Cachoeirão dos Rodrigues ameaçado por represa !
PAC tem projeto que afronta a natureza em São José dos Ausentes ! Veja o post ! Se informe !

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Breeder's CuP 2010

Zenyatta rumo ao BI ?

Mais uma vez não vou ter tempo de me debruçar na Breedders' Cup do jeito que eu queria.
São muitos, muitos páreos, dois dias e a volta das carreiras a areia vai ser uma boa. Diminuiu o entusiasmo dos invasores europeus, mas não tanto.

Os euro vem com sanguinosoío nos pareso de grama as usual, a exceção do sprint e dois potros vão tentar a main track. Um potro e uma potranca, ambos filhos de Bernardini. E Aidan O'Brien vai de lasix nos bichos. Não trouxe os big guns, Rip Van Winkle e Fame and Glory, mas estes provavelmente não estavam em condições depois de uma temporada extenuante.


E toda a promoção nos EUA, com direito a matéria nos 60 minutes e citação de Oprah Winfrey, que a elegeu uma das mulheres mais poderosas dos EUA, é Zenyatta. Que vai para o seu maior desafio, para qual a vitória ou até mesmo um placê lutado pode finalmente apagar todos os buts do seu currículo. A busca da perfeição finalmente poderá consagrar bem, a pefeição.

Como eu posso resolver essa loucura.
Mas deliverando com os meus gurus, os retorspectos, búzios e até mesmo raciocio lógico fundamentado e análise de risco. Eu acabei encontrando alguns palpites.

Marathon : Awesome Gem é único com form de g1, não vejo razões para que ele não aguente a distância extra. Mas se Precision Break gostar da areia e estiver com pule alta, é altametne usável.

No Juvenile Filies Turf, a americana Winter Memories pode ser inbátivel. Mas eu sempre vou com os euros na grama. Toghther da Coolmore é a que tem os melhores papéis mas larga muito por fora. Quiet Oasis, tem bom retrospecto, ´é treinada pro Brian Mehhan e vai de Dettori e a que masi me agradam Tale Untold tem um pedigree que vai se adaptar melhor a areia firma. Vou ficar com as duas últimas.

EU gostaria de perguntar ao Bob Baffert sobre Gabby Golden Gal, vindo de parado a va´rios meses. Já Baffert puxa um coelho desses da cartola e eu gosto dela nesta posição. E de Sara Louise também. Mas é um páreo duro este Sprint .

No Juvenile Fillies, apesar do favoritismo e de AZ Warrior. Eu vou arriscar Theyskens Theory, uma filha de Bernardini que optou pela areia e tem feito figura nas matinais. Mas o buzz é forte e pode ser que o preço saia do meu target.

Midday é a unica barbada do dia, de todo fim de semana para dizer a verdade. Chapa no pick4.

O Ladies Classic, i.e. Distaff é um páreo forte e dificil. Vou trocer pela potranca campeã, Blind Luck. Se for num pick4 vou ter que bordar.

No sábado, vou passar reto pelos sprints. Nada me saltou aos olhos. Se o preço estiver bom vou de Warrior's Reward no de areia. Esperando que todo exploda em um trem de carreira suicida e que |Leparoux traga ele numa atropleda final.

Vou com outro euro filho de Bernardini trocando para a areia. Biondetti da Godolphin. Ganhou g1, na Italia, areia macia e não tinha tanta ação assim mas vai de lasix e é um pintura de potro. Mas o favorito Uncle Mo pode segurar sua velocidade em especial se a raia estiver rápida e cruzar de palito a palito Outra curiosidadae é o campeão dois anos peruano, Murjan. Ele é criado nos Estados Unidos, então nasceu em ano europeu e trucidou um competição, imagino de animais mais maduros, No entanto a turma do Peru é mais fraca. Vai de lasix pela primeira vez e vai ser divertido.

Na milha:Goldikova, Goldikova, Goldikova. Mas se a grama estiver asfaltica pode ser que Sidney's Candy galope livre e nunca seja alcançado.

Eu gosto de Tizway no Dirt Mile, mas é páreo duro. Eu usaria Vineyard Haven pra ponta mas pegou uma raia muito ruim. Páreo para bordar nas picks.

No Turf Classic, se o ganhador do Arco do Triunfo Workforce correr ele é vencível, devido a condição da raia, se estiver muito dura talvez não corra e talvez o tamnho do potro seja um problema na pista interna com menso espaço e curvas fechadas. Eu não gosto de Behkabad nesta situação também. Teve um ano puxado, não vai de lasix, deveria ter tido mais sorte no Arc, mas nos últimos duzentos não tinha tanta ação assim. Mas estes dois potros são tão superiores ao resto que pode ser que mesmo aos trancos e barrancos um dos dois leve. O azar que me agrada é Al Khali, para apimentar as apostas exóticas.

E o Classic. Repito me este ano. Vou torcer para Zenyatta mas vou apostar contra. Ou para evitar o prejuízo do ano passado, talvez só pegeu um chopp e erga a taça a grande rainha.
Apesar de não ter as odds que gostaria, os treinos e o possivel cenário de trem de carreira me leve a Lookng At Lucky. O potro que nunca fez besteira na vida mas sempre se ferra no sorteio das raias. Larga bem por fora mas não foi que se ferrou mais.
Quem se ferrou foi Quality Road, qye vai largar do buraco 1 de Churchill Downs e vai ter a sua direita o incomodo bafo no cangote de Haynesfield e First Dude. Se largar atrasdo QR entra no caixote. Se largar bem vai ter a pressão no trem de carreira.
Vou botar LAL the peão nas exatas e buscar uns azarões. Talvez Musket Man, talvez Etched.
E com sorte vou estar vivo no Pick 4 em caso Zenyatta ganhe e que a pule seja razoavel para amenizar o prejuizo do fim de semana.

Vão ser dois baita dia de corrida.

Loucura, loucura.

Leia mais!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Seu Lagarto (www.zuandonosbailes.com)

Meu novo ringtone...
leidies endi jenteuman...
MC PIU e AS ATENTADAS DO FUNK

Sera que o largato engole ?

Leia mais!

domingo, 26 de setembro de 2010

Secretariat Trailer

Bom, estou de volta.
Em breve, sei lá quando em Pindorama, estreiará nos cinemas a história de Secretariat.
Secretariat, Joaõzinho¹ caso já não tenha lido aqui ou algum lugar foi, no cada vez mais longínquo MCMLXXIII A.D. foi um dos maiores fenômenos do turfe mundial.
Seus feitos nas pistas o faz sempre ser citado entre os melhores de todos os tempos.
E suá vitória no Belmont Stakes foi algo nunca antes visto e provavelmente nunca acontecerá algo parecido.

Sua propietária Penny Chenery Tweedy está na lista inacabada das 10 Pessoas Mais Sortudas do Mundo do TTKOS, as razões e o video Belmont Stakes de 1973 pode ser vistos aqui.

Como sou uma besta, devo dizer que fiquei com os olhos rasos d'água² ao ver o trêiler, mas é um filme da Disney.
Então, posso imaginar que as liberdades poéticas² tomadas pelo estúdio serão tóxicas aos diabéticos.
Ms. Tweedy vinha de uma família rica e eu nunca consegui imaginar ela como uma housewife.
Eu tinha nela a imagem de uma moça "prafrentrex" que assumiu o haras da familia durante um período de grandes dificuldades.
Mas francamente pode ser que esta parte seja a mais precisa do filme. Ela foi uma figura destacada numa época em que o women's lib estava a toda. Chegando ao topo em uma área dominada por homens, em geral da aristocracia americana aonde o papel feminino era de coadjuvante.
Esta parte da história é material disney de prima. Assim como era a história de Seabisquit, que não foi feito pela disney.
O risco da disneyzação é a capacidade do estúdio transformar a história de Mariah's Storm em Sonhadora. Pegar uma história real, botar uma criança no meio e exagerar na melodramaticidade e doçura no caminho do final feliz.
A criancinha do trailer, o filho dos Tweedy imagino eu, me dá uns arrepios.
Das imprecisões do filme, algumas são técnicas. Assim, se não me engano "Belmont" foi filmado em Keeneland ou Turfway Park, hipódromos infinitamente menores e o que não chega a ser tão gritante, o Meadows Stables da familia Chenery foram intepretados pela Darby Dan Farm, um dos estábulos mais bem sucedidos na criação de puro sangue inglês no ainda em funcionamento nos EUA. Aonde viveram Ribot, Swaps e Sword Dancer.

