Cachoeirão dos Rodrigues ameaçado por represa !
PAC tem projeto que afronta a natureza em São José dos Ausentes ! Veja o post ! Se informe !

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ugly Stik - Shakespeare Fishing Tackle

Uma homenagem aos meus amigos pescadores.....
Leia mais!

sábado, 19 de junho de 2010

Capa do L'Equipe- sensacional_ Vá tomar no c. seu filho de uma p.

Le Sorcier traduziu mas francamente não se fazia necessário.
Depois que c'est tombe la maison, dá nisso.
Cortaram o Anelka. Mas a barca do Les Bleus tá deriva.
Acusações de lado a lado e a imprensa francesa que até então só tinha por alegria rir do goleiro inglês partiu pro marronzismo, como dizia Odorico Paraguaçú.
Link para download do pdf....

Leia mais!

Goldikova - Queen Anne Stakes 2010

A pedido de Le Sorcier.

Leia mais!

Grande Course de Haies d'Auteuil 2010, MANDALINI / C.Soumillon / J-P.Gal...

+A

Chapeau para Christophe Soumillon.
Sou um dos caras que acham ele meio seboso, por suas comemorações.
Mas tenho que tirar o chapéu pro cara.
Três vezes campeão das estatísticas francesas de "plat".
E ja tendo vitórias como pilote nas carreiras de charrete.
Soumi fecha o grand slam ganhando uma carreira na legendária pista de obstáculos de Auteuil.
Ainda que não seja um steeple-chase, é "A" carreira de hurdles da França.
Le Grand Course de Haies d'Auteuil, grupo I com bolsa de respeitáveis 370.000 euros.
Meses atrás, Soumi assinou a montaria de Mandali, um hongre de criação do Aga Khan adquirido pela Ecurie Zingaro para usar a legendário pedigree dos crioulos de Son Altesse. que costumam ser ricos em estamina.
Como Soumillon era jockey do Aga Khan, seu treinandor Jean Paul Gallorini achou que a intimidade do ginete com o cavalo seria de bom uso.
O filho de Sinndar em Mandalara por Lahib, além de resistência mostrou um galope forte dos corredores de plat.
Em uma estratégia claramente acertada. Soumi tirou pra longe aliviou, no meio do longo percurso de 5100 metros e torceu pela estamina.

And, oh boy, they stayed!

Une promenade de santé de Mandali.
Talvez em vista de ser um grande feito, Soumillon parecia legitimamente excitado com a vitória.
Chapeau Soumi !

Leia mais!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Un jour aux les courses !

Peguei as magníficas fotos exclusivas de Le Sorcier Cardinet e fiz uns slides shows dos bão.
Vai as diaporamas retratando a tarde turfistica de Le Sorcier em Chantilly.

1. Os preparativos


2. Prix du Jockey Club 2010 - Um show de Lope de Vega


3. Contemplem o Campeão.


4. Prix de Gros-Chene. Fizeram um crime em Le Sorcier (segundo ele).
Leia mais!

06.06.2010 CHANTILLY (France) 4.Race Prix du Jockey Club Groupe I 2100 m

A fantástica vitória de Lope de Vega no Derbi Francês, video mais longo.
Narração falhada em inglês. Imagens muito boas.
Acompnhe a cobertura de Le Sorcier do Prix de Jockey Club aqui no TTKOS.
Leia mais!

A volta do Sorcier

Meus amigos voltei a ativa no blog do Tinho Kessler.
E nao poderia ser por um motivo melhor.
Como faço todos os anos fui prestigiar o Prix do Jockey Club em Chantilly.
1,5M€ em premios sendo 800 Mil € ao vencedor.
A hora de verdade entre os potros para se conhecer o lider da geraçao e para determinar futuras pretensões.
Aqui vi surgir Vison d’Etat em 2008.

