Cachoeirão dos Rodrigues ameaçado por represa !
PAC tem projeto que afronta a natureza em São José dos Ausentes ! Veja o post ! Se informe !

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Enquanto isso em Paris....

A vingança de Louis Phillippe...


Ainda que os pessoal que de Cruz Alta e da vorta da Lagoa do Casamento duvide...O nosso emissário francês contra ataca com um legítimo Agneu Pré-Salé.


Um "ombro" assado no forno....


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Mas o grande trunfo do gourmand franco-brasileiro é sua adega milhonária...


Para "la piéce de resistànce".


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O grand cru Prieuré-Lichine e o Rothschild que o orçamento permitiu...

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Acostuma-te a lama que te espera...

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Leitãozinho no rolete... A tradição, a engenhosidade de Pedro Nessi para que entremos o ano bem alimentados e fuçando para frente.....

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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Recuerdos do Chimehuin - Prólogo

É tarde da noite e não consigo dormir. Entre um episódio de IBS, o calor da noite e o zunido da tevê que passa o jogo da NFL ( Carolina x Tampa Bay).


Fecho os olhos mas o sono não vem...


As idéias passam a a circular por minhas memórias como fantasmas nesta grande mansão abandonada que é a minha mente.normal_Tinho.jpg


O Pescador Sem Rosto, meditando depois do vinho.


A busca do sentido da vida começa nas barrancas do Chimehuin...


Algumas dessas assombrações são as lembranças da minha ida recente à Patagônia ( e lá já se vão sete meses). E de um problema que vem me incomodando. Como as boas histórias que lá aconteceram, não conseguiram se transformar nos causos que eu gosto e, às vezes, preciso contar.


Logo que voltei resolvi que iria "passar para o papel" em ordem cronológica. Isto se tornou um obstáculo porque os fatos mais interessantes não chegam em ordem de chegada.


Estes "melhores momentos" acabam ganhando certa dileção na memória e acabam tendo tratamento preferencial na fila. Como uma gestante ou um idoso que vai ao banco.


Talvez a melhor analogia envolva uma mulher muito bonita que recebe tratamento preferencial por sua aparência.


Na minha tentativa de gerenciar esta fila eu usei um approach pouco profissional e resolvi deixar de lado certos fatos menos interessantes.


Descobri que ainda algo talvez chato ou constrangedor pode ter importância para a seqüência dos fatos. Como nas aulas de história do Prof. Pontello. Devemos buscar as causa e a conseqüências para que entender como as coisa aconteceram.


Entendendo os porquês, talvez eu me capacite a contar os tais causos.


Assim, revisitando um dia frustrante de pesca na confluência do Malleo com o Aluminé, eu acabei sendo visitado por fantasmas de uma outra tarde de pesca pouco agradável. Lá em 2001, no Ñorquinco. E só então eu consegui achar o fio de meada. Descobri a solução da equação.


E agora estou escrevendo....Tem aquele probleminha descrito por Gierach. Ás vezes, o pescador/escritor acha que a história é extremamente relevante. Até tentar contar esta história e descobrir que era tão somente pesca.


Mas com sorte podemos almejar um pouco de Norman Maclean que disse* : "a storyteller's belief that at times life takes on the shape of art and that the remembered remnants of these moments are largely what we come to mean by life".


* Em Young Men and Fire : livro em que relata o destino fatal de 13 bombeiros que atuaram no incêndio florestal de 1949 em Mann Gulch, Montana. Deixei em inglês pela eloquência de Maclean na lingua inglesa e pela minha falta de eloquência na língua portuguesa.


Nunca li este livro. Tirei a citação da crítica ao livro "The Norman MacLean Reader" do Los Angeles Times.




Mas para deixar as coisas ás claras : " a crença do contador de histórias que às vezes a vida toma forma de arte e as reminescências destes momentos são em sua mairoia o que nós viemos a entender por vida."

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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Kauto superStar ou...

.. E agora para defender os direitos e deveres dos cidadãos decentes surge... Kauto Star.

