Cachoeirão dos Rodrigues ameaçado por represa !
PAC tem projeto que afronta a natureza em São José dos Ausentes ! Veja o post ! Se informe !

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Esquina...


João Pintado Finamor mostra sua técnica refinada de pesca e devolução.




Ter perdido aquela corrida do peixe grande me deixou meio envaretado.
Como estávamos no Paranazão, nem palometa aparecia. Não me lembro bem
do saldo, saiu algum peixinho para fazer no almoço e alguma palometa.
O problema foi tal peixe que escapou.

Na verdade o problema era a linha.
Me sentia mal pela possibilidade de ter botado a perder por razão de avareza.
E tem outra coisa, orgulho. Muitos pecados capitais envolvidos.
Já tenho alguma experiência e algum conhecimento de pesca. Passei anos, porque
não dizer, estudando a pesca. Mais especificamente a truta na mosca.
Sou sócio da ARPIA, nunca participei muito de competições, mas convivi com pessoas que
buscam aprimoramento técnico. Desde ler material técnico, experimentar materiais,
treinar nós (fundamento básico).
Olhei a linha da minha carretilha e por avareza resolvi não trocar.
Eu testei ela antes e a resistência e a aparência era boas. Só era muito grossa.
Como eu disse foi o Pastel que havia comprado na pescaria anterior.
Então não era muito velha, mas foi um erro contrariar um príncipio básico.
Sempre se deve ir um pescaria destas ou para um nova temporada com linha nova.
Com mais  vinte reais eu teria comprado paz de espírito ou pelo menos um bode expiatório.




No almoço a história do peixe gigante não ganhou muito crédito.
Se o Sapo fosse personagem da Escolinha do Prof. Raimundo o chavão dele seria...
"Impossível."




Como a já tinha sido anunciado no rádio nem perdi meu tempo argumentando.
Não era lugar de "toco" e o peixe rebojou. Dada as circunstãncias, talvez fosse melhor
ser um enrosco, mas infelizmente rebojou.
Mas aí o Araújo comentou e lá veio.
"Impossível"




Almoçar na barranca é uma das melhores partes dessas pescarias.
Para esticar as pernas.
Cumprir as obrigações metabólicas em terra firme.
Beber um trago e fumar o que lhe for mais do gosto. Sempre levo uns charutos .
Menos quando está chuvendo, dái é broca! Barral! Melhor ficar encolhido no barco comendo a vianda.
Mas o tempo estava bom e ia rolar um assado de tira pro Bins que não come peixe (a religião dele não permite comer animais pobres em colesterol)
Na verdade, ele disse que já tentou várias vezes mas não consegue.
Para os písicivoros, dourado assado e todo o resto frito.




El Frito é uma tradição local que nós gostamos mas que precisamos que nos adaptar.
A idéia é fritar o peixe esquartejado em óleo quente. Normal mas não usual.
Lá, por costume e necessidade, saiu do rio, entrou panela.
Palometa, pati, raia, armado... Dourado e surubi por certo são "delicatesses".
Na primeira pescaria fomos apresentados com grande pompa para "el frito".
Um cara da turma de Caxias descreveu como se algo mágico, era peixe frito
com pele e escama mas era delicioso.
As escamas do dourado pegavam uma consistência de batata palha.
Certamente não me deixou com água na boca.
Eis o que eu vi naquela primeira vez.
Os piloteiros desmatam uma pequena área de mata nativa, e provocam um pequeno incêndio florestal, em seguida botam um caldeirão de ferro, daqueles da Maga Patalógica em cima do fogo. Então vinha o segredo dos artistas. Três tijolos de um kilo de banha cada um do tamanho de dois tijolos refrátários, daqueles de montar churrasqueira. A cor era parecida também.
A cena é classica. Embaladas em sacos plásticos como se fossem um peça de queijo lanche, eram postas na panela ao escorregar para fora da embalagem aberta em uma das extremidades.
Quando a banha fica perto do ponto de fissão o peixe é gentilmente mergulhado para ser frito.
Pois qualquer movimento em falso poderia significar a destruição de uma ilha do rio Paraná.
O peixe não era ruim, mas tinha um gosto prenunciado que não podiamos identificar.
Para se evitar o tal gosto é preparada um "alineamento" com limão, agúa, sal , pimenta e
qualquer outro tempero em pó que por ventura esteja a mão. O que pode ser os equivalentes argentinos do Sazón.
Fomos analisar a banha, certamente o elemento responsavel pelo tal elemento de sabor não identificado. Era composta "de grasa ovina e bovina".
À razão de três por dois, mas não me lembro para qual animal. Enquanto muitos lambiam seus beiços, nós prosseguíamos com extrema precaução.
Houve gente que levou alguns tijolos para casa mas se bem lembro de 15 pescadores, uns treze tiveram diarréia. Sem contar comigo que sempre tenho e não posso culpar o graxa.





Voltando a nossa recente ida, comemos peixe frito, apesar da pela predileção pelo dourado
assado, em especial, suas bochechas.
A partir da segunda pescaria El Frito passou, por nossa exigência e para contrariedade dos guias, a ser executado em óleo vegetal. E o tempero, só água, limão e sal, por exigência do Luiz.
Estes almoços são sempre descontraidos com mentiras e descrição dos melhores momentos da pescaria.
Os sérios e os engraçados.
Complicado era resolver o que se faria da pescaria á tarde. Seguir no Paranazão ainda era a indicação dos guias, mas estava devagar. Mas por certo era bom arriscar um peixe grande enquanto o vento não aumentasse.
E fomos ao Paranazão. Eu estava propondo alguns arremessos contra o barranco.
Que é a forma mais divertida de se pescar com iscas vivas. Talvez por se parecer com pesca de arremesso com iscas artificiais.
A tarde foi menos produtiva que a manhã em número de ações. Eu tive outra linha arrembentada brigando com um peixe. O que causou um pouco de apreensão de Macchi ,o nosso guia. Ela já estava encarnando no meu caniço "muy blandito", por isso eu deveria estar perdendo as ferradas.
Nada disso. A minha mão estava ruim, eu estava muito ansioso.
E a linha.
O Macchi testou e puxou, e não teve força para romper ela. Que era bem grossa.
Mas ela estourava nos nós. Com facilidade.
Daí tive que aplicar os conhecimentos, como diz o Ico.
Eu estava amarrando os empates com nós de correr, clinch knot, que sempre foi usado pelo pessoal de Esquina e sempre usei como forma de respeito e para mostrar conhecimento de "cultura local".

A grosso modo, existem dois tipos de nó pesca . Nós que prendem por enforcamento como clinch knot. Que funciona bem para linhas que possuem alguama elasticidade mas são ruins em casos contrários, como linhas mutlifilamento e monofliamentos duros, como material para líder Mason e fluorocarbon. Estas linha são conhecidas por ser ruim de nó. Costumam escorregar.
Para solucionar devemos apelar para o segundo grupo de nós. Nós que prendem por trancamento como o Palomar e o Duncan loop.
O teste do piloteiro mostrava que com certeza o monofilamento tinha o que se chama no Estados Unidos de "poor knot strenght". Em geral, sinal material inapropiado ou de pouca qualidade.
A solução foi mudar o nó . Passei a usar o Palomar que é fácil de atar mantém quase 100 % de resistência da linha. Ao contrário, do clinch knot, que dá um pouco mais de 90%. Sempre atei com o pessoal de lá, com a linha dobrada para aumenar um pouco a força do nó. O improved clinch knot não é viavel pois com as linhas costumam ser muito espessas,  e o nó não fecha bem.
Provavelmente acertei, porque não estorou mais nenhum nó.
O site Pesca Amadora tem esta ótima página sobre nós de pesca.
O Araújo começou a ter problemas com o molinete dele, que quebrou uma peça, mas ele conseguiu readaptar. Ele estava com um caniço do Luiz, 30 libras. Forte, mas meio curto. Com tanta linha na água para amortecer a ferrada é necessáario ter uma alavanca forte. Uma vara e rápida e mais comprida é mais recomendável para ter ferradas mais firmes. Ainda mais considerando o tamanho dos anzóis.
No final da tarde, conseguimos através de contatos de rádio pegar algumas informações e resolvemos ir pescar contra as barrancas do Paraná.
Pelo menos ali a pesca é seria mais dinâmica.
Em alguns trechos do Paraná o canal se aproxima bastante das barranacas, sem bancas de areia ou buracos.
O barranco, alguns metros rasos e um precipício para o canal. Água correndo forte. Lugar excepcional para pescar quando o dourado e o surubi estão caçando peixes menores que ficam junto ao barranco. O pessoal do papamóvel estava com iscar articiais corricando.
O corrico ou trolling é uma modalide de pesca com iscas artificiais meio chata mais efetiva onde se largam as iscas artificiais a alguns metros do barco e as rebocam com o barco a baixa velocidade.
O arrastar do barco faz as iscas "trabalharem" e os peixes atacam as iscas e se ferram sozinhos.
É especialmente popular na zona no do rio Paraná entre Ituzaingó e Paso de la Pátria ande costuma cobrar dourados e surubis muito grandes.
Só acho é meio maçante passar o dia inteiro rodandode barco e as vezes ter três ou quatro ações.
Mas lá no papamovél saiu algun douradinho , e o Sapo teve uma corrida sensacional de um chafalote, uma cachorra.Com saltos e tudo mais.
Nós  optamos por  arremessar contra barranca e  tivemos algumas ações e o Bins levantou uns doradinhos.