Uma tarde que prometia muita chuva, mas que os deuses do turfe espantaram e nos proporcionaram uma tarde nublada mas rica em cores nas pistas. Um espetaculo para se lembrar por muitos anos.
22 cavalos largaram nos 2100 metros deste que é um dos mais belos hipodromos do mundo.
Há muitos anos (desde 1858) não se via um pareo tão cheio e tão rico em possibilidades.
Muitos nomes erma os atores antes do pareo: Ice Blue (1) do Khaled Abbdullah, a famosa farda Rosa e Verde da Juddmonte Farms, Planteur (10), Ecurie Wildenstein (azul, bone branco), Cape Blanco (9) o favorito de Mr O’brien da Irlanda (Coolmore) com Murtagh a bordo, Son Altesse AGA Kahn e sua famosa farda verde com dragonas vermelhas da querídissima Zarkava, aqui representado por Behkabad (2), No Risk at All (23) também de Mme Wildenstein com Soumillon e o ganhador da Poule d’Essais des Poulains, Lope de Vega (13) com Maxime Guyon.
Muitos tinham pretensões, mas so um poderia se consagrar...
Conseguiram instalar os 22 e voilà c’est parti!

Partiram na reta oposta subindo em direçao do estabulo do castelo e contornaram curva beirando o belo Chataeu de Chantilly.

Neste momento Maxime Guyon que havia largado raia 20 posicionou Lope de Vega (13) em segundo, seguindo o coelho da Ecurie Wildenstein, o numero 11 Vivre Libre . Em terceiro muito perto a espada da Ecurie Wildenstein, Planteur (10). Depois seguima Ice Blue (1) e Bhekabad (2) , Aga Khan , seguidos dos irlandeses de Mr O’brien, Cape Blanco(9) e Viscount Nelson(16).
No bico da curva o coelho começa a se entregar, Guyon toma a ponta e passa Lope de Vega junto a cerca, abrindo 2 corpos. Os demais entram pela reta na sua perseguiçao e preparam o bote.
Aí começa o show.
Lope de Vega ignora seus adversarios e começa abrir 3, 4, 5 corpos....

Vejam as fotos exclusivas do sorcier que mostram Lope de Vega se despedindo dos demais.

Um show!!! Os ultimos 100 metros Maxime levanta no cavalo e festeja a consagraçao.

Planteur (10) sustentou o segundo, recebendo duro ataque de Pain Perdu (21) um azarao, vindo do fundo do lote, com Dettori abordo e Ice Blue (2). Completou o marcador o 16, Viscount Nelson.

A capa do Paris Turf de hoje diz tudo “ Lope de Vega par K.O.”

Um cavalo excepcional que fez os 2100 em 2’ 07”10, mas poderia ter feito um tempo muito melhor pois seu joquei praticamente o parou nos 100 metros finais...

Repetiu o feito de seu pai Shamardal , que em 2005 também venceu a Poule d’Essais des Poulains e o Prix do Jockey-Club.

Um pareo lindo de se ver. Recomendo o video onde 22 potros largaram e sem quase nenhum incidente, no disco, Lope de Vega se consagrou.

O sorcier, que nao é bobo e nunca erra o Prix do Jockey-Club, acertou a dupla 13 -10 (Couplê Gagnante e Couplê placê)

A tarde ainda me reservaria mais 3 boas pules e um grande crime.

Perdi o vencedor pagando 30 por 1 da potranca Piccadilly Filly por cabeça nos 1000 metros do Prix Gros-Chene pra cima do Marchand D’or que finalizou em terceiro. Lembram dele? Aquel que ficou famoso por ganhar os 1000 do Arco, naquela famosa anulaçao de 2008 pra cima do queridissimo Overdose.

Se possivel o Tinho K colocará as fotos exclusivas dos 1000, que mostram o crime que o Lemaire me fez com Planet Five.

Resultado Final Planet Five (3) em primeiro a cabeça Piccadilly Filly(10), com um tam de EdW; Creighton, que tocou fora com as 2 mãos. O placê ainda me rendeu 4,5/1. E em terceiro o franco favorito Marchand D’or (2), que eu risquei cedo.

Bom, queridos leitores do TTKOS, espero que a cobertura do Sorcier agrade.
Semana que vem tem Prix Diana em Chantilly

Até breve!