A principal licença poética cometida pelo roteiro é ignorar Riva Ridge.
Um craque do Meadows Stables que só não ganhou a tríplice coroa porque não corria nada no barro e no dia do Preakness o mundo veio abaixo.
Um anos antes do sucesso de Secretariat na Tríplice Coroa, Riva Ridge já havia salvo o Meadows Stables sob a liderança de Penny Tweedy.
Se é possivel apagar algo tão relevante quanto um Kentucky Derby e um Belmont Stakes em prol do sucesso nas bilheterias, poderiam ter aproveitado a forma invejável de Diane Lane e aproveitar a audácia do personagem que interpreta e botar uns decotes profundos no figurino da Penny Tweedy fictícia.
Ajudaria a criar mais interesse na história.

Uma vez que as pessoas que tem a imagem dos feitos fantásticos de Secretariat são de um demographics muito, mas muito mais velho que o público alvo da Disney e das pessoas em geral vão ao em massa ao cinema.
Mas se Riva Ridge era um craque, Secrtetariat foi o supercraque e sua história e feitos é de fato cheia de lances hollywoodianos.
Fico aqui torcendo que o filme seja bom e faça sucesso. Para dar uma ajuda na indústria e para o meu própio divertimento.



¹Como costumava escrever David Drew Zing nas suas intervenções na Revista da Ilustrada, como quer que seja que era a revista dominical da Folha de São Paulo, em tempos que eu respeitava mais o periódico da familia Mesquita.
²Para seguir no festival de "lugares comuns" e de apropiação do talento de outros. Os Mesquitas devem estar morrendo de preocupação comigo.
Leia mais!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

TV Pirata - Poker Interminável

Que maravilha, um clássico.
Baseado em um dos maiores clássicos da literatura brasileira.
Se não engano, do tempo que o Verissimo, o novo, escrevia na Veja.
Acho que foi publicado em semanas não consecutivas, dando ainda importância a linha de tempo.
O pôquer interminável.
Finalmente achei no youtube e temos que agradecer a Neoatorre.
Bem dizer, bem dizer... Eu me lembrava que foi originalmente encenado no Viva o Gordo.
Se aparecer esta versão eu posto também.
Leia mais!

domingo, 22 de agosto de 2010

Overdose Wins The Bestens-Pannonia Life Insurance Prize (Listed) 5f Race...

Agora que Le Sorcier foi desterrado dos dominios da PMU so lhe resta sonhar em ver o Overdose finalmente ter a justa consgração mno Prix De L'Abbaye de Longchamp.
O herói nacional húngaro segue invicto e segue vencendo competidores muito mais fracos.
Mas pelo menos parece estar entrando em forma....
Leia mais!

domingo, 18 de julho de 2010

Overdose de volta na Eslovaquia

O craque Invicto Overdose volta a Bratislava para conquistar sua 13a. vitória. Parado a quinze meses por lesão. ela ainda parece enferrujado. O proximo paso um grupo II em Baden para tentar finalmente corrigir a história no Prix de L'Abbaye. Ajustar as contas com Marchand D'Or parece fácil se for enfrentar o fenômeno australiano Starspangledbanner.


Já o narrador eslovaco, parecia ter jogado a casa no foguete húngaro.

Overdose ainda está enferrujado o que pode ser constatado se compararmos a vitória de hoje com sua atuação em Bratislava em Junho de de 2008, em que pese literalmente a carga extra que certamente carregou na sela.


Leia mais!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ugly Stik - Shakespeare Fishing Tackle

Uma homenagem aos meus amigos pescadores.....
Leia mais!

sábado, 19 de junho de 2010

Capa do L'Equipe- sensacional_ Vá tomar no c. seu filho de uma p.

Le Sorcier traduziu mas francamente não se fazia necessário.
Depois que c'est tombe la maison, dá nisso.
Cortaram o Anelka. Mas a barca do Les Bleus tá deriva.
Acusações de lado a lado e a imprensa francesa que até então só tinha por alegria rir do goleiro inglês partiu pro marronzismo, como dizia Odorico Paraguaçú.
Link para download do pdf....

Leia mais!

Goldikova - Queen Anne Stakes 2010

A pedido de Le Sorcier.

Leia mais!

Grande Course de Haies d'Auteuil 2010, MANDALINI / C.Soumillon / J-P.Gal...

+A

Chapeau para Christophe Soumillon.
Sou um dos caras que acham ele meio seboso, por suas comemorações.
Mas tenho que tirar o chapéu pro cara.
Três vezes campeão das estatísticas francesas de "plat".
E ja tendo vitórias como pilote nas carreiras de charrete.
Soumi fecha o grand slam ganhando uma carreira na legendária pista de obstáculos de Auteuil.
Ainda que não seja um steeple-chase, é "A" carreira de hurdles da França.
Le Grand Course de Haies d'Auteuil, grupo I com bolsa de respeitáveis 370.000 euros.
Meses atrás, Soumi assinou a montaria de Mandali, um hongre de criação do Aga Khan adquirido pela Ecurie Zingaro para usar a legendário pedigree dos crioulos de Son Altesse. que costumam ser ricos em estamina.
Como Soumillon era jockey do Aga Khan, seu treinandor Jean Paul Gallorini achou que a intimidade do ginete com o cavalo seria de bom uso.
O filho de Sinndar em Mandalara por Lahib, além de resistência mostrou um galope forte dos corredores de plat.
Em uma estratégia claramente acertada. Soumi tirou pra longe aliviou, no meio do longo percurso de 5100 metros e torceu pela estamina.

And, oh boy, they stayed!

Une promenade de santé de Mandali.
Talvez em vista de ser um grande feito, Soumillon parecia legitimamente excitado com a vitória.
Chapeau Soumi !

Leia mais!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Un jour aux les courses !

Peguei as magníficas fotos exclusivas de Le Sorcier Cardinet e fiz uns slides shows dos bão.
Vai as diaporamas retratando a tarde turfistica de Le Sorcier em Chantilly.

1. Os preparativos


2. Prix du Jockey Club 2010 - Um show de Lope de Vega


3. Contemplem o Campeão.


4. Prix de Gros-Chene. Fizeram um crime em Le Sorcier (segundo ele).
Leia mais!

06.06.2010 CHANTILLY (France) 4.Race Prix du Jockey Club Groupe I 2100 m

A fantástica vitória de Lope de Vega no Derbi Francês, video mais longo.
Narração falhada em inglês. Imagens muito boas.
Acompnhe a cobertura de Le Sorcier do Prix de Jockey Club aqui no TTKOS.
Leia mais!

A volta do Sorcier

Meus amigos voltei a ativa no blog do Tinho Kessler.
E nao poderia ser por um motivo melhor.
Como faço todos os anos fui prestigiar o Prix do Jockey Club em Chantilly.
1,5M€ em premios sendo 800 Mil € ao vencedor.
A hora de verdade entre os potros para se conhecer o lider da geraçao e para determinar futuras pretensões.
Aqui vi surgir Vison d’Etat em 2008.

Uma tarde que prometia muita chuva, mas que os deuses do turfe espantaram e nos proporcionaram uma tarde nublada mas rica em cores nas pistas. Um espetaculo para se lembrar por muitos anos.
22 cavalos largaram nos 2100 metros deste que é um dos mais belos hipodromos do mundo.
Há muitos anos (desde 1858) não se via um pareo tão cheio e tão rico em possibilidades.
Muitos nomes erma os atores antes do pareo: Ice Blue (1) do Khaled Abbdullah, a famosa farda Rosa e Verde da Juddmonte Farms, Planteur (10), Ecurie Wildenstein (azul, bone branco), Cape Blanco (9) o favorito de Mr O’brien da Irlanda (Coolmore) com Murtagh a bordo, Son Altesse AGA Kahn e sua famosa farda verde com dragonas vermelhas da querídissima Zarkava, aqui representado por Behkabad (2), No Risk at All (23) também de Mme Wildenstein com Soumillon e o ganhador da Poule d’Essais des Poulains, Lope de Vega (13) com Maxime Guyon.
Muitos tinham pretensões, mas so um poderia se consagrar...
Conseguiram instalar os 22 e voilà c’est parti!

Partiram na reta oposta subindo em direçao do estabulo do castelo e contornaram curva beirando o belo Chataeu de Chantilly.

Neste momento Maxime Guyon que havia largado raia 20 posicionou Lope de Vega (13) em segundo, seguindo o coelho da Ecurie Wildenstein, o numero 11 Vivre Libre . Em terceiro muito perto a espada da Ecurie Wildenstein, Planteur (10). Depois seguima Ice Blue (1) e Bhekabad (2) , Aga Khan , seguidos dos irlandeses de Mr O’brien, Cape Blanco(9) e Viscount Nelson(16).
No bico da curva o coelho começa a se entregar, Guyon toma a ponta e passa Lope de Vega junto a cerca, abrindo 2 corpos. Os demais entram pela reta na sua perseguiçao e preparam o bote.
Aí começa o show.
Lope de Vega ignora seus adversarios e começa abrir 3, 4, 5 corpos....