Hamlton Bins devolve mostra o dorado e depois devolve pro rio pra se criar



Anoiteceu e voltamos para Pousada num dia "duro" de pesca.
Nenhum peixe de medida, que são os peixes que pode ser abatidos.
Não que se que a preocupação seja trazer peixes, pelo menos para nossa turma.
Tinha uma turma lá que chegou dizendo que tinha pegado alguns peixes de medida,
mas aparentemente não era o caso. Eles levaram os peixes da qualquer modo.
Infelizmente, brasileiros, tentando dar o "jeitinho".
Mas o número de peixes de medida importa para dar a avaliação da qualidade da pesca.
O ideal é ter que devolver ao rio vários peixes de medida por dia.
Estámos moídos e prontos para comer um bom bife de chorizo.
Na hora da sobremesa repetiu uma cena hilariante da noite anterior.
Eu pedi um queijo com doce leite. Um fatíão de queijo com uma pázada de doce de leite.
Loucura total.
O Pintado ficou louco. Mas como queira sorvete, pediu "helado com dulce de leche".
Daí trouxeram um potinho de plástico com sorvete.
"Mas cadê o doce de leite ?"
" Dentro do sorvete !"
"Como assim... Não. Eu quero o doce de leite aparte..."
O atendente da pousada era meio baldoso. Meio contrariado,afinal havia trazido o que lhe fora pedido, trouxe um daqueles potinhos de café da manhã de hotel de doce de leite Sancor.
" Não". disse o Pintado.
"Eu quero em um prato, espalhado que nem veio no queijo !"
" Mas es la misma cosa señor !"
"Não é não !"
Vamos passar o resto da vida explicando que era o mesmo doce de leite,
em embalagens diferentes mas não acho que consiguiremos convercer o Pintado.
E este que não me leve a mal, mas acho que o dilema se debruçava sobre a quantidade de doce.
Após a janta, restava saber quem iria ao casino. Para chamr o REMÌ.
(Ver dicas de portunhol TTKOS)
O Tarci estava tão cansado, que me negou uma carona até a cidade já  que eu queria comprar
uns badulaques: vinho, azeite de oliva e quem sabe lâminas de barbear, se fossem mais baratas que em Porto Alegre. Mas o Tarci deu para trás e por certo que não iria ao casino.
Eu também não fui, budget. O Araújo não se emociona com a coisa.
O Pintado e o Bins, raia um e dois para pegar o taxi..
E o Luiz disse, que como na noite anterior não iria. Estava muito cansado.
Na noite anterior, O Bins havia ficado supreendido com tal atitude.
Afinal, casino é casino. Declarou que o "Sapo já não e´ mesmo"
Mas depois de  tanta estrada é bem razoavel descansar.


Mas um segundo dia.
A coisa era séria O Luiz fez uma cirurgia ano passado e está  se aproximando da casa dos sessenta. .
O Pintado se enterneceu com um ar irônicamente preocupado. Ele  que já tinha passado por cirurugia semelhante e um pouco masi velho  que o Luiz e recentementee se tornou um herói dos casinos, declarou :


"É, tá certo o Bins. Eu não o que está acontecendo mas o Sapo já não é  mais o mesmo!"


<continua>


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Retrospectos das Carreiras dos EUA ne fim de semana...

Alguns pelo menos....


Destaque para o programa de Calder no  sábado, que tem o Grand Slam I. Incluindo quatro provas de grupo ( 3 retrospectos grátis linkados aqui) que fazem parte de um Pick4 só de clássicos.


Sabado


Calder Race Course: 6,7, 8(My Charmer H), 10 (What a Pleasure H) , 11( Tropical Turf H) , 12
Hollywood Park: 1, 5, 6, 78( Bayakoa H, GII), 9
Aqueduct Park:12, 3, 56, 7, 89,
Turfway Park: 7910, 11, 12


Domingo


Calder Race Course:128,
Hollywood Park :1, 2, 3, 5, 7,
Aqueduct Park 2
Turfway Park: 1, 24, 6, 7 ,8 ,9


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quinta-feira, 29 de novembro de 2007

A River Runs Through It....

"Nada é para sempre" é um filme muito bom de Robert Redford, ganhou o Oscar de melhor fotografia para Phillipe Rousselot. Baseado no livro cujo o nome é título deste post, escrito por Norman MacLean. O livro são três contos semi-autobiográficos  do autor . O primeiro conto, de cento e poucas páginas é o tal " A river runs throught it" que se alguém não teve melhor sorte de ter lido pode ter tido a boa sorte de ter visto o filme. Que como dizem lá em Bom Jesus: " Também é muito bom !"


Eu gosto muito livro porque é cheio de pesca e pescadores, o que torna ele desinteressante para muitosmase principalmente por que é escrito de forma belíssima  Muitos críticos os desprezam e muitos mais o veneram.


Nas fofocas que li na web dizia em algum era considerado barbada para o Prêmio Pulitzer, porque na época de seu lançamento recebeu indicação unânime da crítica. Mas como era por demais autobiográfico foi desqualificado  pela oranizaãodo prêmio como obra de ficção.


A beleza da história  fez que muitos cineastas por muito anos tentassem adquirir os direitos de MacLean.  Este sempre rejeitou as proposta pois considerava a história "um poema de amor a sua família" e não queria que uma adaptação cinematogárfica estragasse seu conteúdo.
Diz a lenda que William Hurt foi até Montana para convencer o autor.
Primeiro convidou-o para pescar mas como não tinha licença o velho professor disse que não pescaria com alguém que não tinha licença
Hurt voltou no outro dia, com licença, queria que MacLean o visse pescando, na esperança que suas habilidades contassem a favor. Ao fim do dia perguntou se ele não poderia interpretar seu irmão Paul.
E MacLean disse : " Olha, tu pesca bem mas não tão bem quanto Paul.".
Hurt indagou se ele poderia então ser Norman. E o escritor replicou : "Claro que você poderia interpretar Norman MacLean., Mas ele não tinha  80 anos na época em que passaram os eventos que eu conto na história.... "


Alguns anos depois em 1990  Robert Redford adquiriu os direitos. Foi o ano do falecimento do autor que talvez fizesse algumas objeções ao filme mas certamente ficaria feliz com a beleza como foi retrada a natureza de Montana, que ele tanto amou e como o filme tenta ressoar o poema de amor a sua familia.


Uma coisa que ele talvez viresse a desprezar no filme foram suas consequências. A pesca com mosca virou fabre yuppie e todos os rios secretos pescados por anos e anos com tranquilidade por velhos pescadores foram inundados por neófitos tentando capturar a magia de se pescar trutas com mosca seca (eu inclusive, mas eu sigo empedernido, enauqnto a maioria desistiu). Mas estas foram as más consequências.
Houveram as boas também.
A indústria explodiu que levou ao desenvolviemnto de novos materiais, de melhor qualidade e nos últimos anos mais baratos, uma vez  que a produção se tornou maior em escala. E ao invés de produtos artesanais feitos na montanhas do Colorado, no interior da Inglaterra e até mesmo na Patagônia Argentina ( nos bons tempos que  Roberto Saconni usinava carretilhas S.T.H. em San Martin). Hoje são produzidos na Asia materiais de excelente qualidade produzidos com usinagem guiada por CAD e varas de graphite boas pela metade do preço de  10 anos atrás.
Mesmo o mais rançoso pescador do rio  Battenkill  a de concordar que isto é uma boa consequência de "o filme", como costumam se referir com desprezo.


Li em algum review que considerava um novela média mas com um final que talvez fosse  o mais bem escrito na língua inglesa.


Uma injustiça pois é história é recheada de passagens belissímas. O único entrave e comunicar a não pescadores as passagens que se referem a pesca. O que o filme faz de forma visualmente  maravilhosa.
(E  o  que de bom se tirou disto)?


Mas o final é sem dúvida sensacional. A ponto que o filme termina citando ( em narração)  quase ipsis litteris os últimos parágrafos. Só posso  terminar este post do mesmo modo, perdoem a tradução:


"Agora quase todos aqueles que  eu amei a não entendi quando eu era  jovem estão mortos, mas eu ainda me aproximo deles.
Claro, agora eu sou muito velho para ser um bom  pescador,e agora  é claro eu costumo pescar as grande águas sozinho, apesar de alguns amigos pensarem que eu não deveria. Como muitos outros pescadores  no  oeste de Montana aonde os dias de verão são quase árticos em comprimento, eu geralmente não começo a pescar antes do frescor do entardecer. Então na meia-luz ártica do cânion, toda  existência  esvaece para um ser com a minha alma e memórias e os sons do rio Big Blackfoot e o ritmo de quatro tempos e a esperança que um peixe irá subir.
Eventualmente, todas coisas se fundem em uma, e um rio corre através. O rio foi lapidado pela grande inundação do mundo e corre sobre pedras que vieram das fundações do tempo. Em algumas das pedras estão as gotas de chuva eternas. Sob as pedras estão as palavras,  e algumas destas palavras são própias.
Eu sou  assombrado por águas."


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Nhoque da Sorte....

Como o diz um famoso jogador de poquer estadunidense, "Superstições dão azar."


Concordo plenamente. Por isso não sou supersticioso. Mas hoje é o dia 29. E eu comi nhoque porque como disse um famoso físico que não sei agora se foi AlbertEinstien ou Neils Bohr, indagado sobre a ferradura no batente da porta de sua casa. "Diz que funciona até para quem não acredita !"


Descobri googlando em algum lugar que tem a ver com São Pantaleão. Não o do" É mentira, Terta ?". Mas um santo italiano que foi acolhido por uma familia grande e pobre enquanto andava vestido de andarilho. E apesar das dificuldades eles dividiram sua massa com o sujeito sem saber que era. Couberam  sete gnocci para cada um. E quando ele se foi a familia encontrou dinheiro sob seus pratos de comida. Era dia 29 de dezembro. Por isso se tem o costume de comer nhoque nos dias de 29. Não se fazem mas milagres como esse do São Pantaleão. Os santos andam muito sovinas nos dias de hoje. E como  ninguém  quer saúde de qualquer modo acabam  as Igrejas Evangélicas avançando.
Como todo mundo é pouco cristão nesse mundo cristão. Um conto que deveria ensinar que a recompensa na caridade virou uma superstição de gula e ganância.


Devido ao caso de São Pantaleão diz se que se deve botar dinheiro sobre os pratos e comer sete pedaços de nhoque de pé.
Por isso que nunca funcionou comigo.


Mas um conhecido meu garante que funciona. Ele fez tudo certo. Mas não tendo dinheiro para por sob  seu prato. Botou então o cartão de crédito e um cheque em branco
Um dia depois recebeu um carta da operadora de cartão de crédito avisando que seu limite havia sido dobrado.
Ele ficou empolgado, e foi tirar um extrato no banco certo que São Pantaleão iria dobrar seu dinheiro em conta corrente já que botou o cheque em branco.
Como estava 500 conto  no negativo do cheque especial miraculosamente ficou com Mil reais no negativo !