Le Sorcier Cardinet

Leia mais!

sábado, 5 de junho de 2010

2010 Derby Stakes - Workforce destroi os adversários


Workforce por King's Best por Soviet Moon ( Saddler's Wells).
Criação e propiedade da Juddmont Farms.
Em sua terceira atuação. Uma vitória fácil com 2 anos e um segundo bem corrido no Dante Stakes para Cape Bianco. Confirmou o que se suspeitava dele. Segunda força no mercado mesmo com seu tímido curriculo.
Se aproveitou do coelho da Coolmore, At First Sight que a 100-1 roubou um galente segundo e da grama rápida para baixar em mais de um segundo o recorde da pista marcado por Lamtarra.

É o segundo ganhador clássico para a progenia de King's Best em duas semanas. O garanhão da Darley estacinado no Haras du Logis na França também é pai de Eishin Flash, vencedor do Tokyo Yushun, o Derby Japonês.

A atuação em si é melhor explicada pelas imagens e pelo recorde.
Dispensando comentários e uma lista de adjetivos elogiosos e superlativos. Leia mais!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Un recuerdo para El Viejo

No II EFFRGS pude rever meu amigo Paulo Schreiner, conhecido na região dos Siete Lagos como Pablo, el Viejo.

Me cobrou companhia em uma pescaria.
Disse que não vai ter muitos anos pela frente. Mas levando em conta sua vitaliade é provavel que dure mais do eu.

Mas tá na hora de eu lembrar dele aqui no TTKOS, por várias razões.

É um grande parceiro de pescaria. Sempre encara as estradas mais compilcadas com a sua C10 envenenada.

Paulo Schreiner. El Chime , 2001.

Além disso, é uma das duas únicas testemunhas vivas de uma marrom sensacional que eu peguei no Pulmari e não consegui fotografar.

A outra testemunha era o guia Pancho , el nuevo, que viu a marrom com seus olhos aquilinos.o problema que um bom guia é sempre uma péssima testemunha.
Alguém que, além de ser pescador, é contratado por ou outro pescador.Basicamente, trata-se de alguém que as pessoas acham que é mentiroso, com uma procuração para corroborar os testemunhos de pessoas que se tem quase certeza que são mentirosos.
E o rapaz é muito bom guia.

Como já disse anteriormente, não minto em meus relatos.
Às vezes, traído por uma mente ja corróida pelos maus hábitos, não me lembro com total precisão dos fatos e faço uso de licenças poéticas para preencher com estilo as partes que me fogem.

Ah ! A marrom do Pulmari...

Água abaixo dos joelhos, numa parte estreita do Pulmari, cercado por densa vegetação e menos daquelas pedras enormes mais comuns rio acima. Em 2001, só poderia estar usando em uma gold b.h. prince nymph tamanho 18.
Quando a marrom ferrou não devia estar a mais que meio metro de agua. E lutou com uma serenidade perturbadora.
Ah...Isto é outra história.


O fato que El Viejo é a única testemunha semi-acreditável do fugaz e raro momento de grandiosidade que vivi nas águas límpidas do Pulmari.

Por isso tenho sempre que lhe adular.

Quando nos encontramos ano passado, Pablo estava um pouco magoado porque o seu scrapbook com magníficas fotos e lembranças de pescarias e caçadas foi roubada em um furto de automóvel. Algo que tão somente tem valor para ele, extraídos por uma pessoa que deve ter um caráter muito pior que a média do mau-caratismo dos arrombadores de automóveis.

Entre os alfárrabios surrupiados havia uma carta que lhe mandei em resposta a um cartão de natal. Sete, talvez oito anos atrás.
De um lado a cópia de um cartão de natal que eu recebera de minha irmã, que era ilustrado por um sujeito vestido de papai noel "casteando" em um rio truteiro. Do outro lado, como sempre acontece, comecei a escrever alguma coisa rápidado tipo feliza natal e uma lembrança trouxe outra. E o cartão de natal virou um pequeno conto.

Era um "memento" que o Paulo trazia com ele, e que lamentou ele, se perdera.
Lá havia escrito lembranças de um dia de pesca no Quillen.

