Cachoeirão dos Rodrigues ameaçado por represa !
PAC tem projeto que afronta a natureza em São José dos Ausentes ! Veja o post ! Se informe !

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Fu Pescar....

E so devo voltar no inicio de Maio. Não devo nem ver o Kentucky Derby....


Vou a patagônia depois de longa e sentida ausência. Os rios estão baixos por causa de La Niña e a estiagem. Mas tenho a esperança que o outono tragam aguas mais frias...
Levo uma máquina fotográfica boa e não a aquela do  celular e um notebook.


Sim um notebook. Mas o original. Não um Osborne 1 mas  um caderno. Daqueles da mída primitiva mas nunca ultrapassada....Papel.
A minha lapiseira pentel de guerra para tomar umas notas durante a pescaria. Para não acontecer como em Esquina que agora não lembro poruqe o Araújo chamou o Bins de "advogado de piloteiro", que  foi muito engraçado.


O Kentucky Derby para quem tem acesso a "pedra" é um dos melhores dias do ano para se fazer uma fezinha. Mas é dais de bruxarias. Minhas recomendações  olho na posição nas caixas e no estilo de corrida dos bichos (trem de carreira) que podem derruabr o mais sólido favorito no priemiro sábado de maio  e  procurar o bruxo Steve Haskin na bloodhorse.com e ler sua coluna na véspera. Quem ele disser que o bicho que está treinando melhor é o bicho para investir. Acertou Smarty Jones, Barbaro e Street Sense...


Se der, mando noticias pelo meio da caminho....


Fico aqui o meu abraço a todos.


 Não me abandonem.....



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quinta-feira, 3 de abril de 2008

O melhor dia de pouca pesca da minha vida ! (parte 4)

Parte 1 - Parte 2 - Parte 3.


Estavámos eu e o brilhante Beto Saldanha já alimentados e um pouco mais secos e portanto prontos para voltar a atacar  as trutas, que para meu deleite seguiam incessantemente subindo para comer.


O rise estava diferente e identificava que agora não eram mais emergers e sim duns que as trutas comiam. Mas eu não enchergava os insetos para identificar e fazer o que os americanos chamem de "match the hatch". O reflexo causado pela chuva e a pouca luz prejudicava a visualização mas uma coisa era certa se não dava para ver era porque não eram insetos grandes. Para a próxima pescaria estou levando um binóculo, daqueles pequenos. Que teriam me  poupado um tempo valioso já que  eclosões são eventos limitados em tempo.


Tentei o velho tentaiva e erro. Botei a menor Adams Parachute que eu tinha. Arremessava rio acima  e deixava a  mosca  a deriva na apresentação mais natural o possível dentro dos limites das minhas habilidades. E não posso afirmar que isto era o suficiente porque o arrasto e o micro-arrasto causado pela linha  que dá pistas para uma truta educada que se trata de um imitação. Eu tinha a impressão que a técnica era  suficientemente boa e pensando em retrospecto e puxando aum pouco a brasa para minha sardinha, a chuva encobria os defeitos da minha apresentação.
Eu areemessava   e a minha isca passava a centimetros de peixes que subiam para comer. Me ignoravam, em esprezavam e faziam pouco de mim. Se eu botasse a minha orelha dentro da água ouviria as gargalhadas das trutas ecoando rioabaixo.


O problema então  era a mosca.


Após uma talvez um hora de frustração resolvi um jogada de risco. Gamble. Me desloquei dentro do rio para poder enchergar as moscas. O risco era que o deslocamento do minha nada desprezível massa geraria um empuxo que assustaria  as trutas que antes que eu chegasse a dez metros da onde elas estavam elas já estaraim de malas prontas para férias a sombra do vulcão Lanin. Iriam rio acima, comer um presunto de javali na Hosteria San Huberto, como o  saudoso Beto Saldanha fazia na época em que Gustavo Olsen era um moleque.
Sorrateiro e cuidadoso cheguei perto o suficiente de uma drift line, parte da correnteza para  aonde converge o material flutuante e por isso aonde poderia ver os insetos que lá derivavam. E lá estavam como uma flotilha em miniatura. Mayflies, cinzas, com suas asas foscas, cor de chumbo. Pareciam iron duns. Minusculas. Tristemente minusculas. Pois olhando em minhas caixas só que eu encontrei. Eram umas cdc duns atadas em anzol 18. uma mosca pequena atada com plumas da sambiqueira do pato que são impermeabilizadas pelo sebo das glandulas dos patos ( razão que elas não absorvem água e ajuadam o pastos a flutuar, alías CDC - cul de canard).
Eram  pequenas o suficiente. Mas CDC e um material frágil. Após uma truta lhe babar, mosca perde flutuabilidade e o movimento natural das micro plumas. 


O tempo urgia. E eu estava reduzido a minhas últimas tentativas.


Esperei um pouco antes de fazer o arremesso, para reduzir o impacto do meu deslocamento.


Respirei fundo. Arremessei. Iniciei o drift rio acima e vim manipulando a mosca que derivou cada centimetro daquela zona.  Cada segundo  era eterno. Cada metro, um hectare. A mosca pssou pela minha frente e nada e coemçõu a descer o rio. Quando se aproximou do ponto em a esperanças estavm perdidas pois se tornaria impossível pegar algo e eu teria que começar o meu mártirio de novo.