Valei-me São Pantaleâo, que piada infame....


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terça-feira, 27 de novembro de 2007

Who watches the Watchmen....

Eu irei. Sem dúuvida.
Está sendo filmado finalmente  a versão cinematográfica de uma obra prima dos quadrinhos.
Watchmen, de Alan Moore e Dave Gibbons.


 
Foto do set de Watchmen. Rorschach vigia a cidade.


É  muito possível que muita gente esteja pensando: "hein ?"
Gibi virando filme de ação, grandes coisa.
Gibi , obra prima. Cai fora...


Estas pessoas  estarão cometendo um engano gigantesco. Watchmen é uma obra prima. A única "Graphic Novel"   a constar  na lista de 2005 da  revista Time dos 100 melhores romances (novels) de 1923 até o presente, escritos em  lingua inglesa. E a única  ganhar o prêmio Hugo, prêmio máximo americano para literatura de ficção cientifíca.
Já vi comentarem que era o Ulisses dos gibis.


Quando lancaram em 1988, eu era um devorador de gibis. Todos os dias eu atrevessava a Independencia na frente do Rosário pra ver se tinha saido algo novo. Ou ia até a praça da alfadega na banca Vera Cruz para ver se havia saiso algum gibi americano. Eu ia nos sebos procurar os antigos Superaventuras Marvel com ás histórias do Demolidor do Frank Miller.


Frank Miller foi quem levou os quadrinhos para um novo status. Gibis de super heróis de grande vendagem de alta qualidade e conteúdo mais adulto com o clássico "O Cavaleiro das Trevas". Foi quando eu comece a ler quadrinhos. Tinha ficado sabendo a respeito do Cavaleiro em uma matéria de página inteira na Ilustrada da Folha de São Paulo.Tinha que ser coisa boa.
Depois lancaram o Demolidor " A queda de Murdock" com desenhos de Dave Mazzuchelli, que eu reli um sem número de vezes.


Eu já havia buscado e lido nos sebos Monstro do Pântano do Alan Moore e Stephen Bissete. Que aliás foram relançados em uma edição encardenada e cara. Mas é muito bom.
Não sou muito do terror mas aquelas histórias eram de arrepiar.
Não existia internet naquela  época, acreditem nissso crianças, então as poucas noticias que se tinha sobre gibis diziam que a Abril iria lançar Watchman e que vendia que não quente nos Estados Unidos e era melhor coisa que ja tinha se escrito em gibi.
Era diferente de tudo que já havia se feito. Eram super heróis, mas só um tinha super poderes. Naquela  época ainda não havia se desfeito  União Soviética e o mundo era divido pela guerra fria e a ameaça  nuclear. Como seria se existissem super-herois no nosso mundo e não em Metropólis e como mudaria o rumo de nossa história.




Página inicial de Watchmen



O episódio em Rorschach,um dos super heróis, revelava  ao psiquiatra da cadeia como o personagem do vigilante se transformou na verdeira personalidade dele e que for fim sua mascara transformou em seu verdadeiro rosto era chocante pela violencia implitica e explícta. Seu conteúdo era chocante. Reli uma dezenas de vezes.

Toda a obra era fantástica.
O desfecho de uma história tão complexa é brilhante.
Havia mais citações e referências que eu poderia imaginar.
Olhem o verbete da wikipédia em inglês.


Não vou entar em detalhes, procure um edição e leia ou pesquise os links abaixo.


O filme vem por anos lutando para ser feito. Quando Batman foi feito no fim da decada de 80 se tentou. Alan Moore não qui fazer o roteiro (ele não gostou de V de Vingança, parce meio avesso em ver suas obras virarem filme) e daí foi uma luta sem fim de idas e voltas.  Até que agora o sucesso de Sin City e 300, baseados na obra de Frank Miller e o sucesso dos filmes da Marvel, criaram  o clima ideal para se fazer a transposição.


O diretor do filme Zack Snyder  é o mesmo de 300 e  pelas entrevistas dele se espera um filme muito parecido ao Gibi . O que  e é bom. Umas das coisa que atrapalhavam a adaptação era o fato que não existe mais URSS. Mas as declarações era que seria um filme de "época". Sem tentar adaptar ao novo contexto e se mantendo fiel ao original.


Além disso computação gráfica permite que qualqer coisa seja feita até mesmo castelos de cristal em marte. ( Só lendo o gibi  para entender).


O filme, que torço que seja excelente,   não será tão bom quanto é a Graphic Novel.


O conteúdo extra história que Alan  Moore criou não pode ser totalmente captado.
Como os Contos do Cargueiro Negro, um gibi lido por um dos personagens de Watchmen, cuja a história se mescla a história principal.
As biografias e anexos  especiais sobre os personagens , as citações e até os simbolismos mais complexos.
Até mesmo o estilo cinematográfico de Dave Gibbons. Aonde os desenhos muitas vezes seguem enquadramentos e se sequencias de plano único como se fossem um filme.
Tudo isto  pode até ser transposto parcialmente para o filme.
E no entanto mesmo que não ocorresem as óbvias economias que serão feitas no roteiro por causa de tempo seria impossível ter toda complexidade e detalhes que tem o gibi.
Tudo que  fazia da obra além de inovadora uma obra de arte.
O desenrolar da história principal e como todos os subplots sendo levados a um fim genial (caracteristica das obra de Moore).
A diagramação do episódio "Espantosa Simetria" que é  simétrica do inicio e do fim para o meio, como um palíndromo. Isto não pode ser captado em filme.


O fato que o total do gibi ser maior que a soma de suas as partes.
Isto não pode ser captados em um filme.


Mas com sorte será um excelente filme baseado em um obra prima da literatura, que por um acaso é uma história em quadrinhos.


Watchmen na Wikipedia emi inglês e português. E o verbete do filme.


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segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Lançamento do Livro sobre a Continental...



Quinta-feira, dia 19. Na livraria Cultura.
Como já havia falado no post no dia do Aniversário do Judeu.
Mas vale a pena ir no site.
Para quem não é do tempo da Rádio Continental...

Aquela que anunciava que não tocava Roberto Carlos... Leia mais!

Sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra...




Dois anos da batalha dos aflitos.


Vinte e seis de novembro entrou pro calendário tricolor. Junto  com as conquistas nacionais , da libertadores e do mundial.


E que devemos, pelo menos, erguer um brinde a memória daqueles guerreiros.


 Ou fazer uma janta todo os anos como a do campeonato farroupilha.


Titulos todos podem  conquistar.


 Imortalidade é só para  Gremistas. 


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Esquina- Vamonos a pescar....



Finalmente... Três talvez quatro anos depois eu poderia pescar um dourado. El Tigre. O Rei dos Rios.


Uma coisa que não contei no post anterior. Logo que chegamos a Cabaña del Soñador demorou um pouco para sermos atentidos. Não havia ninguém do pessoal da gerência naquele instatnte
Certamente não nos esperavam tão cedo !
Então fomos dar um olhada nas lanchas junto ao ancoradouro. Umas lanchas grandes de fibra de vidro. Marca Orca. Tem  uma cabine na proa. E para complementar um "toldo" extra em fibra de vidro complementando a cabine. Todas com propulsão Yamaha 90 h.p. em motores de popa que pareciam  ser novos. E nenhum acento para os tripulantes à vista, a não ser um recosto de fibra junto a borda da popa.
O sentimento desta turma é, via de regra, de pessimismo.


Então se ouve frases do estilo:.
"Se eu tiver que ir sentado aí vou me fuder, vai estourar as minhas costas"!
O Tarci que apesar de ter errado o caminho já tinha pescado lá disse que se usava umas cadeiras de praia no deck.
"Cadeira de praia. Im-pô-ssíiivel...."
Por certo haveria sombra.
Achei a principio os motores subdimensionados  para as lanchas. Mas estou muito influenciado pelos 'bass boats" de alguns amigos meus da ARPIA. E é claro toda aquela cabine, além de peso extra significa  grande arrasto aerodinâmico. O que me preocupava era um explosão de consumo se a pesca nos levasse a ponto mais distantes. Um pescador (irei omitir nomes em certas passagens para evitar constragimentos ) declarou que certamente que o consumo não seria o problema pois a pousada  fora indicado por um "baita dum pão duro"!
Mas desempenho, significa tempo de deslocamento e, de novo, se a pesca los levasse para rios mais longícuos como  El Toro ou San Antonio poderia significar uma hora ou duas de pesca perdidos.


Na janta ficamos sabendo atráves do pessoal que chegara de manhã que a pesca não estava muito prolífica.


Então acordamos, tomamos café da manhã e fomos pescar. Escovei os dentes com os dedos pois não havia levado a escova de dente.  Normal. Incrivel seria  escovasse com os dedos do pé. Aí ia arrajnar emprego no Cirque de Soleil, no show Cochon.


Vamonos a pescar.


 Nos apresenatmos aos guias de pesca. Que no Brasil chamamos de piloteros, que francamente é um pouco desmerecedor do trabalho que estes rapazes fazem. Logo que começei a ir a Esquina eles pareciam rejeitar o nome, mas  a acabou  pegando devido ao grande afluxo de brasileiros.

O grupo do Papamovel iria ser guiado pelo Guillermo, que também é chamado de Sapo. O Papamovel então tava virado  num zoologíco, disse alguém da nossa turma. Já que tinhas dois sapos, um pintado e uma marreca.
O habito de dormir na cabine e o seu suave roncar acabou gerando a especulação de um "downgrade"  dentro dos peixes de couro, talvez melhor que pintado fosse 'armado'.

Nossa turma, que o comportamento oscilava entre os Três Patetas sem tapas e marteladas na cabeça e nos melhores momentos  um bom "sketch" dos Irmãos Marx  sem nenhum mudo, muito pelo contrário. Mas com bastante mímica, especialmente para caracterizar raros xingamentos não verbais (xingamos muito, raras vezes não verbalizamos)  e ajudar o portunhol na comunicação com o guia.
Garoto Enchaqueca da Mtv vem a lembrança para descrever o humor dos participantes.
Buenas os "Migraine boys" iam pescar com Macchi. Um sujeito que por sorte, mostrou ter bom humor, paciência e esportiva para nos aguentar. Caracteristica fundamental para a função dele mas ele  participou bem do humor do grupo.