Yo y El Viejo, mais uma vez conduzidos pelo Pancho.
Na tribo, se é que uma tribo.
Uma linda área do Quillen de propiedade de um grupo Mapuche.
O acesso lá é na base da gentileza e aonde é sempre de bom alvitre corresponder a generosidade dos anfitriões com moeda sonante válida no território argentino.

Pancho, Pablo, Sem Rosto em uma magnifica flotada frustrada no Alumine.
Fotos feitas pelo talentoso Beto Saldanha.

Naquele dia, estávamos guiados e a coisa se resolvia pelo nossos contratados, ainda mais sendo o Pancho e sua fámilia lendas vivas da Pehuenia, em especial no eixo Quillen-Rahue. Era só armar as cañas e se tocar pro rio.
Pancho nos levou a uma pedra, grande o suficiente para nos servir de base e apesar do pouco espaço para o backcast.

A tal pedra fica a poucos metros de um head de um pool. Lugar excelente pra pescar.
Pancho queria que usássemos pheasant tails.

Reclamei que ia ser ruim de arremessar. O guia disse o arremesso não era problema. Deu uma olhada na minha caixa de secas e pegou uma adams parachute e atou no líder do Paulo.
E imediatamente a curva do anzol da adams, amarrou algo como 40 centimetros de tippet, e neste tippet, a pheasant tail nymph.

Ainda que estivesse familiarizado com a idéia de um dropper. Uma mosca seca com razoável tamanho e se possível, com boa flutuabilidade para boiar com a uma ninfa amarrada à ela, era um "rig" que eu não costuma usar e que tinha certa rejeição pela possível associação a pesca com bóia.

Doc Kroef faz pouco daqueles que incapazes de perceber o ataque da truta a um ninfa e tem que recorrer a "strikes indicator", um pequeno marcador de lâ, cortiça ou espuma que permite visualizar a descontinuidade da navegação da ninfa, que por estar em certa profundidade não pode ser visualizada. Tão pouco podemos perceber o sutil movimento que a truta faz para pegar um alimento que corre livre na correnteza.
Se faz necessária sensibilidade nas mãos para perceber as mudanças de pressão na linha. Talvez olhos humanos muito treinados.

Humanos com habilidades inferiores recorrem ao engenho intelectual e fazem uso de gambiarras como este tal dropper para superar o seus limites físicos.
O plusamaisagregado era que eventualmente a truta pode bater na seca. Assim, efetivamente, tinhámos duas chances de pegar os peixes.

Algo que El Doc costuma se referir como espinhel.
Imagino que o bom doutor não imagina da minhas tentativas em armar rigs de wet fly e czech nymph com três moscas.

Em contrapartida, não me animo com as suas histórias de fantásticas pescarias de trutas com streamers e linha sinking. Um mal hábito que aparentemente ele superou.

Mas então Pancho, el nuevo, deu a dica de montarmos droppers. Por inciativa própia passei, com alguma dificuldade, a montar o mesmo rig no meu material.

Outra facilidade causada pelo dropper naquela situação era que o arremesso era atrapalhado pelo posição que estávamos, empoleirados sobra a rocha com árvores eo barranco às nossas costas. Mas o arrremesso não precisava ser longo e o dropper garantia a apresentação. Tornando futil o meu esforço em fazer lean casts.

Eu ainda não havia terminando de atar a mosca seca quando ouvi o guia e o seu tradicional bordão.

"-Aí etá !".

E, um pouco um para o meu stress. El Viejo tinha engatado uma truta.

Quando o Pancho cantava a pedra, Ou a truta já estava, ou em breve estaria. A capacidade do Pancho de enchergar as trutas submersas é "second to none" como diriam os anglófonos.

Aquela foi a primeira de muitas trutas que o Paulo pegou aquele dia.
Executando para cima de mim algo conhecido como boqueira. Pegou muito mais do que eu.

Quando o buraco parecia ter parado de render, El Pancho indicou que seria a melhor estratégia pescarmos ou pouco mais abaixo do rio, numa linda corredeira que fica bem aos fundos das casas do pessoal que mora alí.