Vejam as fotos exclusivas do sorcier que mostram Lope de Vega se despedindo dos demais.

Um show!!! Os ultimos 100 metros Maxime levanta no cavalo e festeja a consagraçao.

Planteur (10) sustentou o segundo, recebendo duro ataque de Pain Perdu (21) um azarao, vindo do fundo do lote, com Dettori abordo e Ice Blue (2). Completou o marcador o 16, Viscount Nelson.

A capa do Paris Turf de hoje diz tudo “ Lope de Vega par K.O.”

Um cavalo excepcional que fez os 2100 em 2’ 07”10, mas poderia ter feito um tempo muito melhor pois seu joquei praticamente o parou nos 100 metros finais...

Repetiu o feito de seu pai Shamardal , que em 2005 também venceu a Poule d’Essais des Poulains e o Prix do Jockey-Club.

Um pareo lindo de se ver. Recomendo o video onde 22 potros largaram e sem quase nenhum incidente, no disco, Lope de Vega se consagrou.

O sorcier, que nao é bobo e nunca erra o Prix do Jockey-Club, acertou a dupla 13 -10 (Couplê Gagnante e Couplê placê)

A tarde ainda me reservaria mais 3 boas pules e um grande crime.

Perdi o vencedor pagando 30 por 1 da potranca Piccadilly Filly por cabeça nos 1000 metros do Prix Gros-Chene pra cima do Marchand D’or que finalizou em terceiro. Lembram dele? Aquel que ficou famoso por ganhar os 1000 do Arco, naquela famosa anulaçao de 2008 pra cima do queridissimo Overdose.

Se possivel o Tinho K colocará as fotos exclusivas dos 1000, que mostram o crime que o Lemaire me fez com Planet Five.

Resultado Final Planet Five (3) em primeiro a cabeça Piccadilly Filly(10), com um tam de EdW; Creighton, que tocou fora com as 2 mãos. O placê ainda me rendeu 4,5/1. E em terceiro o franco favorito Marchand D’or (2), que eu risquei cedo.

Bom, queridos leitores do TTKOS, espero que a cobertura do Sorcier agrade.
Semana que vem tem Prix Diana em Chantilly

Até breve!

Le Sorcier Cardinet

Leia mais!

sábado, 5 de junho de 2010

2010 Derby Stakes - Workforce destroi os adversários


Workforce por King's Best por Soviet Moon ( Saddler's Wells).
Criação e propiedade da Juddmont Farms.
Em sua terceira atuação. Uma vitória fácil com 2 anos e um segundo bem corrido no Dante Stakes para Cape Bianco. Confirmou o que se suspeitava dele. Segunda força no mercado mesmo com seu tímido curriculo.
Se aproveitou do coelho da Coolmore, At First Sight que a 100-1 roubou um galente segundo e da grama rápida para baixar em mais de um segundo o recorde da pista marcado por Lamtarra.

É o segundo ganhador clássico para a progenia de King's Best em duas semanas. O garanhão da Darley estacinado no Haras du Logis na França também é pai de Eishin Flash, vencedor do Tokyo Yushun, o Derby Japonês.

A atuação em si é melhor explicada pelas imagens e pelo recorde.
Dispensando comentários e uma lista de adjetivos elogiosos e superlativos. Leia mais!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Un recuerdo para El Viejo

No II EFFRGS pude rever meu amigo Paulo Schreiner, conhecido na região dos Siete Lagos como Pablo, el Viejo.

Me cobrou companhia em uma pescaria.
Disse que não vai ter muitos anos pela frente. Mas levando em conta sua vitaliade é provavel que dure mais do eu.

Mas tá na hora de eu lembrar dele aqui no TTKOS, por várias razões.

É um grande parceiro de pescaria. Sempre encara as estradas mais compilcadas com a sua C10 envenenada.

Paulo Schreiner. El Chime , 2001.

Além disso, é uma das duas únicas testemunhas vivas de uma marrom sensacional que eu peguei no Pulmari e não consegui fotografar.

A outra testemunha era o guia Pancho , el nuevo, que viu a marrom com seus olhos aquilinos.o problema que um bom guia é sempre uma péssima testemunha.
Alguém que, além de ser pescador, é contratado por ou outro pescador.Basicamente, trata-se de alguém que as pessoas acham que é mentiroso, com uma procuração para corroborar os testemunhos de pessoas que se tem quase certeza que são mentirosos.
E o rapaz é muito bom guia.

Como já disse anteriormente, não minto em meus relatos.
Às vezes, traído por uma mente ja corróida pelos maus hábitos, não me lembro com total precisão dos fatos e faço uso de licenças poéticas para preencher com estilo as partes que me fogem.

Ah ! A marrom do Pulmari...

Água abaixo dos joelhos, numa parte estreita do Pulmari, cercado por densa vegetação e menos daquelas pedras enormes mais comuns rio acima. Em 2001, só poderia estar usando em uma gold b.h. prince nymph tamanho 18.
Quando a marrom ferrou não devia estar a mais que meio metro de agua. E lutou com uma serenidade perturbadora.
Ah...Isto é outra história.


O fato que El Viejo é a única testemunha semi-acreditável do fugaz e raro momento de grandiosidade que vivi nas águas límpidas do Pulmari.

Por isso tenho sempre que lhe adular.

Quando nos encontramos ano passado, Pablo estava um pouco magoado porque o seu scrapbook com magníficas fotos e lembranças de pescarias e caçadas foi roubada em um furto de automóvel. Algo que tão somente tem valor para ele, extraídos por uma pessoa que deve ter um caráter muito pior que a média do mau-caratismo dos arrombadores de automóveis.

Entre os alfárrabios surrupiados havia uma carta que lhe mandei em resposta a um cartão de natal. Sete, talvez oito anos atrás.
De um lado a cópia de um cartão de natal que eu recebera de minha irmã, que era ilustrado por um sujeito vestido de papai noel "casteando" em um rio truteiro. Do outro lado, como sempre acontece, comecei a escrever alguma coisa rápidado tipo feliza natal e uma lembrança trouxe outra. E o cartão de natal virou um pequeno conto.

Era um "memento" que o Paulo trazia com ele, e que lamentou ele, se perdera.
Lá havia escrito lembranças de um dia de pesca no Quillen.

Yo y El Viejo, mais uma vez conduzidos pelo Pancho.
Na tribo, se é que uma tribo.
Uma linda área do Quillen de propiedade de um grupo Mapuche.
O acesso lá é na base da gentileza e aonde é sempre de bom alvitre corresponder a generosidade dos anfitriões com moeda sonante válida no território argentino.

Pancho, Pablo, Sem Rosto em uma magnifica flotada frustrada no Alumine.
Fotos feitas pelo talentoso Beto Saldanha.

Naquele dia, estávamos guiados e a coisa se resolvia pelo nossos contratados, ainda mais sendo o Pancho e sua fámilia lendas vivas da Pehuenia, em especial no eixo Quillen-Rahue. Era só armar as cañas e se tocar pro rio.
Pancho nos levou a uma pedra, grande o suficiente para nos servir de base e apesar do pouco espaço para o backcast.

A tal pedra fica a poucos metros de um head de um pool. Lugar excelente pra pescar.
Pancho queria que usássemos pheasant tails.

Reclamei que ia ser ruim de arremessar. O guia disse o arremesso não era problema. Deu uma olhada na minha caixa de secas e pegou uma adams parachute e atou no líder do Paulo.
E imediatamente a curva do anzol da adams, amarrou algo como 40 centimetros de tippet, e neste tippet, a pheasant tail nymph.

Ainda que estivesse familiarizado com a idéia de um dropper. Uma mosca seca com razoável tamanho e se possível, com boa flutuabilidade para boiar com a uma ninfa amarrada à ela, era um "rig" que eu não costuma usar e que tinha certa rejeição pela possível associação a pesca com bóia.

Doc Kroef faz pouco daqueles que incapazes de perceber o ataque da truta a um ninfa e tem que recorrer a "strikes indicator", um pequeno marcador de lâ, cortiça ou espuma que permite visualizar a descontinuidade da navegação da ninfa, que por estar em certa profundidade não pode ser visualizada. Tão pouco podemos perceber o sutil movimento que a truta faz para pegar um alimento que corre livre na correnteza.
Se faz necessária sensibilidade nas mãos para perceber as mudanças de pressão na linha. Talvez olhos humanos muito treinados.