O dia estava fabuloso. Previsão do tempo indicava o  risco mínimo de chuva mas muitas  nuvens.
Não foi o caso. Nada de nuvens e havia pouco vento.Condições ideais para pescar o Paranazão.

Aì o pessoal encrenca. Nós não gostamos muito de pescar o Grande Rio. Simplesmente porque é muito grande e muito profundo e a pesca é mais tediosa. Tem que ser ter a esperança de passar  junto a um buraco e engatar um peixe, durante 10 horas de pescaria não tem muita ação.
A contra partida é que em tamanha água é habitada por animais  que não se sentem confortáveis em meros riozinhoss. Os maiores peixes são tirados no Paranazão. Dourados de mais de quinze kilos, pintados de mais trinta, raias de mais de cem. 
A nossa turma gosta  mais de ação, prefere joagr omaha  por centavos do que biriba por milhões. Gostamos de pegar uma dezena de peixes menores e ocasionalmente um de medida e se divertir o dia inteiro do que passar o dia inteiro tendo um única chance a um troféu. diz se que o peixe é de medida se ele tem o tamanho minimo permitido por lei para ser abatido. Na Argentina as medidas são mais rigorosas  que a nossas, exemplo que deveriamos seguir.
É claro que governo sem dinheiro tem fiscalização proecária. Mas de modo geral,  a mentalidade dos pescadores que vão a Esquina, a titude dos pescadores brasileiros é muito pior que a dos Argentinos em relação a cotas e medidas
Nossa turma é do bem.  Compramos sempre a licença, e levamos peixes legais. Infelizmente, algyns tiveram que aprender  a lição domodo errado. Mas hoje todo mundo sabe o certo. Um dourado por pessoa  acima de 70cm e um surubi de mais de 80cm.

Não queiramos pescar no Paraná.
Quem sabe irmos ao Toro. Tá muito baixo.
E o Corrientes. Não tá dando para subir.
Nos riachos do El Aguaraz. Muita palometa.

Então fomos pro Paranazão. Temos que confiar no guia.

Pela manhã até tivemos algumas ações, quatro ou cinco. O que é razoavel para o tipo de pesca que estavamos fazendo. Estavamos de rodada, de camalote no Parazão. O O Guia pindurou uma especie de peso para retardar a nossa decida do rio e ai seguimos  a correnteza com as linhas na água coma esperança que cobrindo grande aréa alguma isca encontre algum peixe
Por vezes, aonde era possível, Macchi poitava a lancha para tentarmos com mais tempo um lugar mais promissor.

Mas estavamos com a mão ruim. O que não é incomum no primeiro dia. Para mim então  que fazia alguns anos que não pescava era pior. Havia perdido já uma ferrada quando passamos  perto de um  poço bem profundo...
O pessoal a gente ia pescando e o Araujo reclamando....
" Camalote é uma bosta que não sente o peixe beliscar e que pega muita tranqueirae eu não gosto magrão..."

Eu sentia a minha linha muito pesada. Não conseguia recolher. Podia ser enrosco e esperei. Pois não estava em um modo muito ativo. Estava esperando a hora de ir embora do pesqueiro para retirar. Não queria atrapalhar a pescaria dos outros.

"Vamos cambiar de sitio", disse o Macchi
"OK, mas  acho que a minha linha está engatada". Respondi.
O Macchi pegou o caniço deu uma mexida, e ficou agitado. Era "pesca'o", "seguro que si"...

Ergueu a poita e fomos mais para perto do peixe por que era muita distância para lidar com o peixe. Consegui dar uma recolhida. Poderia ser um raia, pela indolência, razão que não gosto muito de pescá-las.
Mais uma ação de vara e vem a superfície um rebojo. Por certo que era peixe. Por certo que não era raia. Provavelmente  um pintado e grande.

O desgraçado disparou por baixo do barco e tivemos o momento tenso de passar a linha pro trás do motor que a hélice pode cortar a linha. Superado isto o peixe começou a tomar linha. Mas não de forma uniforme. O que me preocupava. O freio não estava funcionado bem, aparentemente. Verifiquei a linha e o freio (um erro com um peixe daquele tamanho) . Tudo certo uma corrida, o peixe puxou a linha de forma seca e arrebentou.

A decepção é gigante. Especialmente porque recai em falha humana e o que realmente interessa, minha.

Macchi contou pelo rádio  a saga do monstro que escapou.

O Guillermo respondeu dizendo que tinha um sujeito no barco dele que mandou dizer que era toco...

(continua)

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sábado, 24 de novembro de 2007

Preguiça, corridas de cavalos e os "mais cem metros..."

Alguns compromissos fora de rotina e os motivos mencionados no título fizeram que eu tenha perdido o pique no meus posts no fim de semana.
Fui no Turff nos últimos dias para ver as corridas dos E.U.A que estão bem recheadas.
E a preguiça é consequência de umas noites de sono meio desastradas..
O que cotidiano de quem tem que dormir tarde e vive numa cidade barulhenta.
Sem falar no telefone que infelizmente não posso desligar....


Então escrevo  para dar um alô....
BTW.


Storm Marcopolo correu  carreira em  1000 metros que é a distãncia apropiada   mas na grama, que  não sei se era o melhor pra ele.A adaptação constuma ser lenta de animais  sul-americanos. Seus treinos seguem impressionantes entao era favorito de novo. Mas achava ruim a carreira . Ficou  para trás no pulo e teve que esperar uma brecha para um atropelada. Chegou correndo bastante. Não me lembro de ver corridas em Churchill Downs corridas em 1000m na areia.
O que pode ser um dilema, no entanto na acho que da próxima não escapa.


Em Churchill Downs, na sexta , entre os clássicos, alguns fatos notáveis.
Olhei rapidamente os retrospectos do oitavo páreo. Tinha dois favoritos na pedra Dr. Pleasure e Tap Dancing Mauk. Eu não gostava de modo geral da carreira pro primeiro. Eu achava que ia ter muito trem de carreira que ia ser ruim ainda mais saindo na raia 12. O outro bicho parecia ser legitimo em uma atropelada. O páreo era  de turma com claiming opcional (allowance optional claiming)  e um bicho me chamou atenção. Alpha Capo, montado por Calvin Borel, treinado pelo pai dele, Cecil. Largando na raia 2. Perto da amada cerca de Borel.  E tinha resultados e numeros expressivos na turma e apesar de ter entrado segundo em turma pior na última, o que na verdade contava por um preço elevado. Ao invés de eu WPS (vencedor -place-show) resolvi investir fabulosos DOIS REAL na exata 6-2. Tap Dancing Mauk. E não joguei a invertida.


Largaram e Alpha Capo largou vivaz  e brigando na ponta em um trem de carreira honesto. Achei que ia explodir. Mas seguia com muita ação na entrada da reta,  Grudado na cerca, em um trabalho fabuloso de Calvin Borel de corrigir o percurso do bicho. E na reta, mesmo já tirando vantagem e podendo se dar ao luxo de sair um pouco para fora, vinha em linha reta a meio metro cerca. Como se fosse o trilho de um trem.  Ganhou por seis corpos e obviamente Tap Dancing Mauk, com um percurso perdulário chegou aos trancos para fazer a dupla.


A exata que eu não joguei, porque sempre que eu não inverto dá a invertida, pagou 60 pra 1.  A história da minha vida.


E o melhor páreo de dia o Clark Handicap. De alguma forma me  surpeendeu. A.P.Arrow vinha de atuações erráticas e Todd Pletcher, que parece ter superado a má fase. Deixou o bicho no ponto desta feita. Eu torcia por Brass Hat que sabia que ia correr muito. Pareciam saber que eram as forças do páreo, mesmo pagando pule altas. Sairam duelando desde o inicio, esperaram o colapso do trem de carreira e avancaçaram sobre a reta duelando pela ponta. Brass Hat chegou a ter a vantagem mas A.P. Arrow lutou de volta e buscou a vitória por três quartos de corpo. Istan , o favorito, seguiu as dupla da frente e mostrou certa ação na curva, que fez muito aberta e cansou. Diamond Stripes tomou um chambão, ficou para trás, chegou correndo muito e pescou um terceiro,  faltou melhor sorte.


O Citation Handicap em Santa Anita foi  vencido por Lang Field em uma carreira bonita. Silent Name correndo de top-weight  foi para frente e acabou cansando na reta após disputa com eventual vencedor. Zann, o favorito, ficou muito para trás e negociou bem o tráfego para atropelar com consistencia, mas meio tarde. Lang Field a 18-1 levou a prova de grupo I.


Para Zann, faltaram os proverbiais  "mais cem metros" que falam os pradistas.
"Mais cem metros e (o bicho que atropelava) passava por cima"!
Pensando bem é aquele pensamento paradoxal que todo o apostador que perde se agarra para validar as suas escolhas.
Todos sabiam da distância que seria percorrida de antemão. Se perdeu por ponta de focinho, porque cansou e outro atropelou ou porque não deu tempo e mesmo vindo com grande "ação".
Não faz diferença, perdeu.
Se alguma coisa poderia ter sido diferente, não seria a distância que era uma coisa que não poderia mudar.
Curiosamente, em vários aspectos do cotidiano, eu vejo muitts pessoas , eu inclusive, se agarrando ao "quase deu certo" e tendo dificuldade para ir adiante, o  famoso "get over it" dos americanos.


Zann não chegou a tempo, talvez  se não tivesse ficado tanto para trás tivesse chegado a tempo e se tivesse invertido a exata tinha acertado um pule alta e tantas outra coisas que não deram certo em nossas vidas e que não podemos mudar...
Get over it !
E passemos a estudar as próximas carreiras !


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quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Retrospectos grátis E.U.A. De sábado e domingo...

Continua o festival de Thanksgiving....


 Ainda nem vi direito. Vários clássicos


Midnight Lute no Cigar Mile.
Nobiz Like Shobiz no Hollywood Derby.
Cool Coal Man no Kentucky Jockey Club.