Mesmo que seja familiarizado com o turfe europeu talvez não saiba quem é Kauto Star.
Pois este cavalo castanho, castrado de 8 anos por Village Star (FR) em Kauto Relka (FR) (Port Etienne (FR)) nascido na França é um superstar das carreiras de steeplechase.
Na verdade, ele é um héroi do povo, e mais uma vez na hora em que as pessoas mais precisavam dele,surgiu como um super-herói passando pelos obstáculos com incrível obstinação ( a não ser o último).
Kauto Star, se recuperou de dois fracassos e em pleno Boxing Day duplicou o Natal de seus fanáticos seguidores, vencendo o King George VI ( grI) pela terceira vez consecutiva e igualando o feito de ninguém menos que Desert Orchid, Dessie para os intímos.

K.S. perdeu em abril, na condição de favorito, a sua chance de bisar a Cheltenham Gold Cup, prova magna do Chase britânico, para o seu companheiro de estábulo, o não menos heróiíco, Denman e depois em fim de temporada perdeu mais uma vez como favorito e foi descansar para um nova temporada de inverno.
Alías, desde que foi adquirido na França e posto nas mãos do gênio da corridas de obstáculos, o treinador Paul Nicholls, correu sempre na condição de favorito, e quando digo perdeu, quero dizer entrou ou segundo lugar ou não completou a corrida.
E o mais incrível que Nicholls se interessou pelo cavalo ao ver as suas atuações em Autueil pela televisão aonde obteve somente uma vitória.

Voltou muito bem nesta temporada enquanto Denman tinha sua carreira posta em cheque devido a um problema cardíaco. Ainda não voltou mas deve defender a coroa em Chelteham. Força, Denman!

K.S. voltou em novembro sem decepcionar e pagando 2/5 confirmou a fé dos súditos da Rainha Elizabeth e azedou o dia das casa de apostas. Mas na corrida seguinte, outra vez recebendo o apoio maciço dos "punters", teve problemas na última cerca e derrubou o seu jóquei S. Thomas.
Talvez por sentir a falta de cavaleiro habitual, Ruby Walsh.
Foi um dia de festa para as casa de apostas.

Boxing Day é um dos feriados mais populares no Commonwealth. Por tradição, o dia de Santo Estevão, o primeiro posterior ao Natal é quando as "caixinhas" dos funcionários do comércio são abertas e as contribuições dos clientes são divididas. A grande leva de "liquidez" no mercado acabou gerando um dia com muitas liquidações e ofertas e o dia acabou virando feriado.
A Premier League tem rodada e as pessoas podem aproveitar o feriado para ir ver seu time do coração..
Outra coisa que pode ser, tradicionalmente, feita com o dinheiro do boxing day é investir nos cavalos.
É um dos dias mais movimentados para os apreciadores do Chase.

O programa de Kempton oferecia três provas de grupo 1 e o ponto alto era o King George.

Devido a sua exitação na última saída, Kautos Star foi "catapultado" a um favoritismo forte de 11/10 ( ao invés do habitual favoritismo absurdo) pelos bookmakers. Os vilões da história que esperavam lucrar mais uma vez lucrar com o fracasso do héroi e tirar o dinheiro dos cidadãos decentes. Mas foram tomados da excessiva auto-confiança como em todo suspense e aumentaram um pouco o retorno nas apostas em K.S. para atrair mais jogo.
Os cidadões oprimidos que mais uma vez depositaram fortemente suas esperanças e caixinhas nos cascos de Kauto Star, que voltaria levar Ruby Walsh.
E as libras chegaram na escala de centenas de milhares pa
ra Kauto Star de longe o aposta mais popualr do dia.

Faltando quatro ou cinco obstáculos, Kauto Star os trespassava como se estes não existissem. Primeiro descontou e depois abriu vantagem na carreira justamente pela sua qualidade "superequina" de transpôr grandes cercas em um só pulo.

E para adicionar o drama que todas as histórias deest gênero possuem, quando a carreira estava dominada e a as pessoas nas tribunas já cantavam os feitos de seu herói e se preparavam para ir para os guichês e se vingar dos bookmakers...
Kauto Star se atrapalhou no último pulo.
Por uma fração de segundo, o coração de milhões de pessoas parou...
Mas com sua categoria habitual, Kauto Star se aprumou e Ruby Walsh se postou novamente sobre a sela.
O herói vencera de novo.
Kauto Star sob forte aclamação das tribunas, mais uma vez, salvara o dia !