Em 2008 voltei lá com "O" Lê, o lendário Beto Saldanha e Doc Kroef. Outro dia muito agradável, que entre um gole e outro de vinho, no fez questionar o que é realmente luxo.

Todos os confortos que temos em nossas cidades grande ou menos conveniências tecnológicas e talvez socio-ecônomicas e culturais mas a possibilidade de ter o Quillén no fundo do quintal.

Eu resolvi teimosamente seguir empoleirado, e espremi um truta ou outra, quando me rendi ao óbvio e fui atrás dos meu companheiros.

Quando eu cheguei a parte mais alta da corredeira, vi uma cena de cinema.

Provavelmente, um pouco cansado de pescar fiquei em meio ao rio mais assistindo do que pescando.

Era um final de tarde e a luz e o cenário eram marcantes. Marcantes mesmos, não é só um jeito empolando de contar uma história.
Se passaram quase dez anos e a imagem ainda é viva em minha lembrança.

No meio do rio estavam o Paulo e o Pancho, atrás deles o rio corria pro entre árvores e arbustos até chegar a uma curva aonde tem uma pequena queda. De um lado há um algumas formações rochosas, um pequeno morro. E daquela curva, o Quillen toma o rumo de Rahue para desaguar no Aluminé.
As memórias talvez enfeitem as imagens. Mas lá estavam, destacados do rio pela luz do entardecer, os meus dois amigos pescando.

O Pancho apontava para o barranco do outro lado do rio. E para lá, El Viejo atirava sua mosca.
No entanto, parecia que algo não estava funcionando, pois momentos depois ele tentava novamente.
Apesar de eu lembrar que talvez ela tenha pego uma truta ou outra. A linguagem corporal do Pancho dava a idéia que devia se persistir no intento. Seu corpo parecia se inclinar em direção a uma parte do rio aonde a vegetação a beira do rio e o perfil da água pareciam diferentes das partes que a cercavam, que eram, em sua aparência, mais uniformes.
Talvez alí estivesse um pocket, um uma parte mais funda ou talvez uma pedra maior, capaz proteger um peixe de maior tamanho.
Talvez o guia estivesse vendo o peixe e dizendo pro Paulo, atira lá.
E o problema era, que a El Viejo, faltava um pouco de distância no arremesso.

Eu pensava com os meus botões. Já menos magoado da boqueira.
"-Vamos lá, só mais um pouco."
Não era mais mero assistente. Agora eu tinha um cavalo na corrida, estava torcendo pelo Paulo. Um arremesso mais ou menos, seguido de outro.

Até que tudo encaixou.

O pick-up teve energia e botou bastante linha no ar, o backcast se extendeu ao máximo e no tempo certo, El Viejo atirou a linha em direção ao alvo.

A linha de desenrolou perfeitamente, dois, talvez três metros além dos arremessos anteriores. A mosca foi bem aonde deveria ir.

Um momento de perfeição.

Seguido de outro.

Uma truta engatou.
Foi como ver um gol do meu time.

E passado o momento de tensão em que pensamos pelamordedeus não vá nada dar errado agora que estamos tão perto de chegar lá, o humor mudou novamente.

Quando a truta foi vencida e mesmo de longe podia ver que era uma peça muito maior que aquelas que estavam saindo durante aquela jornada

Agora eles se comprimentavam e comemoravam o feito.
Eu da minha cautelosa distância, estava agora feliz também.
Era un gran finale.

Devo ter erguido o meu chápeu e acenado para eles.

Era já o fim do dia, em em pouco tempo recolhemos a tralha e voltamos.
Mas se não saímos do rio mais ricos aquele dia. Certamente mais felizes. E dependendo da sua opinião sobre o uso de droppers, melhores pescadores.

E revivendo mais uma vez aquele momento cuja a imagem ficou tão limpidamente gravada na minha memória. E, escrevendo aqui para que assim permaneça para sempre, só posso acrescentar um momento de possível ficção.

Sempre imagino que quando o Paulo acertou o arremesso e a truta engatou, o Pancho dever ter dito o que eu senti naquele momento.

"-AÍ ESTÁ !"

Leia mais!