Loucura, loucura...


Sábado.
Aqueduct 1, 2, 3, 5 (Discovery H.) , 6(Demoiselle St.) , 7(Remsen Stakes),  8( Hill'nDale Cigar Mile), 9
Churchill Downs : 1, 2, 345, 6, 78 (Grand Canion H.), 9( Golde Rod Stakes), 10, 11 ( Kentucky Jockey Club St.), 12
Hollywood Park: 3, 4,   5(Miesque Stakes),  6, 8 ,9(Hollywood Turf Express St)
Calder Race Course :3, 9, 10


Domingo
Hollywood Park:  2, 4, 5( Matriarch Stakes G1),  6 ,7, 8(Hollywood Derby) ,  9, 10
Calder Race Course: 12( Pass the Line Stakes), 4 , 6,


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Enfim a Salada Lionesa, versão do Cozinheiro Preguiçoso


O Cozinheiro Preguiçoso ficou devendo está por tanto tempo porque é preguiçoso, por certo.
Na verdade ele estava esperando pra achar alfaces "frizzy" que são  perfeitas para salada  lionesa.  Paras maiores informaçãoes leia o post  anterior sobre esta "dilíssia".
Aqui vai com fazer em microondas para economizar tempo.
A alface no gelo, antes de mais nada.
Dai cobre o bacon, comprado já picado por certo, entre guardanapos ou papel toalha e bota um minuto no "micro". O tempo de microondas depende da potência do aparelho que podem  variar. Pro bacon uso a regra da pipoca. Quando diminuir o intervalos entre "espocar" está pronto.
Os  croutons deveria ser comprado pronto  mas tendo esquecido de comprar, o   Cozinheiro Preguiçoso teve que tostar um fatia de pão em um frigideira revestida de Teflon e depois teve que cortar em cubos .Meu Deus!  São dois minutos que ele nunca se perdoará ter perdido.
O Vinagrete é a combinação de uma colher de chá de mostarda, com um colher de chá de vinagre e  umas cinco vezes este volume em azeite de oliva extra virgem. Mas o olhos e a língua é quem guiam o C.P. que considera medidas muito trabalhosas.
E finalmente o ovo pochê feito em menos de dois minutos no  micro.
Pegue o velho potinho de sobremesa de duralex de guerra ou outro de volume equivalente que vá ao microondas. Bote água o suficente para cobrir o ovo, meia xícara quiçá. E aqueça por um minuto.
À água quase fervente acresente um pouco de vinagre (1 ou 2  colher de chá)  e o ovo.
Cubra
Mais 30 segundos de micro e desligue.
Dependo da potência do aparelho e do ponto desejado. Pode se deixar mais alguns segundos ou esperar o ponto desejado com o micro já desligado e o ovo ainda na água. 


Junte a alface, o bacon e o pão no prato. Tempere como vinagrete. E  enfeite com ovo.


Voilá. Salade Lionnaise, versão C.P.





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quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Feriado de ação de graças...(American Way) ( Atualizado Sexta Aqueduct)

Thanksgiving é um negócio gigante nos EUA.  Funciona como um pré-Natal, sem presentes (que pode ser comprados nas megas liquidações que seguem o feriado).


Comemora o dia em que os 'indios', os nativos americanos, deram uma mão pros peregrinos que estavam colonizando o novo mundo e morrendo de fome.
Os indios levaram um peru. Os peregrinos ficaram agradecidos, agradececeram Deus, aos selvagens e de lá prosperou uma  nação. Os indios se ferraram.


Teoria do Caos, baby ! Uma borboleta bate as asas  vira furacão no outro lado do mundo. Dá um peru (a ave, please) prum bando de manés e eles se transformam em uma nação que destroi a tua etnia e cultura.


A vingança dos nativos americanos são os cassinos que tomam a grana dos manés e o governo americano não vê um pila e a própia celebração das ações de graça.


É o feriado em que maior número de pessoas viajam para celebrar com suas familias. Fora a choradeira deste anos em relação ao preço da gasolina. (queria ver se ele pagassem o que nós pagamos com o tanto que ganhamos).
O que costuma acontecer no Thanksgiving é que parentes que não se gostam muito se reunem, comem pra caralho, bebem e lavam roupa suja familiar. Depois de  agradecer pelas benesses do ano que passou, antes de trinchar o pobre peru, enchem a cara renovam os odios recíprocos  até o próximo ano.
Razão pela qual a liga americana  de futebol americano passa alguns  jogos na quinta-feira ao invés dos domingos. Para evitar que cunhados bêbados se envolvam em tiroteios. A paz é garantida porque os homens da casa se sentam na sala vendo futebol , aumentandosuas dívidas com seu bookmakers e falando dos melhores momentos dos seus adultérios enquanto as esposas discutem os melhores momentos de seus adultérios e preparam-se para atacar as liquidações do fim de semana.


As liquidações de Thanksgiving são incriveis. Tudo vendido  por preços muitos bons. A mente perversa do capitalismo americano criou datas como o dias dos namorados, dos pais e da mães para  ganhar dinheiro com a venda de presentes. A economia americana é  baseada mais do que outro fator em consumo interno. O consumo dos americano é que faz  a roda girar lá. Tem petróleo, indústria, agricultura. Mas quando  o índice de confiança do consumidor cai, os corretores  de wall street começam   pregar as janelas para evitar que o pessoal se atire.
As liquidações Thanksgiving, até pela proximidade de Natal, são de fato um indicador econômico. A crise do mercado de emprestimos sub-prime  deve ter impacto sobre o consumo e a ameaça de recessão certamente provocará um ação do Fed sobre os juros americanos e consequentemente aqui. Algo  como: consumo cai, juros baixam lá, segue entrando dólares aqui para se aproveitar do nosso mercado.
A Bovespa deve seguir quente e o dolár frio.(Teoria do Caos , baby)!


Tanto estresse envolvida na vida americana nop Thanksgiving que a coisa mais saudável a fazer no feriado de Ação de Graças é ir ver os cavalinhos correr.
Durante o feriado correm vários clássicos  relevantes que conforme eu conseguir destrinchar os retrospectos e links vou publicando.


Destaques pro festival na grama em Hollywood Park. Com o Citation na sexta e Hollywood Derby no domingo, com Barclay Tagg tentando o bicampeonato agora com Nobiz Like Shobiz apos ter ganho ano passado com Showing Up. O Clark Handicap é um dos páreos mais fortes do fim de ano para a  Handicap Division pós-Breeders Cup.
Tem as carreiras da Japan Cup no fim de semana mas não achei a programação da NHK do fim de semana para ver se vou acordar na madruga pra ver os cavalinhos. Este ano eu vi as primeiras provas da triplice coroa.
Não entendi chongas mas é incrivel de qualquer modo, vale pena gravar se for passar.
Além disso vale a pena notar o segundo tiro de Storm Marcopolo na gringolândia, sexta, 10 páreo de Churchill Downs. E The Leopard voltando depois não corrido bem no Juvenile Turf na grama pesada de Monmoth. Correrá no asfalto de Hollywood Park. Quinto páreo de sexta.


Linques:


Quinta-feira
Aqueduct :13, 4, 5, 6, 7, 8(Fall Highweight S.),
Hollywood Park: 1, 2, 3, 567(Hollywood Prevue Stakes),
Churchill Downs:1, 2, 34, 58,   9, 1011( Falls City Handicap) , 12
Calder Race Horse  4, : 6, 8,


Sexta feira


Aqueduct: 18(Top Flight Handicap),
Hollywood Park :34, 5( Generous Stakes)6 , 9 ( Citation Handicap G1)10
Churchill Downs :12, 34, 6, 7, 89, 10 ( River City H.), 11(Clark Handicap GII) , 12
Calder Race Course :2,   4, 5, 67, 9, 12


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segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Esquina - On the Road...

Rapaz. Não foi nada fácil.
Acordar antes das cinco da manhã tendo ido dormir ás passado das três. O nível de desorientação era máximo depois que tocou o telefone.  Nem sei como me vesti e me lembrei de pegar  a "necessaire", esqueci da escova de dentes, mas lembrei dos energéticos.
Nao não poderia esquecer de todos os remédios necessários pra encarar uma pescaria.
Hipocondria ? Nada disso.



 Sabedoria duramente adquirida em pescarias anteriores. Mesmo sendo Esquina uma cidade com toda a infra-estrutura de farmácias e o preço lá de alguns produtos serem bem mais barato. Eu não iria dar sopa pro azar.
Repelente, antialérgico e pomada anti-histamínica fazem parte do  básico para mim.  Já tive experiências muito desagradáveis com os mosquitinho  "pórvinha"  de Esquina. Outros ingredientes básicos: bloqueador solar porque mesmo no inverno e em dias nublados motivos ficar  exposto ao sol o dia inteiro é dureza. Pomada de Cataflam porque o indio vai ficando véio e vai aparecendo as bichera.  Band Aid,  dipirona e o indispensável kit de anti-ácidos diversos. E é sempre recomendavel levar Engov e Imosec.


Levantei  e botei a primeira camiseta que tinha no armário, e fui de Porto Alegre a Esquina coma polpa da pança escapando por baixo dos pano. Tentava disfarçar mas na primeira parada, café da manhã, o Araújo percebeu. Então imagina o charme.
Em compensação para coçar o bacon é o modelo ideal.


E a claro a minha indefectivel calça de pescaria de tecido leve, daquelas que se transformam em shorts. Fora uma calça de abrigo que acabou sendo inutil porque estava calor foram as unicas calças copridas que eu levei. Levei um short, mas por causa dos mosquitos acabo sempre usando calças compridas.  Comprei esta calça à  alguns anos quando a ARPIA estava fazendo um uniforme. São excelentes pode ser usadas no rio ou em um evento social. Mas agora remendadas e rotas e com o velcro se desmanchando, clamam por justa aposentadoria.
Mas eu estava indo pescar e não à um desfile de moda.
Algo bastante perceptível pela camiseta que eu estava vestindo.


Eu estava preocupado com a estrada. Não queria dirigir porque realmente não teria condições.