Humanos com habilidades inferiores recorrem ao engenho intelectual e fazem uso de gambiarras como este tal dropper para superar o seus limites físicos.
O plusamaisagregado era que eventualmente a truta pode bater na seca. Assim, efetivamente, tinhámos duas chances de pegar os peixes.

Algo que El Doc costuma se referir como espinhel.
Imagino que o bom doutor não imagina da minhas tentativas em armar rigs de wet fly e czech nymph com três moscas.

Em contrapartida, não me animo com as suas histórias de fantásticas pescarias de trutas com streamers e linha sinking. Um mal hábito que aparentemente ele superou.

Mas então Pancho, el nuevo, deu a dica de montarmos droppers. Por inciativa própia passei, com alguma dificuldade, a montar o mesmo rig no meu material.

Outra facilidade causada pelo dropper naquela situação era que o arremesso era atrapalhado pelo posição que estávamos, empoleirados sobra a rocha com árvores eo barranco às nossas costas. Mas o arrremesso não precisava ser longo e o dropper garantia a apresentação. Tornando futil o meu esforço em fazer lean casts.

Eu ainda não havia terminando de atar a mosca seca quando ouvi o guia e o seu tradicional bordão.

"-Aí etá !".

E, um pouco um para o meu stress. El Viejo tinha engatado uma truta.

Quando o Pancho cantava a pedra, Ou a truta já estava, ou em breve estaria. A capacidade do Pancho de enchergar as trutas submersas é "second to none" como diriam os anglófonos.

Aquela foi a primeira de muitas trutas que o Paulo pegou aquele dia.
Executando para cima de mim algo conhecido como boqueira. Pegou muito mais do que eu.

Quando o buraco parecia ter parado de render, El Pancho indicou que seria a melhor estratégia pescarmos ou pouco mais abaixo do rio, numa linda corredeira que fica bem aos fundos das casas do pessoal que mora alí.

Em 2008 voltei lá com "O" Lê, o lendário Beto Saldanha e Doc Kroef. Outro dia muito agradável, que entre um gole e outro de vinho, no fez questionar o que é realmente luxo.

Todos os confortos que temos em nossas cidades grande ou menos conveniências tecnológicas e talvez socio-ecônomicas e culturais mas a possibilidade de ter o Quillén no fundo do quintal.

Eu resolvi teimosamente seguir empoleirado, e espremi um truta ou outra, quando me rendi ao óbvio e fui atrás dos meu companheiros.

Quando eu cheguei a parte mais alta da corredeira, vi uma cena de cinema.

Provavelmente, um pouco cansado de pescar fiquei em meio ao rio mais assistindo do que pescando.

Era um final de tarde e a luz e o cenário eram marcantes. Marcantes mesmos, não é só um jeito empolando de contar uma história.
Se passaram quase dez anos e a imagem ainda é viva em minha lembrança.

No meio do rio estavam o Paulo e o Pancho, atrás deles o rio corria pro entre árvores e arbustos até chegar a uma curva aonde tem uma pequena queda. De um lado há um algumas formações rochosas, um pequeno morro. E daquela curva, o Quillen toma o rumo de Rahue para desaguar no Aluminé.
As memórias talvez enfeitem as imagens. Mas lá estavam, destacados do rio pela luz do entardecer, os meus dois amigos pescando.

O Pancho apontava para o barranco do outro lado do rio. E para lá, El Viejo atirava sua mosca.
No entanto, parecia que algo não estava funcionando, pois momentos depois ele tentava novamente.
Apesar de eu lembrar que talvez ela tenha pego uma truta ou outra. A linguagem corporal do Pancho dava a idéia que devia se persistir no intento. Seu corpo parecia se inclinar em direção a uma parte do rio aonde a vegetação a beira do rio e o perfil da água pareciam diferentes das partes que a cercavam, que eram, em sua aparência, mais uniformes.
Talvez alí estivesse um pocket, um uma parte mais funda ou talvez uma pedra maior, capaz proteger um peixe de maior tamanho.
Talvez o guia estivesse vendo o peixe e dizendo pro Paulo, atira lá.
E o problema era, que a El Viejo, faltava um pouco de distância no arremesso.

Eu pensava com os meus botões. Já menos magoado da boqueira.
"-Vamos lá, só mais um pouco."
Não era mais mero assistente. Agora eu tinha um cavalo na corrida, estava torcendo pelo Paulo. Um arremesso mais ou menos, seguido de outro.

Até que tudo encaixou.

O pick-up teve energia e botou bastante linha no ar, o backcast se extendeu ao máximo e no tempo certo, El Viejo atirou a linha em direção ao alvo.

A linha de desenrolou perfeitamente, dois, talvez três metros além dos arremessos anteriores. A mosca foi bem aonde deveria ir.

Um momento de perfeição.

Seguido de outro.

Uma truta engatou.
Foi como ver um gol do meu time.

E passado o momento de tensão em que pensamos pelamordedeus não vá nada dar errado agora que estamos tão perto de chegar lá, o humor mudou novamente.

Quando a truta foi vencida e mesmo de longe podia ver que era uma peça muito maior que aquelas que estavam saindo durante aquela jornada

Agora eles se comprimentavam e comemoravam o feito.
Eu da minha cautelosa distância, estava agora feliz também.
Era un gran finale.

Devo ter erguido o meu chápeu e acenado para eles.

Era já o fim do dia, em em pouco tempo recolhemos a tralha e voltamos.
Mas se não saímos do rio mais ricos aquele dia. Certamente mais felizes. E dependendo da sua opinião sobre o uso de droppers, melhores pescadores.

E revivendo mais uma vez aquele momento cuja a imagem ficou tão limpidamente gravada na minha memória. E, escrevendo aqui para que assim permaneça para sempre, só posso acrescentar um momento de possível ficção.

Sempre imagino que quando o Paulo acertou o arremesso e a truta engatou, o Pancho dever ter dito o que eu senti naquele momento.

"-AÍ ESTÁ !"

Leia mais!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

2010 Metropolitan Handicap Grade I




Deusolivre, Quality Road voando em Belmont.
Confirma status de melhor corredor do mundo na areia. 1:33.11 fica a menos de um segundo do recorde da pista que Najran marcou com 113 lbs no dorso contra as 124 que carregou o filho de Elusive Quality. Em uma raia que estava até a semana passada profunda e lenta.
O tempo fabuloso se deu em parte porque após destruir os pacers que o tentaram seguir, Johny Velasquez não pode relaxar o craque que teve que cavar fundo para repelir a atropelada do muito corredor Musket Man.
Devemos esperar por Beyers, Ragozins e etc. no par da atuação do Donn Handicap.
De cair o queixo. Leia mais!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Nois já sabia

Leia mais!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Caos aéreo, vulcão impronunciável e a entrevista da Lú


Em meio a todo esta m... que virou o tal do caos aéreo todo mundo ficou meio louco. Imagina só a minha cunhada Luciana que perdeu dois dias de estadia em marveilleuse Port  Joyeux. Ainda foi de mano com Petit Arthur, seu filhot, em dez horas de bumba para Toulouse para pegar o vôo da Air France.
O mais importante o mundo ocidental não se pergunta. Talvez devido a população diminuta ou por mágoa com a contribuição da Islândia com o caos econômico nos últimos anos.
Sejá lé qual for a razão, a pergunta mais importante não é feita.
" Como é que fica a pesca de salmão nos rios da Islândia ?"
Mais informações.

Leia mais!

domingo, 28 de março de 2010

Glória de Campeão

Algo incrível aconteceu no sábado, 27 de março de 2010.




Glória de Campeão, um cavalo brasileiro de 6 anos ganhou a Dubai World Cup. A corrida de cavalos mais rica do mundo, com bolsa de dez milhões de dólares. Um grupo 1 de prestígio internacional que costuma ornar o currículo de cavalos que costumam ser referidos como campeões, estrelas ou lendas do turfe.







Video da vitória- narraçao em arábe- mas com entrevistas e premiação


Mas algo engraçado ocorreu no caminho do olímpo turfístico do filho do argentino Impression na brasileira Audacity, um filha do venerável garanhão brasileiro Clackson e eu creio que podemos identificar como Tapeta.


Eu me forço em ser um pouco chato em tentar avaliar os méritos do grande feito do cavalo criado pelo Haras Santárem e de propriedade do Estrela Energia. Talvez o maior feito do turfe brasileiro em toda a história. Qual é o tamanho da vitória brasileiro, à parte da euforia merecida e do descrédito que já vem de alguns textos americanos.


