. ( Cavalos mancam, largam mal, são dopados, tem problemas de percurso. Joqueis e treinadores são seres humanos. Sempre algo pode dar errado !)


2) Não abuse das drogas.


3) E, é claro, vou incluir no meu C.V. :  Handicapper. Especialista em análise de risco. Trinta anos de expêriencia.


 P.S.  * Dizia o meu pai que "anos atrás"  é uma redundância porque todo o  ânus é atrás ! Ah ! A imortal sabedoria do Guri Geraldo!



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