A minha primeira pergunta pro Luiz era saber se ele tinha dormindo bem. Não ! Era para ter dormido cedo e não conseguiu. Foi dormir e acordou três ou quatro horas depois e não dormiu mais
E dai já era hora de levantar mesmo.
Porque precisa de um hora pra ficar pronto para sair.
Sabe como é, café, banho e as obrigações. metabólicas.
Na verdade a ordem lógica e eu não estou contando nenhum segredo nem tocando em algum tabú é: café, obrigações metabólicas e depois o banho. Algumas pessoas escovam os dentes.
A razão para tal que pessoas que preciam ficar longe de casa ou de um banheiro confiável por um período prolongado precisam garantir que não irão correr riscos desnecessários. O café é usado como cataliasador da reação o intestinal, já que várias pessoas tem o dito intestino preguiçoso (o meu , muito antes pelo contrário) e fazem uso de café, um copo d'água, uma caminhadinha pela sala, um cigarro ( prática caindo em desuso) e o jornal.
E ai resolvem a segunda parte.
O que acaba levando ao banho. É saudavel tomar de manhã cedo, ajuda a despertar e tudo mais. Mas se toma por causa do suador que é sequela da etapa anterior. No inverno é um tarefa complicada.


Eu fui  acordado quando ele ligou que estava saindo. Devia ter dormido de uniforme, que nem eu fazia nos tempos de Escola Uruguai.


Fomos indo para pegar o Bins e eu perguntei se tava tudo bem para ele dirigir nesta situação. Ele disse que não tinha problema porque o Bins é um cara meio razinza que adora implicar com ele. Ficaria falando que ele  era barbeiro, que ele não poderia  fazer isso e aquilo. Francamente, palpite quando se está dirigindo e assando churrasco são das coisas mais irritantes que existem.
O plano era se irritar com "corneta" e passar a direção para ele assim que possível.


Passamos para pegar o Bins noite escura. Eu completamente desorientado. Comprimentos  de prache e a pergunta . "Dormiu bem !"
"Não . Não consigo mais dormir depois da aposentadoria. Fico jogando poquer online até as três da manhã todo so dias!"


Teriamos que contar com cafeína e adrenalina.


E  mal passou a ponte do Guaíba e o Bins começou a cornetear.


Obviamente  quie as cinco e meia da matina as estradas não tem muito movimento. Então iamos bem apesar da escuridão.


O plano era encontrar o resto do pessoal no caminho.  Eles já haviam pego o Araújo e tinha vantagem consideravel mas não seria problema. Logo deveriamos alcançá-los, pelas  contas do Luiz, já que o Tarci dirigiria a caminhonete do Pintado e era tido com uma lesma.


Que nada. Cem, duzentos kilometros, toca celular e eles na frente. Nos iámos em boa  balada. Logo ou eles estavam mentindo e nos já haviamos passado eles ou pior..
O Tarci havia  enlouquecido.
O Luiz estava pasmo.
O segredo da agressividade do volante do Tarci era que o Pintado estava dirigindo. E eles sabiam que isto ia nos (o Luiz) deixar confusos. Era  uma pegadinha.
Eu havia esquecido. A idade mental regride a pré-adolescência sempre que uma turma sai em uma pescaria. E o incrível é que funciona.


Paramos pro cafe da manhã. Ênfase na palavra café. Pude verificar se as minhas mochilas estavam na caminhonete e ficar tranquilo em relação aos meus apetrechos.


A estrada até Uruguaiana estava extermamante tranquila. Pouco movimento. Espera mais caminhões mas realmente as coisas não andam muito bem economicamente no sentido Porto Alegre-Corrientes então!


Chegamos passados do meio-dia na fronteira. Se faz tudo do lado argentino agora. Serviços unificados. E simplificados. Foi só preenceher a imigração e a mostrar a carta verde para tocar para Esquina. Na sala da Receita Federal Brasileira Muita gasolina em garrafs pet, vinhos  e garrafas de litro de  Budweiser argentina.


 Almoçamos razoalvente bem no posto Shell na estrada que sai de Libres. Bifes de Chorizo, papas fritas, arroz e huevos. Na retranca para não fazer bobagem. Não era  o melhor bife de chorizo do mundo mas tava bom e como diz o Pintado.
" - Aqui na argentina  o pessoal não sabe fazer arroz !".
Ainda me supreende e é sempre verdade. O único pais do mundo em que as pessoas não conseguem ler as instruções no verso do pacote e cozinhar um arroz decente.


A estrada para Esquina como previsto era de boa qualidade. Não esta perfeita mas perto da média das nossas é o Indianapolis Motor Speedway.. Os únicos incovenientes é as paradas da Caminera Corretina. Mas daí se "alcanza"  uns biscoitos e uns chocolates e eles param de te enrolar no posto e não fazem vistorias atrás de mortalhas e cambões ou  alguns quesitos imaginários.


Estrada  plana  e vazia.  Tranquilidade total. Em um carro bom se tem muito conforto, e acaba não sendo   caro porque, por enquanto, a gasolina é bem mais barata na Argentina e se viajando de dia aproveita muito mais a estrada. O  que não se faz na madrugada adentro em um  ônibus. Aonde tu faz qualquer coisa para se distrair.
Bebe, joga carta, ve um video, tenta dormir. Em geral em vão. Tem o pessoal do Dormonid, mas até isso pode desandar...


A única parte ruim de ir dirigindo é que recomendavel viajar de dia e significa reservar mais um ou outro dia além dos dias de pesca.


A paisagem é bonita mas não é particularmente espetacular.  A região que fica a sul dos Esteros do Iberá, Alternaram  o campos aonde pastam  ovinos e bovinos, com alagados, algumas árvores esparças e de vez em quando um "reflorestamento" (o cara que inventou este termo para  justificar plantação de pinus deveria ser preso). Passamos por um  riozinho espetacular que eu não conhecia. O Miriñay, nasce nos Esteros a sul da estrutura do Iberá e escoa pro rio Uruguai.  Então tem aquela cor maravilhosa do Corriente. Deve ser piscoso, é pequeno e meio fora de mão naquela região . É mais comumente pescado na região de Monte Caseros. Perto da triplice fronteira.


Outra reliquia da beira da estrada é a zona de peregrinação ao Gauchito Gil , perto de Mercedes. um santo local  Cheio de gente lá. Pouca infra estrutura, muita produção de lixo.Além do comércio típico : velas e santinhos. Facas, alpargatas e outros itens gauchescos e obviamente c.d.'s pirateados.
O Gauchito Gil  não é um santo abraçado pela igreja católica mas o povo do local o abraça totalmente. Mas neste quesito sou mais a Beata Laura Vicuña, santa milagreira de Junin de Los Andes. Gosto mais de  pescar trutas.


Passando Mercedes tem a entrada para os Esteros del Iberá. Lá tem a  Pousada do Rincon del Diablo. Um  dos melhores lugares do mundo para se pescar dourado. Pode se pescar o Iberá. Pena que a diária é de US$250. A desvalorização do peso não teve efeito lá uma vez que os americanso seguem indo lá em boa quantidade.
A ironia é que e bem frente a entrada da estrada fica outro o posto da Caminera. Lá se foi mais chocolate. Mas um gringo  poderia ser mais generoso.


Chegamos na Cabaña del Soñador era dia ainda. Ganhamos um hora de sol já que nãos fazem horário de verão na Argentina.
Depois que o Tarci. Nosso guia na chegada,que ele já tinha se hospedado lá  errou a local da entrada  por uns vinte metros e parou para perguntar aonde era.  Pudemos, após termos nos deitado deviadamente na cabeça do Taeci, nose instalar e se preparar para pesca.
Limpar um outro molinete, trocar uma linha..  No caso eu por ser o "in house specialist' fazia isto enquanto os outros tomavam chimarrão. Mas a linha da minha carretilha  eu não troquei. Parecia em boa estado, o Pastel tinha trocado na última pescaria e eu tava em tight budget. Fumar um charuto.
Tomar um bom banho. Cada cabana tem um boiler. Os quartos tinham boas camas e ar condicionado e tv a cabo, com o sinal da Globo inclusive
Em cada cabana fica um um freezer. O que é excelente. Cada turma adminstra o seu pescado e dá pra gelar as bebidas. A sala de estar é acanhada  com uma mesinha e banquinhos de palha. Ficam juntos ao freezer.O banheiro é o ponto fraco. Porque não tem box fechado e faz molhaçada, não da para curtir o "banhão a fusel'. Mas tem bidê, sempre útil.
O ponto alto ficou para a comida que é boa e em especial a carne apesar da celeuma do sorvete com doce de leite que vou contar na próxima por que senão não vou chegar na pescaria nunca. E as lanchas são muito confortaveis que é aonde afinal passamos mais tempo.


 O pessoal vai voltar lá na próxima vez.


Os mais emperdernidos se tocaram ao Casino. Os demais ficaram para descansar depois da viagem. Fui atacado de cara pelos mosquitos. Liguei o split á mil. Me passei o fantástico repelente Autan Stick, que a minha tinha Maita me traz da Inglaterra. Não escorrre e não pega nas mãos e é seco para se passar nas roupas. Tem aloe vera, não é agressivo a pele e cheira bem.  Altamente recomendado.


Eu apesar dos energéticos não tinha mais condições para nada, tomei um anti-alérgico e  me atirei na cama. Ainda bem que todo mundo ronca..


<continua>


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domingo, 18 de novembro de 2007

Brasileirinho

Vi o documentário Brasileirnho semana passada. É sobre o chorinho.
Percorre a história do choro de forma light, não um dos daqueles documentários tipo  Ken Burns (Baseball, Jazz) . E recheia  a parte documental com o que mais importante, o talento dos artistas brasileiros.
Varias interpretações fantásticas.
O  Trio Madeira Brasil  abre arrasando em um show no Teatro Municipal de Niteroi ( palco do dvd da Teresa Cristina).
E a parte mais cool é o Yamandu Costa sendo acompanhado pelo publico em um grande momento para Carinhoso.









No entanto, Yamandu dublado é dose !




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Trote, passo e galope..