Glup !
Uma pequena bolha se ergue no rio.
A minha mosca fora tomada por uma trut. Este seria o ponto que dizem os americanos que all hell broke loose. Mas na verdade não. Como diz Lefty Kreh, ningúem morre do coração brigando com uma truta. E esta era bem pequena. Mas  a jornada meus amigos. Nas duas ou três horas qe precederam eu pegar esta truta eu cresci como pescador. Me tornei um flyfisherman. Resolvi o quebra cabeça mais divertido conhecido pela inteligência humana. Ativei os atavismos das origens caçadoras da humanidade. Eu era um predador agora.


Nesta contradição entre os sentimentos primitivos e  sofisticados...
Eu estava incrivelmente feliz..
E tudo que eu havia feito fora pescar uma truta.




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terça-feira, 1 de abril de 2008

Rescaldo da Dubai World Cup

A impressão que ficou do meeting mais rico é que  as corridas de areia perdem para  as da Breeders's Cup mas as de grama confirmaram a expectativa, apesar de ter dado um azarão e uma bomba.
A Godolphin Mile foi um bom páreo, melhor que no papel, mas Diamond Stripes confirmou a expectativa que ele era muito  mais classudo que os adversários. Não foi uma vitória humilhante mas foi razoavelmente fácil.
O Derby tambem quase sem supresa. A única surpresa foi que Honur Devil correu muito !  Ganhou por quatro corpos de Royal Vintage. E chegaram zunindo, superando os problemas cauasados pelo sorteio da raia  e  confirmando as expectativas do TTKOS : Cocoa Beach e a brasileira Light Green, nossa melhor representante na festa.
Mais previsidibilidade da areia de Nad  Al Sheba, Benny  the Bull amassou no Golden Shaheen. Prova  que é sempre dominada por americanos, confirmou o que já sabia.  BTB é o melhor velocista americano e portanto do mundo na areia.






Duty Free, melhor páreo do ano !



Também era prevísivel que o Duty Free sria o melhor páreo da noite. Totalmente imprevísvel quem venceria e deu um baita azar. Venceu Jay Peg a 30-1, bomba total. Menos para Dave Compton, corespondente  inglês da Will Hill Radio no Dubai que cantou a pedra. Eu ouvi de primeira mão e não fui atrás. Mas muita gente deve ter se arrumado nos buque.
Darjina correu uma enormidade, fosse só uma milha tinha levado. Perdeu no repique incrível de Jay Peg  que quase perdeu o seu joquei nos ultimos metros porque a sela afrouxou.
Darjina, no entanto não decepcionou o TTKOS que idolatra a craque francesa mais ainda.
A parelha da Godolphin decepcionou. Creachadoir em 8o., Literato em 12ndo.
Archipenko chegou voando e foi batido no foto para o terceiro. Vai incomodar no verão europeu.
A heroína do derby japonês, Vodka mostrou que tem um motorzão e voou no final para um honroso quarto lugar. Na sua cola, Finsceal Beo mostrando que está de volta e pronta recuperar seu brilho nesta temporada. Depis vieram  Seachange e Floral Pegasus, de quem esperava um pouco mais. Mas chegaram no  bolo de uma das carreiras mais fortes do ano onde o azarão que acabou ganhando o baixando o recorde em sessenta centésimos completando, 18oo metros em 1'47''20/100, não é demerito .

O Sheema Classic difilcilmente superaria a emoção do páreo que o precedeu. Mas de um um azarão e foi em estilo. Como previsto, o trem de carreira foi lento o que  abriu uma possibilidade
 para um bicho roubar a carreira correndo de frente uma vez que as principais estrelas do páreo Viva Pataca, Youmzain e Doctor Dino  teriam que vencer posições desfavoráveis para quem vem de trás. 
Sun Classique mostrou que  sua categoria era maior que as carreiras preparatórias no Dubai
e venceu uma turma muito forte.  Seguiram Viva Pataca, Doctor Dino em atropelada
 impressionante, o sorteio  da raia  o atrapalhou muito. Quijano querendo voltar a forma em que venceu em Baden e Youmzain em boa atuação para quem esteve parado desde o Arco e não teve colaboração do trem de carreira.
Mas Sun Classique é que merece as maiores celebrações.






E a World  Cup foi toda de Curlin.



Fora ele o campo parecia parelho e inferior ao campeão.
 A ponto que houve quem disse que a vitória de quase oito corpos de vantagem, a maior da história da corrida não foi muito convincente, em especial porque
 Robbie Albarado teve que fazer uso do chicote para lembrar o campeão a razão de toda aquela viagem.
Como o resto parecia de mais com o resto. Well Armed parecia de mais com um azarão viável. 
Já que tinha colocações em turma muito forte nos EUA. Um bom placê (pagava até terceiro) e por pouco seria a exata que ia salvar a lavoura do TTKOS na jornada.
 Em segundo chegou Asiatic Boy que salvou a sua  reputação, e desengatou muita gente boa com
 a exata e confirmou as declarações de seu treinador Mike de Kock e renovou as confiança deste escriba em declarações dos treinadores (mas  não muito).
Curlin, já havia dito é um maciste. O melhor cavalo em atividade no mundo no momento e por boa margem. Um privilégio ver ele correr.
O desengate do TTKOs chegou depois, em um páreo de claiming em Gulfstream Park, aonde o teorema Kessler dos cavalos de claiming de propiedade de seus treinadores foi aplicado a perfeição. Mas isto é outra história.

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