O video não está grande coisas, quando pintar um melhor eu ponho...
Mass de qualquer modo é emocionante.

Desde foi para os estábulos de Nicholls, Kauto Star acumulou de 13 vitórias e mais de um milhão e cem mil libras. Igualando um dos feitos de Dessie, Kauto Star se posiciona firme no "panteão dos heróis" do turfe.
Será necessário outro gigante para vencê-lo na próxima Gold Cup.
Talvez Denman se recupere e repita o feito.
Talvez o jovem pupilo de Nicholls, Master Minded ( vencedor de duas provas de gr.I e top rated chaser do Racing Post deste ano ) ou talvez seu arquiinimigo Voy Por Ustedes ( apesar de ter sido humilhado por K.S. no King George).

Mais um épico nos espera em Cheltenham....


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sábado, 20 de dezembro de 2008

Louis Phillippe fora de controle...


Nosso correspodente Louis Phillippe está fora de controle.


Além de ter arrebentado com a verba de representação, diárias e o sálario do TTKOS em algumas "piéges a touristes" bordalesas.


Nosso correspondente do que costuma dar muito trabalho para o nosso laboratório fotográfico aonde por vezes pode se ouvir ecos da sabedoria do falecido Edgard Planella dizendo os seus dez ou onze palavrões preferidos.





O mapa não está muito legível mas dá para dar um idéia da complexidade da coisa.


Encantado com os "vignobles", grand crus e chatôs, L.P. se acometeu de "name dropping fever" e um uma clara demostração que não sabia do que estavam falando os seus anfitriôes em Bordeaux enquanto alegremente comprometia o patrimônio familiar em nome de sua recém iniciada adega.


Mais uma vez a redação do TTKOS, faz o serviço sujo e vai ajudar L.P. entender o que ele escreveu.


Vignobles, imagino que ele saiba esta, são as vinhas ou como dizem no Vale do Vinhedo, o "pareiral".


Grand Cru...


Hmmm. Aqui é que a coisa fica interessante.


Literalmente ou quase, grand cru que dizer "excelente crescimento". Cru vem do verbo croître, crescer e o grand é grande mesmo mas adjetivando a qualidade e não o tamanho e quantidade. Afirmo isso, porque o "stress", outro termo muito usado do dicionário pedante do enófilo enrolador, proporcionado por solo e clima bastante rudes,e fazem que as tais vignobles não produzam quantidade ( não tem "quilo", como as boas uvas de nossa serra) mas em seus poucos frutos concentram as qualidades ee geram estes vinhos maravilhosos.


A expressão grand cru meio que confundida com grande qualidade é uma classifcação do vinho especificamente produzido por um vinhedo específico, basicamente seu "terroir" ( outra do tal dicíonário). Começou em 1855, quando da Exposição Universal de Paris, o imperador Napoleão III que queria uma classificação que qualificasse o valor e a categoria dos vinhos de Bordeaux.


Assim, a golpe de pena, criou-se um "ranking oficial" classificando a produção de cada chateau pela qualidade de seus vinhos, algo que está relacionado com o terreno da aonde são retirado as uvas. E não por quem faz o vinho ( já que um chateu pode trocar de propietário e a mão de quem faz pode gerar vinhos de diferente qualidade ou da qualidade da safra.


A classificação de 1855, dividia em ordem decrescente de grandeza em cinco faixas de qualidade notável : premier crus, seconds ou deuxièmes crus, troísième...


A exceção do Chateau Haut-Brion de Graves todos os vinhos são do Médoc. Para os vinhos doces brancos de Sauternes e Barsac foi feita uma classificação diferente ( Premier Cru Supérieur, premiers cru e deuxème crus).


Depois vieram classificações de AOC para os vinhas da Alsácia e da Borgonha.


Outro fato notável derivado da histórinha de L.P. é a biografia de Alexis Lichine.


Lichine, fugiu do comunismo para os Estados Unidos e se tornou um dos personagens mais importantes da história moderna do vinho. Primeiro gerente de vendas de Framk Schoonmaker, importante importador e comerciante de vinhos e autor famoso nos Estados Unidos nos anos após a Lei Seca. Em associação com Schoonmaker, convenceu os produtores americanos a qualificar seus vinhos não por um nome genérico apropiado das apellations francesas( borgonha, chablis) mas pelo nome de seu varietal (cabernet sauvigon, merlot , etc...) o que gerou um grande aumento nas vendas dos vinhos americano e prática comum até hoje em todo mundo.