Tapeta é uma pista sintética que substitue as tradicionais pistas de areia, uma pista all weather, como dizem os ingleses, que usam este tipo de superfície para permitir corridas no flat durante as agruras do inverno britânico. Os franceses também usam, chamam de Piste de Fibre Sable, a pista de areia de fibra. E as carreiras em Deauville e Cagnes-Sur-Mer talvez sejam mais importantes em qualidade que as inglesas e na próxima reforma de Chantilly será incluída uma pista secundária em PSF, além da de treinos já existente no hipódromo que se prepara inclusive para receber o Arc do ano que vem (durante o período de reforma de Longchamp).


Nos Estados Unidos, é bem usado nos principais hipódromos do sul da califórnia, em Turfway, Kenneland e em hipodormos menores.




Dois problemas afligem os americanos. As pistas sintéticas desfavorecem os cavalos com características que os americanos chamam de SPEED. Historicamente os americanos criaram os cavalos de corrida para correr perto do máximo durante a maior parte do percurso e o privilégio da velocidade também acaba privilegiando animais com menos estamina.


As pistas sintéticas costumam ser inclementes com os front ruuners que costumam a para feito agua de poço e forçam um cenário "europeu". Com trem de carreiras exitantes e esforços em sprint finais. Muito parecido com carreiras de grama em especial na europa. Pois as carreiras na grama nos estados unidos costumam ser em raias preferencialmente firmes que favorecem speed horse. Enquanto na europa o clima mais úmido tem mais corridas em pistas mais macias.




A intenção dos xeques do Dubai quando criaram a World Cup era criar um campeonato mundial dos cavalos de corrida. Com premiação fabulosa e localização no meio do caminho de um fabuloso centro hípico capas de atrair os melhores de todos os cantos do mundo. Além de criar a oportunidade da familia Al Maktoum exibir os resultado de seus vultosos investimentos em cavalos p.s.i.


O centro de Nad al Sheba tinha um modelo mais americanizado. Pista principal em areia e interna de grama, corridas no sentido anti-horário. Nos quinze anos que precederam a vitória de Glória de Campeão, sete vezes foram vitórias americanas todas festejadas com grande fanfarra pela imprensa americana. Além das vitórias de Invasor, craque argentino desenvolvido no Uruguai mas que por ser treinado nos Estados Unidos é conta como ponto deles.





O hipódromo de Meydan. Sem comentários.


Então o clã Al Maktoun inaugura Meydan City, hotel, shopping center e sei lá mais o que nos entornos do magnífico novo hipódromo erguidos com um investimento na casa de um bilhão dólares. Para comemorar o feito, a bolsa da World Cup foi turbinada para superar o Arc, que tinha usurpado o titulo de prova mais rica do mundo graças ao patrocínio do Qatar.


O novo hipódromo trouxe a grama para o main track e relegou a areia para o anel interno e ainda por cima pista sintética.


Seja qual for a intenção da mudança. Criar um prêmio que reunisse o melhor dos dois estilos, acabou criando um problema. Nos Estados Unidos, as pistas sintéticas foram incentivadas por se imaginar que elas diminuíram as fatalidades, em especial após a tragédias de Barbaro e Eight Belles em rede nacional de t.v. E a mudança provou não mudar em nada o numero de acidentes e ainda por cima desfavorece o melhor da criação americana. Ver Curlin ser derrotado por Henrithenavigator e Raven's Pass em Santa Anita feriu o orgulho gringo.


Então os americanos passaram a ver a World Cup como indigna do status que amelheou no passado. "Não bastasse tudo isso" corredores de grande qualidade do A.W. americano foram vacilantes na World Cup. Gitano Hernando, vendedor do Goodwood Cup, Richard's Kid vencedor do Pacific Classic e Gio Ponti, campeão americano de grama e dos cavalos mais velhos, foram batidos ontem por animais que os americanos consideram inferiores.


È claro que se Zenyatta, que venceu 14 de suas 15 corridas na raia sintética, tivesse se consagrado no Dubai o papo seria diferente. No argumento que Zenyatta tem vitória na areia e que ela provavelmente é tão boa areia normal.


O argumento que existem vários tipos de raia sintética e que a maioria das pistas de dirt ainda são de areia, hã, natural e que portanto isto tira bastante da representatividade do título do campeão da World Cup este até é razoável. Mas dizer que virou roleta, como argumentou Steven Crist no seu blog do DRF.COM soa pra mim como "sour grapes" ( as fabulosas uvas azedas em inglês mesmo em caso do google trazer algum gringo até aqui).


O jeito que a vitória de Glória de Campeão aconteceu, causa ainda mais confusão nos esteites.


Me perguntaram se eu achava se ele ganharia a corrida. Do jeito que ele perdeu o AL Maktoum Challenge round3, páreo preaparatório para o World Cup, eu achei que a coisa tava preta. Sempre correndo de frente, GDP, mesmo impondo um trem de corrida lento não foi capaz de "roubar" a carreira, devido fabulosa atropelada da japonesa Red Desire. Uma de suas adversárias no páreo decisivo. Mas de alguma coisa eu tinha certeza, uma coisa que mesmo quando fora derrotado o cavalo brasileiro mostrou, coragem e persistência. Nunca desiste, galopa a full até o final.


E o T.J Pereira estava ali para garantir que eles iam tentar até o final.


O único cavalo com velocidade natural no páreo, Glória de Campeão, ia ir pra frente no comando de T.J. Pereira. mas para sobreviver eles teriam que usar de frações iniciais ainda mais lentas. E para desgosto dos turfistas americanos, foi bem lento. Tiago botou o craque brasileiro na dianteira e galopou os primeiros 800m em 52 segundos. Mas ninguém desafiou GDP, e ele tinha gás para gastar na reta final. A falta de um trem da carreira e a pista mais acanhada desarmou os atropeladores. O único dos favoritos que parecia ter uma chance, Gio Ponti, não conseguiu.





Final de parar o coração.


O desafio venho do pouco valorizado sul-africano Lizard's Desire em grande joqueada de Sul africano Kevin Shea, que achou que tinha levado e foi cumprimentado pelo jóquei nativo do Dubai Ahmed Atjebi que lutou como louco para ficar a uma cabeça da vitória abordo do faixa da Godolphin Allybar.


Podemos pelo menos apreciar o fair play dos Sheiks do Dubai, a Godolphin única propoetária com dois inscritos e não mandou um bicho de coelho para botar pressão no trem de carreira, no melhor estilo Coolmore. Talvez por que isto não fosse realmente favorecer seus corredores mais fortes.


Seja como for a corrida foi um evento de velocidade estratégica, como dizem os europeus. Ninguém além dos brasileiros teve coragem e foram recompensados pela perfeita administração do pace. Se foi lento e isto prejudicou os outros..


Bom meus amigos não é culpa deles e sim de quem deixou acontecer.


Enquanto Shea comemorava a vitória. Tiago ficou quieto esperando o photo, ele achava que havia levado, mas só termina quando a comissão de corridas da a ordem de POOOOODEM PAGAR.


Os proprietários Stefan Friborg beijou sua esposa Dalva de Oliveira, como que tivesse certeza que havia ganho ou quem talvez não se importasse tanto, pelo orgulho do tanto que já tinham alcançado e que para quem os quatro milhões de dólares que separam o primeiro do segundo colocado não fazem grande diferença.


O foto mostrou a vitória de Glória de Campeão, que lutou até o fim mais uma vez. E a história mudou.


O primeiro cavalo treinado na europa a vencer a World Cup, no trabalho excelente de Pascal Bary. Depois de um primeiro ano razoável e à exceção do fiasco no Arlington Million acertou a mão com craque brasileiro nos últimis dois anos, levando dois grupos I de classe internacional. Com a Vitória no ano passado em Singapura e o segundo lugar na World Cup, aonde GDP amelheou o grosso dos seus impressionante 8.864.693 dólares( incluindo é claro o jackpot de ontem). Maior quantia já angariada em prêmios por um cavalo brasileiro.


Aliás primeiro cavalo brasileiro e segundo sul-americano depois de Invasor a conquistar o feito.


Li um comentário de um blogueiro americano bem legal, elogiando a paciência dos titulares do Estrela Energia, que havia ido ver o Arlington Million e testemunhou o pesadelo que foi o comportamento de Glória de Campeão. E que ele ficava feliz que um proprietário paciente, que relega as idiossincrasias de seu animal e que apesar de já ter conseguido grande sucesso seguiu correndo e que teve na World Cup, uma merecida recompensa.