Nunca tinha visto em vídeo, só por fotos. Corridas de trote com os jóqueis montados ao invés de em charretes.
No entanto da foto que  eu me lembro de um livro francês o cavaleiro ia sentado. Mas aqui ele vem  com estribos curtos, de "banquinho'.
Sempre achei que trote é que era o tédio em quatro patas. A evolução fez dos cavalos perfeitos para correr. Devem ser livres para galopar. Mas esta corrida tem uma atropelada supreendente do bicho que tirou segundo lugar. Da a impressão que eles disparam a galopar (proibido em corridas de trote) quando começam a apertar o trote, são surpeendentemente rápidos. But no Secretariats.  


O que nos leva a mais uma curiosidade. Quando descobri o blog do Tekkenking uma coisa eu não entendia. Tem o indice das carreiras. Galope australiano, trote na França etc... Passo nos Estados Unidos. Nos postamos eu e o Judeu a ver a tal carreira de "Pace" e não compreendemos em que aquela carreira de charretes se diferenciava de uma carreira de trote. Tive que me grudar nas internet.


Trote tem uma andadura diagonal. O cavalo leva ao mesmo tempo o dianteiro esquerdo e o traseiro direito e vice-versa.
Enquanto no "Passo" (suponho que seja esta a tradução) a andadura é lateral. O dianteiro e o traseiro  de cada lado em cada tempo.


Alguns links para se divertir.
Andaduras na Wikipédia em inglês tem uma animação fotográfica  excelente do Passo.
No site Hipismo Brasil, tem animçaões para trote e galope.


E finalmente, novamente,  o "Tekkkenking' tem o excelente blog World Horse Racing..fr que tem os vídeos quentíssimos de várias carreriras importantes. Excelente fonte de referência. O meu francês é meio de mané, mas no blog de cara tem um "Faça crescer a minha cidade".  CLIQUEZ ICI (clique aqui) seque escrito. Limitado a uma visita por dia (provavelmente mais de um clique não irá contar para evitar fraudes).
Miniville é um jogo online tipo Sim City e talvez deste clique que faz a cidade dele crescer pode ser que o cara leve um grana que pode ajudar ele a continuar a fazer um grande blog. E é claro a mesma coisa vale para os anúncios Google.


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sábado, 17 de novembro de 2007

Fui ao Bento...




Na foto. Pedro Ourique Westphalen. Nosso garoto propaganda.
   Conhecido como  POW.POW.POW.
Marcando as barbadas do programa do Bento. Por que o pai é uma nulidade.


E foi bom. Me senti bem. Em casa.
Obviamente não é a primeira coisa que se deve conta para possíveis sogros.
"Cara, me sinto em casa nas corridas de cavalos..."


Ser sócio do Jóquei Clube já foi melhor contribução curricular. Era  frequentado por  politicos pessoas e de estatura social . E mesmo que em menor quantidade ainda é. Também sempre foi frequentado por pessoas que ningúem quer para genro. Mas as corridas de cavalos já não são tão relevantes na nossa sociedade. Pouco espaço na mídia. A coisa vai mal.


Então foi bom ver, o que no dias de hoje, foi um dia de excelente público e movimento de apostas. Nada que se possa comparado com os dias de Bento de 20, 30,40 anos atrás. O mundo mudou muito. E é ruim porque atrás da fachada gasta do Hipódromo do Cristal, tem um indústria que poderia estar dando muito mais empregos e pagando mais impostos mas agora agoniza.


Mas era feriado, o programa era de tarde, o dia estava lindo. Apesar do vento frio fora de época. Que já teve nas tribunas do Cristal sabe como é. Vem de sul, dos lados do padoque e volta pro Guaíba. E não para nunca


Pude ver vários amigos que não via a horas.
As corridas estavam boas.
Fui torcer pelos bichos dos amigos. E infelizmente, só Juventude do Proto ganhou. O páreo das éguas.


O Bento em si parecia um páreo de dois bichos. Acabou sendo de um só. O Starman estava tinindo. E o Ricardinho ganhou finalmente o Bento. Parabéns ao esforço dos propietários, do treinador Dulcino Guignoni e obviamente a minha aclamação a Jorge Ricardo. O páreo foi facil demais no fins das contas mas é um presente e um prazer ver um dos maiores jóqueis de todos os tempos trabalhando.  Foi merecidamente ovacionado pelo público e só por sua presença deveria ter ido mais gente. Uma pena que o turfe não tenha o brilho de outrora. Uma injustiça.


O último páreo, o velocidade, foi vencido por Az de Clark  em grande joqueada do T.J.Pereira segurando a ponta no braço. Não tinha nem jogado mas me estusiamei com a tocada do Tiago e dei uma de Loranzinho e prendi o berro de qualquer modo.


As noticias do Bento podem ser lidas no Raia Leve. Aonde tristemente leio sobre o falecimento do Renê Berutti.


 No dia do Bento mesmo. Era um bom amigo de meu pai, e eu não o via a muitos, muitos anos. Era um cara legal comigo. Eu era guri e ele era um baita faixa. Alguns veraneios, em janeiro, se não me trai a memória, ele e a Esther foram para Torres e foram bons tempos.
Me lembro até hoje de uma janta na casa deles. Massa caseira com molho de coração galinha que eu era convidado especial. Fiquei até tarde olhando todos aqueles 'turfinhos' nas estande.
Boas memórias.


O Bento me alegrou e a noticia do Renê me deixou triste.


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sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Os retrospectos grátis da Brisnet para o fim de semana

Mais estatística que a mente  pode aguentar. Depois vou olhar melhor.


Destaques para Utopia, o bicho japones do Godolphin Darley corre o Stuyvesant Stakes oitavo páreo no sábado em Aqueduct e  Argentina tenta se recuperar da afundada ( no meu bolso) que foi a Breeder's Cup no Cardinal Handicap em Churchill Downs (nono páreo).


Sábado
    Aqueduct :  3, 45, 6, 7, 89.
    Churchill Downs : 34, 79.
    Calder : 24, 8, 10.
    Hollywood Park: 4, 6, 10


Domingo
    Aqueduct 3, 8
    Churchill Downs : 1, 2, 34, 6, 8, 10,
    Hollywood Park : 245, 7, 8 , 9, 10
    Calder : 2, 4 , 5, 611


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Le Sorcier e a arte de solucionar problemas...


O inverno se aproxima  em um galope furioso na Ile-de-france. E Le Sorcier prevê que cada vez mais "le courses" serão compostas de driblar o Scooby-doo para ver o Equidia e visitas ao  ATM da PMU no restaurante da esquina. Pelo menos até Fevereiro quando Cagnes-Sur -Mer transforma Nice no centro do mundo turfístico europeu.
O "homi"  pode sonhar.
Domingo passado correria em Saint-Cloud a última prova de grupo I da temporada. O Criterium, clássico para dois anos, para fechar o ano deixando o gostinho do que estar por vir na nova geração.


A familia Cardinet estava preparada para a primeira incursão a Saint-Cloud, já que são habitués de Longchamp. Tudo pronto para a sáida à Hautes de Seine. Toca o telefone. Um imprevisto Dora Velho e seu filho Gianluca Junior en route de Piano de Sorrento perdeu a conexão e estava espetada em um hotel perto no Charles de Gaulle.  E agora, é  familia, visita fora de hora, com filho pequeno. Não tem como dar o "godô".


Tal qual Alexandre da Macedônia que desmanchou o Nó Górdio a golpes de espada, veio a solução a Le Sorcier.


Todos a Saint-Cloud !


Devido ao desvio chegaram todos só para o quinto páreo, o Criterium de Saint Cloud,  por certo
Mas chegaram a tempo de ver a  imponente vitória de Full of Gold. Potro criado no Calvados, filho Gold Away em Funny Feerie por Sillerry. Pedigree que ignoro totalmente. De criação e propiedade de Alec Head ( Haras du Quesnay) fez a a alegria da familia. Sua treinadora é a filha dos propietários, a leading  trainer Cristiane 'Criquette' Head-Maarek. Foi montado por Thierry Gillet  que se vê no slide show  na entrega dos "souvenires' compartia da felicidade da familia Head. O video da carreira está aqui aonde se pode ver fardas de Ballydoyle e do Sr. Khalid Abdullah, alías cliente de Mdme. Head-Maarek,  sendo deixados para trás em um dia plúmbeo no Altos do Sena . O sucesso do potro traz a esperança da familia Head de repetir os feitos de Three Troikas. Vencedor do Prêmio do Arco do Triunfo, que era de propiedade da mãe de Criquette, Ghislaine Head, treinado por ela e  montado por seu irmão,  Freddy Head.


Le Sorcier escapou de "tomar uma tuba" porque  chegou atrasado. O mago de Cardinet desenvolveu a teoria de que se deve jogar sempre em potros irlandeses. Corriam quatro, um americano e somente o normando Full of Gold defendendo a criação gaulesa


Apesar do clima nebuloso foi mais um agradável "jour en la courses" pela famila de Le Sorcier, que parece ter desenvolvido uma curiosidade por árvores. Com se vê no slide-show. Ao fim da reta de Saint Cloud se encontra envolvidas por uma cerca, algumas árvores.
  Ao invés de perguntar a alguém no local resolveu perguntar para mim, que sei quase tudo mas francamente não tenho menor idéia.
O que não me impede de desenvolver algumas teorias. Saint Cloud é patrimônio histórico tombado pelo governo francês (pode-se verificar alguns detalhes da arquitetura nas fotos), talvez ali se amarrassem os cavalos antes das corridas no século passado ou algum general foi ao pés naquele mato durante a guerra franco-prussiana. Deveria o mago ter polido o seu latim e ter perguntado a alguém lá.
Algum leitor informado, por favor mate a curiosidade do moço.


A curiosidade botânica de Le Sorcier se arrastou até o dia 15, enquanto acompanhava o simulcast do G.P. Bento Gonçálves  en lígne,  tacou o celular para se informar das barbadas e para avisar que aquelas árvores que ficam atrás da aréa do paddock, por onde vem os  cavalos para pista não existem ! Ou não deveriam existir apesar de estarem sendo filmados, já que ele não se lembra delas.
Vintes anos se passaram, dá tempo até para árvores crescerem.
E sabemos que ,às vezes, a velhice deteriora a lucidez dos homens.