Mais tarde se radicou na França para botar mão a obra adquirindo o Chateau Le Prieurie (um quatrième cru em 1855) e sócio e gerente do Chateau Lascombes ( Second Cru ).


Lichine que também se notabilizou como autor de obras foi um grande crítico de algumas das inadequações da classificação oficial ( que agrega grande valor as garrafas dos vinho que podem ostentá-las) e não sendo capaz de mudar a classificação ele própio lançou sua própia classificação. Classificando os vinhos tintos de Bordeaux (Haut-Medóc, Pomerol, Saint-Émilion, Graves) em ordem decrescente de magnificência, Crus : Hors Classe, Exceptionnels, Grand Crus, Supérieurs e Bons Crus.


Nos Hors Classe nenhuma mudança a classificação de 1855 mas a adição de vinhos do Pomerol e de Saint-Émillion. Lascombes permanceu no segundo time mas o Prieirie-Lichine subiu para a desejável marca de Grand Cru. Em uma atualização de sua lista em 1978, alguns vinhos foram rebaixados.


Como podemos ver a rápida passagem por Bordéus nos levou muito longe e ainda muito há para ser explorado por Louis Phillippe no mundo dos vinhos. Com sorte a jornada o torne mais sábio também.

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Pirata compra Gayego....

Noticia interessante para os turfistas brasileiros no Daily Racing Form.


Gayego, vencedor do Arkansas Derby (us$1milhão, G2, páreo vencido por entre outros, Smarty Jones e Afleet Alex) vai trocar de cocheira lá no sul da california.


Sai dos estábulos do treinador brasileiro Paulo Lobo e vai para as instalações de outro treinador brasileiro, o seu novo propietário, Antônio Carlos Ávila, o Pirata.


Gayego foi um protagonista de um dos "storylines" mais interessantes do Kentucky Derby deste ano. Treinado por um brasileiro e de propiedade de dois exilados cubanos que escaparam do regime de Castro. Conexões interessantes o suficiente para atrair o interesse da imprensa que sempre procura estes "ângulos" para promover o Derby e para encher linguiça nas transmissões da t.v. americana.


Credenciado ao Derby por uma vitória bastante convincente no Arkansas Derby e dono de excelente velocidade inicial típica de seu pedigree ( Gilded Time x Devil's Lake por Lost Code). Não conseguiu repetir o sucesso no caminho da tríplice coroa. Após o Preakness, Lobo deu um descanso para ele e depois de levar uma carreira voltou com tudo e quebrou o recorde da cushion track de Santa Anita com 1:13:37 pros 1300m.


A atuação catapultou Gayego para a elite dos velocistas do circuito do sul da califórnia.


Pirata, comprou para fazer negócio, não vai correr Gayego no Malibu Stakes no fim de semana de abertura de Santa Anita, como indicado anteriormente por Lobo, que provavelmente não o faria também pois parece que Gayego não recuperou totalmente do esforço anterior.


A.C. Ávila ou "Ei Ci AvÍla" como preferem os gringos vai direcionar o potro para o Golden Shaheen, o "velocidade" do Dubai. Aonde os cavalos americanos se dão muito bem.


A noticia mostra um jogada audaz do treinador brasileiro, que já havia comprado Two Step Salsa, terceiro colocado na Breeder's Cup Dirt Mile e depois revendido para a Godolphin, deve ter pago um bom dinheiro por Gayego com vistas em fazer um negócio mais polpudo ainda no Spring Meeting no Dubai.


Em épocas de vacas magras nos negócios e em especial na "indústria" do turfe, o Pirata vai atrás do chavão dos gurus dos negócios dos anos noventa. Aquela história que em chinês o ideograma que representa crise é o mesmo usado para oportunidade.

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Bordeaux - Vinho é coisa séria! ou O Renascimento de Louis Phillippe

Jamais diga que conheces os vinhos e as "vignobles" sem visitar Bordeaux, ou melhor, sem visitar a Aquitaine.