Mas certamente temos que admirar Stefan Friborg e sua esposa pelo tanto que investem no turfe nacional e pela coragem de encarar o mundo. E ele é capas de ser louco por corridas o suficiente de aceitar o convite do Sheik AL Maktoum e trazer GDP para mais uma temporada de inverno em Meydan.





A felicidade de Tiago Josué Pereia.


O T.J. Pereira tem fibra e braço e ganha merecido o reconhecimento internacional que suas vitórias com Glória de Campeão proporciona.


E se Glória de Campeão não for lembrado no Estados Unidos como tendo a grandeza de Cigar, Dubai Millenium ou Invasor, pior para eles. Pois ao lembrar da bandeira do Brasil desfraldada na foto da vitória posso dizer que tamanho da vitória de Glória de Campeão é imensurável.


Seu nome não poderia ser mais adequado.




Leia mais!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Imperial Commander - Cheltenham Gold Cup 2010

Imperial Commander - Cheltenham Gold Cup 2010

Leia mais!

Cheteltenham Gold Cup

A expectativa era enorme.
Kauto Star contra Denman.
The rubber match, a Negra.
Muitos azaróes silenciaram as tribunas de Cheltenham durante o festival desta ano.
À exceção de  Big BUcks no World Hurdle e Quevega  no Mares Hurdle, uma carreira que atraí bem menos jogo.
Chetelham este ano, com tempo bom, muitas pints de Guinness ( ainda mais com St. Patricks Day e um grande número de vitórias para irlanda), só não foi mais alegre  por foi  um bloodbath em favor dos bookies.
E por isso a última esperança do proletariado está nas mão firmes de  Ruby Walsh e nas poderosas pernas de Kauto Star.
OS punters estavam engatados e o dinheiro vem vindo de caminhão para K.S.
Perto do inicio da reunião o craque já estava cotado em impensáveis 4/6.
Mesmo assim é justo pensar que as casa de jogo já estão longe
A única casa á perigo é a William Hill aonde um maluco cravou uma série de acumuladas a 10 centavos (ten pennies) e no valor de 16 mil libras e o festival de azarões fez ele chegar na Gold Cup com certeza de lucro.
Chegou de pé na Gold Cup com mais de 90 mil libras nas costas de seis cavalos. E com três bichos pagando no place se ele pegasse dois ou três bichos ele estava em linha para explodir o limite da William Hill.
Um f****** million GBP.
A tensão  que foi se formando estava prestes a romper a rigidez dielétrica do ar.
A chuva leve que chegou pouco antes do grande desafio não deveria mudar muito a condiçao do going.
Largaram e Kauto Star vinha perfeito junto a cerca e errou um salto nos primeiro momento e perdeu distância.
Denman foi colocado na frente por McCoy que parecia estar agora em controle.
Ruby Walsh precisou forçar K.S. a acompanhar os ponteiros e  parecia meio abalado pelo erro.
Denman estava em controle correndo de frente e tentanto evitar a pressão.
Então a tragédia ! Walsh caiu de  K.S. Graças aos céus o campeão está bem.
Ao se aproximarem da descida da colina e  Imperial Commander partiu pra cima de Denman
I.C. estava melhor encarou o grande Denman que foi fortemente requisitado por Tony MacCoy para ver ser "if he would stay". 
Na subida ficou claro que o dia pertencia a Imperial Commander que finalmente virou a mesa contra os gigantes de Ditcheat..
Vitória para o treinador Nigel Twinstons-Davies e montado por P. Brennan.

Tragédia nas tribunas. Alegria nos books.

Imperial Commander, campeão do Ryanair Chase no Festival do ano passado, havia corrido uma incrível  contra Kautos Star em Haydock em Novembro e depois não confirmou no Boxing Day.
Um especialista em Cheltenham, conquista sua sexta vitória no legendário hipodómo.

Certamente recebeu muito wise money ja que pagava excelentes 7-1.

Em breve o video da consagração de Imperial Commander e rugido das tribunas.....


Leia mais!

terça-feira, 16 de março de 2010

Nada se compara ao rugido das tribunas de Cheltenham


Binocular - Champion Hurdle 2010.MP4

Cheltenham Festival, baby....
O lar dos heróis... Binocular, que era tido como forfait em razão de lesão muscular, não só estava recuperado como estava voando. Pagou 8-1 e a torcida enlouqueceu.

Mal posso esperar pela Gold Gup e o desafio entre Kauto Star e Denman.

Tony McCoy, o jóquei de Binocular, sob pressão por ter caido de Denman na preparação para a Gold Cup, abriu o festival in a high note e como ele mesmo disse :
"- Cheltenham is Cheltenham, you know. This is everything."
Leia mais!

domingo, 31 de janeiro de 2010

O estusiasmo de James Carville

James Carville é consultor político americano, diz a wikipedia, sejá lá o que isso signifique.

Ganhou destaque como o estrategista que levou Bill Clinton a Casa Branca. Se tornou famoso, por isso.
Ganhou espaço mídia como comentarista levando suas posições liberais, que dentro do sistema americano de classificação de inclinações políticas é algo como esquerda. Se é que ainda existe isto.

Na mídia devido a qualidade de suas opiniões, seu carisma e a extravagância de sua personalidade virou um personagem pop.

Seu casamento com Mary Matalin, consultora política dos Republicanos, acessora de imaginem só, de George Bush e Dick Cheney ( até 2003), rendeu um filme.

Eles iniciaram seu relacionamento enquanto trabalhavam em lados opostos da campanha presidencial ( Clinton x Bush Sr.) e inspirou o filme Apenas Bons Amigos/Speechless, com Michael Keaton e Geena Davis. Ele é representado em Primary Colors pelo excêntrico personagem de Billy Bob Thornton.
Filme que apresenta as partes mais indiscretas da campanha de Clinton a presidência.
Carville ja apareceu em vários filmes como ele mesmo e até em um episódio de Uma Familia Da Pesada, além de algumas pontas com ator como em O Povo Contra Larry Flint.
Veja as imagens e provavelmente se lembrará de já ter visto está "lata" em algum lugar.

Carville é nascido na Louisiana, mais precisamente na cidade de Carville, que tem leva este nome devido a seu avô.
Apegado a sua origem cajun, James convenceu a familia a se mudar para Nova Orleans. Para criar suas filhas lá, para desfrutar da beleza, da cultura e gastronomia desta maravilhosa cidade que ainda sofre para se reconstituir após ser davastada pelo furacão Katrina.

A mudança do casal Carville para Nola é, de certo modo, um marco na reconstrução da região e um incentivo. De lá eles podem contribuir melhor lá reconstrução da cidade.
Ele inclusive passou a lecionar na Universidade de Tulane.

Outro marco da revitalização da cidade é o sucesso de seu time de futebol americano. Os Saints.

Carville é um apaixonado por futebol americano e é claro é um torcedor fanático dos New Orleans Saints. Gosta tanto de futebol que durante a temporada de futebol americano faz participações no programa de rádio de Tony Kornheiser ( yess, voltou) selecionando vencedores nas partidas de futebol americano, em especial futebol universitário.

Kornheiser se delicia que um dos consultores políticos mais celebrados do mundo se dedique tanto em escolher apostas no futebol e fica envaidecido que o faça no seu programa.

Um pequeno aparte. Ainda que seja, em geral, proibido apostar em esportes nos Estados Unidos, é uma coisa que é feita de forma legal ou ilegal pela maioria dos americanos.
Em especial dos homens e ainda mais nos jogos do futebol americano.
Devido as preocupações com a integridade do jogo e o histórico de fraude relacionado com bookmakers, a mídia tradicional costumava lidar de forma discreta com as informações relacionadas ao mercado de apostas e a dar indicações de apostas.
Mas nos últimos anos, eu percebi que isto mudou totalmente. Na ESPN.Com tem até um blogger especializado, Chad Millman.

Carville é especialmente divertido em suas indicações pois ele sempre aposta nos times de seu coração e sempre joga contra a Universiade de Alabama.

Como o Crimsom Tide se sagrou campeão este ano e mesmo que Carville hilariamente manipule o handicap a seu favor nas indicações, ele fechou a tempoada no vermelho.

Na sexta-feira 29 de janeiro, Carville voltou a aparecer no Tony Kornheiser Show.

Sem jogos para palpitar, Mr. Tony pediu um depoimento de Carville, um Lousianan e obviamente um torcedor do New Orleans Saints, como é ver pela primeira vez os Saints no Super Bowl .

Cabe lembrar que os Saints tem seus 43 anos de uma história recheada de futilidade e fracasso e de raros momentos de sucesso.

Carville soou claramente estusiasmado.