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quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Sigo uma besta..Um a pedido e uma dedicatória

A pedidos, o Sapo do Arthur.
Infelizmente não encontrei nada em Portugues ou Francês. Caco (Kermit), o sapo foi criado em 1955 pelo titereiro Jim Henson e foi  o inicio e a estrela principal de uma carreira brilhante e milionária.  Caco o levou a Vila Sesamo, que cresceu ao Muppet Show, junto com Frank Oz.( Miss Piggy e Yoda).
Henson  criou  a Creature Shop aonde pode usar tecnologia para expandir a capacidade de produzir bonecos e colaborou em  filmes como  Labirinto e o Cristal Encantado. E dái  desenvolveu  uma brilhante filmografia, filmes dos Muppets, é claro.


Kermit é um nome de origem irlandesa que significa "aquele que não tem inveja ou ciúmes" . ( Cuidado wikierudição)!
E  Caco, o Sapo sempre foi gentil, paciente e fez o uso do bom senso para aconselhar as crianças, suportar seu relacionamento tempestuoso com a "diva" Miss Piggy e adminstrar o caos do seu show de Vaudeville.


No Youtube, felizmente, existem uma grande quantidade de clipes.  Tive que escolhar dois :





E o meu preferido, com Animal, o baterista do Muppet show, inspirado, dizem pelo comportamento excêntrico de Keith Moon do The Who.





E bem longe dos Muppets tem este video da abertura dos Marvel Super Heróis. A animação era tosqueira pura, mas  há de aparecer alguém defendendo como uma forma revolucionária de 'stop motion'. Longe de ser Norman McLaren é talvez por ser tosco que agradava tanto.   Era basicamente uma colagem de recortes de gibi com efeitos sonoros.
 Os feitos dos super herois seriam meio caros para animar para tv.  Então ficava por conta da imaginação. Mas depois vieram os Quatro Fantásticos da Hanna Barbera e O Homem  Aranha do genial Ralph Bakshi ( Fritz , the Cat, American Pop e do hilário As Novas Aventuras do Super Mouse)  que eram mais caprichados. O desenho do Quarteto nunca achei grandes coisa mas o do Aranha era sensacional, pelo menos mas minhas lembranças, pois nunca mais vi. Saiu em DVD e de repente olhando agora, eu chegue a conclusão que é uma bosta. Pode ser porque estou velho e amargo e as crianças vem as coisas de modo diferente. Ou não. Como diria Caetano Veloso. Já que os Muppets seguem geniais.


 Os Marvel Super Herois tinham lastro da Shell e fez muuto sucesso no Brasil. Muitos anos antes de eu nascer  mas persistiu o suificiente, porque eu me lembro dos desenhos. As músicas eram sensacionais, as letras em português  recheadas de gírias sessentistas são impágaveis. "Papo firme...  lindo cano entrou...tira onda." Como todos erámos muito jovens e faz tanto tempo, não conheço ninguém que cante do mesmo jeito. No RetrôTv tem esta mátéria especial, inclusive com os downloads dos MP3's das músicas que bombam no meu IPod e as letras decifradas. Mesmo com a autoridade do site, custo em acreditar que seja "Na fossa vive o Hulk" e não "Da força..."
E ao invés de " O trovão é o seu porta voz" , Thor seja   " Do Trovão é Deus, guarda-mor".
Mas eu nem era nascido, repito.
Era  o programa preferido de Louis Phillipe, le vieux..  A quem dedico este clássico.





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terça-feira, 13 de novembro de 2007

Finalmente a Ambev me deu uma alegria...


Não posso dizer que a Brahma nunca tenha me dado alegrias. Me deu várias. E alguns desgostos, devido a ressacas. Mas sou co-autor nesses casos.
Depois que engoliu e Antartica se tornou uma multinacional gigante virou uma espécie de Império da Guerra nas Estrelas. Trabalhando em bar tu tens que lidar com uma empresa que meio dura de fazer negócio. O chopp é o melhor das industrializadas mas abusam do leverage que elas tem junto ao pequeno varejista. Sem falar do serviço de entrega ALL. Além do mais de quem foi a idéia de acabar com a Antartica Choppinho. 


Mas fora isso, a não ser o fato da minha irmã poder comprar Brahma em Los Angeles. A Brahma estava passando batida. As melhores cervejas nacionais são de longe as das microbreweries. Em especial Eisenbahn e da Abadessa.
Das gigantes acho que a uruguaia Patricia, a quatro conto o litro, vale cada tostão.  A cervejaria Salus é 48% de propiedade da AmBev, então alguma alegria a Ambev dá.


Mas esta semana o Diego me trouxe da noticias alvissareiras. Que tinha cerveja Lambic Kriek no Nacional para vender. Eu disse que tava sabendo devia ser boa mas era muito cara para encarar. "Não" ele disse. " A Belle-Vue. E custa um pouco mais de quatro pila."
UEEEBA.


O Diego ( Westphalen, primo , gremista, gerente do Botequim Carioca)   se tocou pra uma european tour neste inverno e tinha como plano beber o máximo de cervejas possíveis em sua breve estada na Bélgica. Recomendei a Belle-Vue Kriek. Uma cerveja de cereja (kriek) que 15 anos atrás L.P. se encantou na Bélgica e até trouxe umas na mala. Tive que concordar com ele. A cerveja é muito boa. Uma das poucas contribuições gastrônomicas positivas que ele pode dar nestes anos. Ao contrário de toda sabedoria e iluminação que eu trouxe para o seu paladar desorientado na minha breve existência na terra..
O Diego detestou a cerveja. Ai fiquei questionando as minha lembranças. E agora pude beber de novo.
A primeira impressão que eu e o Ipe tivemos esta certa. E a segunda , que o Diego é uma besta, também !
Quem nasceu para rabanete nunca chega a moranguinho !


Mas vou dar um desconto pro Diego, pois se trata de um produto para paladares sofisticados. Requer certo requinte para aproveitar certos sabores. Ainda bem que  gosto não se discute...


Obviamente saí atrás da cerveja e encontrei. Produzida pela ImBev e importada pela AmBev e tá razoáveis quatro conto. É uma lambic, uma cerveja  de trigo de fermentação " natural" , que  não possue a introdução de leveduras para apurar a fermentação. Depende das leveduras do ambiente e provavelmente as que vem junto as frutas que são adicionandas (cereja, framboesa e pessegos) . Resulta disso maior demora e resultados irregulares. Mas  duvido que uma cerveja do grupo ImBev ainda seja feita assim. Vê-se na etiqueta atrás da garrafa que além de trigo a cerveja é feita de malte de cevada. Fala em lúpulo mas não fala em levedura. E no rótulo clássico ainda se gaba que é maturada em barricas de carvalho. Por três anos, diz nas costas da garrafa.


Bebi uma a pouco.
Matei as saudades da Bellevue Kriek.
O aroma de cereja está bem presente quando se tira rolha, não é muito persistente, o buquê, mas certamente é agradável. Tem boa  formação de bolhas e mas o colarinho não é muito denso. Não formou um "brussels lace". Mas aparentemnete isso  é comum  em lambics devido o  método de fermentação. É ricamente carbonatada, talvez por alguma fermentação na garrafa, já que ela vem com rolha ao estilo espumante, mas pode ser agarol  Entendo a recomendação de se tomar em flutes de champanhe. Faz sentido.
A cor rubi convida a beber e matar  a sede. Na boca o gás  e a doçura fruta tomam conta no inicio e depois uma leve  "tanginess" de bala azedinha da uma sensação refescante. A fruta persiste na lingua  e da até para sentir  traços do carvalho. Tem bons 5.1% de alcool, um bom  corpo.
O contraste dos maltes e da fruta. Do azedo com o doce. Fazem desta "bira" um bom aperitivo e um excelente "digestivo" após uma refeição, mas não vejo ela combinando com um prato principal. Obviamente harmoniza com frutas como a cereja, framboesa e o mirtilo. No livro Beer Lover's Rating Guide de Bob Klein ele da duas sugestões para outras Lambic Krieks que ele degustou no livro. Gostei da sugestão de frutas com queijo acho que iria bem com Bellevue. Sobremesas com chocolate, não sei. Talvez um meio amargo de sobremesa.  Acho que um aperitivo duca com  a Bellevue Kriek seria uma pimenta, isso mesmo, pimenta vermelha  dedo de moça, em conserva nova. Tipo as que se compram na fruteiras em Torres. Uma mordida e um gole ou  no pão com  azeite extra virgem. Faria o contraste dos sabores da cerveja com o picante, estilo thay.
Vou tentar e se sobrevivier, digo  se funciona.


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Esse é bagual. Espera só o loco fazer a barba !





O senhor do vídeo se chama Tim Lively, e a sua profissão é fazer facas artesanais.
A proposta do sujeito é fazer facas "unplugged". Sem nem um auxilio de máquinário eletríco. E a unica mecanização usada pelo cara são a maquina de costura manual, para fazer a bainha da faca e um fole a manivela para as fornalhas.
De resto só usa marretas, limas e talhadeiras.
Até a bigorna, as fornalhas e o carvão usado são feitos artesanalmente pelo cara.
A minha primeira impressão pelo sujeito que ele era um daqueles rebeldes ultra-direitistas americanos que fogem pra mata para se esconder da opressão do governo e em especial para não pagar impostos.
Aqueles caras que acabam montando organização para para-militares.
Ou um Unabomber.
Mas vendo o site dele www.livelyknives.com dá a impressão que o cara tem uma proposta meio "new age" de primitivismo. Meio riponga até. 
Se vê que o cara tem experiência e formação e que buscou talvez fazer facas "baguais' por motivos estéticos.
A busca da essência da arte.
Facas que sejam utilitários desde o processo de manufatura.
E qualquer outro clichê que você queira adicionar agora.
No DVD e no site ele dá dicas técnicas de tempera e forja mas com um direcionamento super prático.
A moral da história é que se aprende a fazer facas de excelente qualidade sem ter que ter prensa mecanica, forno industrial... Ou seja qualquer pode tentar.
 
No YouTube tem este trailer do DVD do cara. Bem Legal.


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