No inicio, ele descreveu uma diferença entre a reação dos torcedores mais jovens e os da geração dele.
Os primeiros tomados de alegria de ver o Saints que liderados por Drew Brees, finalmente conseguiram algo que a eles devia parecia inevitavel, ganhar o titulo da NFC e chegar ao Super Bowl.

Enquanto os torcedores mais velhos, que acompanharam a dureza das primeiras décadas de existência do time. Que idolizaram o heroísmo de Archie Manning mas mesmo assim não ganhavam nada. Estes, Carville de 64 anos inclusive, ainda não acreditam.

Eles ainda acham que Brett Favre vai acertar o passe no último minuto do jogo e que seu kicker vai errar o field goal na prorrogação.

Nada disso aconteceu na decisão do título do campeonato de NFC.

A vitória dos Saints em pleno Superdome, o mesmo estádio que abrigou as pessoas que perderam tudo o que tinham quando os diques se romperam.


Talvez alguma destas pessoas, que viveram tamanha desolação, estivessem lá naquele given sunday para viver a maior alegria que a cidade teve nos últimos anos.

Um ingresso de final é caro, talvez nenhum daqueles desabrigados estivessem no jogo. George Bush Sr. e sua esposa Barbara estavam lá em um camarote vip. Barbara foi protagonista de uma gafe terrivel ao dizer que os desabrigados, que estavam acomodados aos trancos e barrancos no Astrodome em Houston, estariam melhor que em suas casas.


Talvez George Junior tenha herdado his wits do lado dos Walkers.


Mas naquele domingo,com certeza vários desabrigados viram cada paralepipdeo do Vieux Carre se arrepiar, em especial na Bourbon Street, e ficaram até o amanhecer de segunda feira comemorando a vitória em uma efusiante epidemia que Carville disse era como Mardi Gras.

Perguntado sobre quem é o jogador mais popular dos Saints, se ainda era Archie Manning, que saiu dos Siants em 1982.

Carville lembrou de Drew Brees, líder do time e principal jogador de ataque. Um dos mais prolifícos quaterback da história da NFL, e filho adotivo da New Orleans. Uma das pessoas públicas que mais doou dinheiro, tempo e dedicação pessoal na reconstrução da cidade.


Outro jogador lembrado, o running back aposentado Deuce McAlister. Um sulista do Mississipi que foi um dos pricipais jogadores na construção deste time ganhador dos Saints. Com problemas de lesão e por questão salariais, Deuce foi liberado pelos Saints no inicio de 2009.
Mas vésperas dos playoffs deste ano, mesmo estando inativo, foi recontratado e posto como capitão honorário para trazer os Saints para ao campo de jogo nestes play-offs. Uma homenagem e o reconhecimento a importância dele.

Outro comentário marcante de Carville foialgo que ele identificou como algo que nunca aconteceria em anos anteriores.
Uma garota afrodescente usando a camisa de Jeremy Shockey, o explosivo tight end de pele alva e cabelos loiros.

Eu estive em Nova Orleans e posso mensurar a relevância do fato. Mas Shockey é tão bom assim e estes Saints são assim relevantes.

Carville, acostumado a redigir discursos e construir argumentações implacáveis fica sem palavras o quão importante este time e este momento é para a cidade e a região.

Talvez a presença dos Bushes no Superdome seja claro sinal da cicatrização de algumas feridas.

Ironicamente os Saints para serem campeões terão que derrotar o time de seu mais dileto filho.

O quarterback do tima adversário, Peyton Manning nasceu e se criou em Nova Orleans, até de lá saiu para o mundo. Como quarterback da Universidade do Tennesse e atualmente nos Indianapolis Colts.

Seus pais Archie e Olivia, seguem morando em N.O. e ajudando na recosntrução. São tão amados que são considerados informalmente o first couple da cidade.

Seu irmão Eli, quarterback do Giants, já foi campeão do Super Bowl.

Peyton, talvez o melhor quarteback a jogar o jogo, terá que derrotar o time de seu coração, no qual seu pai jogou por anos, para se sagrar campeão mais uma vez.
E assim consolidar seu legado e seu status entre os melhores da história do esporte..

Até pela fase de Peyton, os Colts são justamente favoritos. Parecem ser mais time.
Peyton operou a melhor defesa da NFL na final contra os Jets enquanto os Saints tiveram que contar com erros terriveis da parte dos Vikings, que tiveram produção ofensiva muito superior.

Mas nem tudo está perdido, nos últimos anos tivemos algumas surpresas. Patriots sobre Rams e Giants sobre Patriots.

Só termina depois que a fat lady sings.

E se os Saints ganharem ? Pergutou Kornheiser para Carville.

Aí , disse Carville,suas filhas não irão ao colégio na segunda feira. Porque elas tem uma festa para comparecer.

Vai ser um momento daqueles que redefinem a cultura local.
Daqueles ficam gravados na memória das pessoas até a velhice..

Daqueles em, que basta fechar os olhos e as pessoas vão lembrar como se estivesse acontecendo naquele instante.

Segundo Carville, vai ser Mardi Gras uma semana adiantado. Como na Bahia.

O entusiasmo de Carville, meu apreço por Nova Orleans, e a admiração por Brees, fizeram pender o meu coração pelos Saints.

Vou torcer pelos Saints, mesmo achando que os Colts vão ganhar. Fiquei eomcionalmente impedido de apostar. Talvez faça com Carville e pegue o Under.

Eu torço para que as pessoas de Nova Orleans tenham no próximo domingo o que Chico Buarque definiu como o dia em que, afinal, terão direito a alegria

Ainda que uam alegria fugaz, Nova Orleans merece este alegria.


P.S. Um abraço, Crespo !



Leia mais!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Gary Loomis sabe tudo.....

Gary Loomis, boys and girls, é um extra classe.


Foto sugada do tackletour,com aonde tem um boa entrevista dele.

Qualquer pescador mais encarnado e certamente qualquer flyfisherman ou alguém que tenha visto algum catálogo americano de material de pesca já viu e quis ter uma vara G.Loomis.

Em meados da última década do século passado, pessoas do meu circulo social faziam loucuras pra ter uma Loomis.

Evitarei citar os nomes para lhes poupar da humilhação. Ou da ira de suas esposas, que imaginam que as varas montadas pelo Gregório em blanks da Loomis custam menos de 150 reais, saibam da verdade e descubram o quanto seus maridos investiram em material de pesca nos últimos anos.

Já o tal sujeito que devo poupar do rídículo é um certo médico portoalegrense que botou uma vara south bend de 100 reais em tubo, declarou na receita e foi para um visita com a sua esposa da época para Nova Iorque e Ontario. Comprou o que na época era o Santo Graal das vara de fly, uma GLX e botou no tubo aonde levara a South Bend que, com sorte, virou o caniço de uso algum feliz funcionário de hotel.

Tanto se valorizava tal instrumentoq uma G.Loomis, devo repetir. que quando tocou o alarme de incêndio do hotel, o sujeito agarrou o caniço.
Se virou para a futura ex-esposa e disse:
"- Vamo nessa !".
Enquanto eles desciam as escadas, ele agarrado tão somente a sua mais valiosa possesão e a mulher necessitando usar todos os seus street smarts escadaria abaixo, por que "she was in her own".
20 andares ou coisa que o valha depois chegaram esbaforidos ao térreo para descubrir que era "rebote farso", como dizia o Pedinho Nunes.

Algum sujeito estava fritando um bife no quarto de hotel o que levou o alarme a disparar e causou todo o deusnosacuda.

Partes desta fábula são inventadas, mas mostra o quanto uma G.Loomis, uma G L X era importante naqueles tempos.

Não tenho certeza o que o cara estava fritando no quarto. Do resto, o relato é bastante preciso.

Se voce não um é pescador e mesmo se for um pescador, mas não muito conhecedor do mercado pode não ter a menor idéia de quem é Gary Loomis.
Por isso o TTKOS é generoso em me dar este espaço e reparar esta falha de sua cultura.

Esta semana finalmente ouvi o podcast do Itinerant Angler com a entrevista de Gary Loomis.

Itinerant Angler é um belo esforço de um cara chamado Zach Matthews de trazer mais informação sobre flyfishing na internet em uma midia menos explorada, o podcast.
Suas entrevistas nem sempre boas e nem sempre os seus entrevistados são interessantes.
Mas os episódios com Charles Jardine, Davy Wotton, Ted Juracsik e Lefty Kreh realmente valem a pena. É em inglês e nem sempre da pra entender tudo, especialmente o sotaque galês de Wotton. mas o bom do mp3 é que da pra dar pause e voltar.

Mas tive que tirar o chapéu para Loomis, que é articulado, divertido e tem uma história sensacional cara contar.

Uma história rica que mesmo quem não pesca pode admirar. E que resolvi repassar aqui alguns trechos.

Ele passou a montar varas por sua loucura pela pesca de steelheads. Quando descobriu que só conseguiria pegar as truchas de acero usando linhas mais finas e que estas nunca resistiriam a pressão de um steelie em uma vara normal. Ele, mecânico industrial de formação, em suas própias palavras, entendia de ferramentas. Ele então comprou uma vara de fly adaptou um cabo para estender seu comprimento e por 50 dolares ou menos, fez uma ferramenta melhor.

E todos os dias que a lei permitia ele, oregoniano de nascimento mas morador do vizinho estado de Washington, mas precisamente na cidade de Woodland, ia ao rio e invarialmente pegava a sua cota de steelies. Enquanto os outros pescadores a sua volta seguiam sapateiros.

Até que um dia um dos caras que pescavam no rio com ele, não aguentou e veio saber como era possível.

Exitante, Loomis lhe falou que era a linha e a vara.

Mas a vara não existia. Só ele tinha , razão pela qual o sujeito ofereceu 100 dólares pela vara.

Loomis disse que era impossível já que ele tinha que pescar no dia seguinte.

O sujeito ofereceu 200 dolares e Loomis disse:

"Deixa eu tirar a minha carretilha."

Saiu correndo da beira do rio. Comprou o material e montou outra vara igual. Quando chegou para pescar no dia seguinte tinha um cara estacionado na vaga em que ele sempre deixava o seu carro.
Algo que todos nós sabemos é extremamente irritante
Estacionou ao lado e do outro carro saiu um sujeito querendo saber se era ele o cara que vendia caniços.
Gary disse que não e explicou que não poderia vender sua vara já que ele tinha que pescar. O cara puxou 200 dólares e Loomis disse:

"Deixa eu tirar a minha carretilha."

Como ele tinha o seu emprego ele ensinou a esposa a montar a varas especiais e em pouco tempo ela ganhava mais vendendo as varas do que ele como mecãnico.

Perguntado de como era possível lidar com esposa e filhos, uma vez que ele era enfático em dizer que ia pescar todos os dias.
Disse que trazia ela junto, ficava no carro lendo nos dias menos agradáveis ou aproveitava as belezas do northwest.

" What a gal !", diria eu.

Loomis começou a trabalhar na Lamiglas e acabou sócio. Faziam varas em fibra de vidro e ele começou a se especializar no assunto.

A fabrica não conseguia atender a todos os pedidos porque só tinha uma mesa para empacotar as encomendas.
Surpreso com a resposta irritada da moça da expedição, ele saiu no pátio da fabrica e conseguiu material para montar mais duas mesas.

E em pouco tempo o faturamento da fabrica aumentou incrivelmente.
Como funcionário da Lamiglas ele conheceu em uma feira as varas de grafite da Fenwick, a primeira industria a trabalhar com o material.

Vendo a leveza e força do material voltou para Washington dizendo que eles tinham que investir naquilo.

Mas pouco ou nada existia de informação sobre o assunto e a Lamiglas não ficou interessada.

Ele queria fazer sua própia empresa mas não sabia nada sobre grafite.
Entrou no carro e cruzou o estado e foi para frente da fabrica da Boeing e passou a perguntar aos funcionários saindo do expediente se alguém sabia algo sobre fibra de carbono.

Nada.

Até quem sugeriu o pessoal da engenharia.
Foi para porta da saída dos engenheiros e cada um saia ele perguntava se sabia algo sobre fibra de carbono.
Até que achou um cara que sabia tudo. Um dos quatro únicos engenheiros de material que existiam no planeta terra nos meados da década de sessenta.

Loomis grudou no sujeito até conseguir fabricar as ferramentas e selecionar o material que o permitiriam fazer caniços de grafite de alta qualidade.

Levou seus primeiros produtos para uma feira de pesca dizendo que seus caniços poderiam erguer um peso morto de massa considerável sendo usadas como alvanca direta.
Ninguem deu muita bola, apesar do interesse com o novo material.
Até apareceu um sujeito alto e forte que disse que era impossível. Que a vara iria quebrar.

Loomis reconheceu o sujeito, era nada menos que Ted "the kid" Williams, lenda do baseball.
The perfect splinter era um ávido pescador e sendo um dos maiores peloteiros da história, era também sujeito ideal para ter como cliente.
Loomis desafiou ele com uma aposta e aposta e voz erguida de ambos fez juntar uma pequena multidão para ver o desafio.
Wiiliams obviamente tinha força para erguer o peso e supreso ao ver que o caniço não quebrara, gritou:
"This is a hell of a rod!"
Teddy Ballgame comprou tudo que Loomis tinha para vender e fez algumas encomendas e o impacto do feito fez a G.Loomis sair daquela feira com mais encomendas que poderia atender.

Foi o inicio de uma firma que durante trinta foi líder mundial no seu setor.

Em 1997, Loomis foi diagnosticado com câncer de próstata e foi aconselhado a vender os bens que seus filhos e esposa não pretendiam ficar.

Vendeu todos os seus négócios e a G.Loomis foi parar na mão da Shimano.

Ele permanceu na G.Loomis,como consultor até o ano retrasado, se não me engano, mas desgostoso com os rumos que gigante japonesas deu a empresa.
Se desligou da companhia que ele diz ainda ter orgulho de carregar o seu nome.

Felizmente, Loomis ainda tem saúde para trabalhar.

Como permanceu vivo e provavelmente tinha capital, se desligou do contrato que o impedia de atuar no mercado e montou uma nova compania a Northfork Composites e está dando consultoria a Temple Fork Outifiters, uam companhia que já tinha se associado a Lefty Kreh que parece ter a intenção de produzir produtos de boa qualidade e preço.

Achei uma entrevista em que Loomis conta mais ou menos a mesma história no site tackletour, é em inglês, mas da para sofrer os abusos da tradução automática do google porque são informaçõs relevantes. Parte 1 e Parte 2. E em inglês, 1 e 2.

Devo confessar que tinha certa implicância com as varas de fly da Loomis. Achava elas caras considerando o quanto era economizado na parte estética e achava que as varas de altíssimo módulo e pequena circunferência tinham a tendencia a quebrar mais do que deveriam e geravam varas de fly desagradáveis pro meu gosto por serem excessivamente rápidas.
Preconceito meu. Este era o perfil da GLX, e quem comprava uma sabia aonde estava se metendo.

E até para estes problemas, Loomis da boas explicações.

As varas são feitas de materiais de maior módulo pra serem mais leves. Pois peso é em sua opinião, o pior inimigo da eficiência. O custo é que se tratam de varas que são muito menos resstentes ao cisalhamento e que ao menor fratura estrutural quebram como um pailo quando submentidos novamente a stress.

E como a Loomis sempre fabricou seus própias ferramentas para produzir os produtos mais avançados acabam sendo mais caras.

E no final ele me ganhou ao falar de como discorda dos rumos da administração da G.Loomis que abandonou os rodbuilders que foram os seus principais colaboradores para passar varas prontas vendidas em big retailers como Bass Pro e Cabela's. E de como a parceira com os artesão que montam varas custom é o pulso do seu empredimento

Provavelmente não vou comprar nenhum blank da NorthFork no futuro mas me tornei um admirador do seu propietário..

Pescador fanático, emprededor de sucesso e inovador da indústria da pesca, o grande Gary Loomis.

Leia mais!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

É para quem pode, não para quem quer

Nem por isso, quer dizer que esteja contando vantagem.

Veja só como começou o meu ano.

Acordei hoje e enquanto lia o jornal reparei que um produto que eu tinha vontade comprar algum tempo estava por excelente preço no Saldos de Balanço do Carrefour.
Não resisti a tentaçâo e resolvi ir ao Carrefour. Matei o banho para  não chegar muito atrasado ao trabalho.

As oito e meia da manhã estava lá eu.
Vazio e fácil como nunca.
Espetáculo.

Comprei um telefone sem fio Motorola por quarenta mangos.
De quebra fui ao setor de vinhos que está com 25% de desconto geral.
Levei um Septima Reserva 2004 por quinze paus. Que se o destino me for amigo não estrá avinagrado.

Outros destaques : Marques de Casa Concha 2006, 40 pila.
Conch y Toro, serie Riberas, Cabernet Sauvingnon 2007. 38 real.

Mas pensando bem.
Não é grandes cousas poder ir ao Carrefour na primeira hora da manhã, para ecomomizar uns pilas.
É para que pode e  para quem precisa e não para quem quer.
Além disso querer, querer,  eu não queria, mas ....
Leia mais!