Em 4 dias me encontrei como em um outro mundo. Mundo que nós, pobres mortais, temos muito a aprender para chegar a mínima compreensão dos sabores escondidos em seus “terroir”.


Situada a sudoeste da França a região de Bordeaux nos oferece os Médocs, Haut-Médocs, Pauillacs, Margaux, Premier Côtes de Bordeaux, Saint Emilion, Pomerol, Graves, Pessac-Léognan e Sauternes, para citar as regiões  mais famosas.


É muita coisa para quatro dias e tive que ser seletivo.


A região é linda e ainda tivemos oportunidade de visitar a Bassin d’Arcachon para degustar ostras, ver o oceano Atlântico e as belíssimas Dune du Pilat, um imenso conjunto de dunas a beira-mar.


Não preciso dizer que visitar Saint Emilion era uma obrigação.
Fiz a visita obrigatória, o passeio do trem por entre as vinhas.
A parada no Château de Rochebelle para visitar a cave, degustar e, definitivamente, iniciar a minha cave pessoal. Começar com um Gran Cru Saint Emilion c’est pas male.
Na passagem passei também na Cave Clos de Madeleine onde tive uma atendimento de primeira e degustei os vinhos. Interessante é que a cave produz em Saint-Émilion e também logo em frente cruzando a estrada praticamente o mesmo "terroir" porém e não pode chamar pela "apellation" Saint-Émilion. Neste caso um excelente Bordeaux a poucos metros dos Saint-Émilion.
Em Saint-Émilion
existe uma cidade subterrânea que são as caves.


Na seqüência selecionei Margaux e Graves como duas regiões a visitar.


Em Margaux, cai de amores pela cave Preurié-Lichine (classé 4éme Grand Cru em 1855).
Seus 45 hectares com vinhas com média de 25 anos nos proporcionam, além de vinhos excepcionais,  uma história muito interessante.


Nos anos 50 foi comprada por um russo (Lichine). M.  Lichine se tornou um dos papas do vinho e em 1980 escreveu "Encyclopédie des Vins et des Alcools (de tous le pays)".
Seu filho Sasha não herdou a mesma paixão pelo vinho e vendeu em 1999 a família Ballande. Hoje os vinhos são rigorosamente  controlados pelo enólogo Michel  Rolland.


Em seguida, parti em direção norte direção Pauillac, onde tinha encontro marcado com o Château Mouton R
Rothschild.


Em seguida, parti em direção norte direção Pauillac, onde tinha encontro marcado com o Château Mouton Rothschild.


Uma cave subterrânea, um museu do vinho e uma história de família e paixão pelo vinho.


Philippe de Rothschild assumiu o Chateau Mouton de Rothschild com 20 anos em 1922, na época um playboy, que chegou a participar do Grand Premio de Mônaco em 1929 e que viria a dedicar sua vida aos vinhos. Revolucionário em  1924 começa engarrafar toda a produção au Château. Em 1932 lança o Mouton Cadeaut. A partir de 1945 um artista era escolhido para criar o rótulo de seus vinhos. Artistas como Jean Cocteau, Salvador Dali, Joan Miró, Marc Chagall e Andy Warhol emprestaram sua arte as garrafas do Baron de Rothschild. Dois dos mais famosos rótulos foram os de 1973 e 1993. Em 1973, o Baron pediu a família de Picasso, recém falecido, para colocar o famoso quadro Bacchanale no rótulo daquele ano. O rótulo de 1993, que mostra uma mulher nua, tem uma história interessante. Todas as garrafas exportadas aos Estados Unidos foram devolvidas por serem consideradas impróprias e um rótulo especial foi criado para os americanos.


Hoje com vinhos na Califórnia e no Chile (em sociedade com Concha y Toro) no Valle de Maipo.


http://www.bpdr.com/fr/default.asp


O Barão faleceu aos 86 anos em 1988 e a Baronesa Phillippine de Rothschild passou a conduzir os negócios da família.


Vinhos realmente levados a sério. Degustei com prazer!*


Em Graves comecei por um Chateau mais novo, o Jouvente. Simples e de boa qualidade. Em Graves descobri a apellation Pessac-Leognan e duas caves excepcionais pela qualidade do vinho e pela beleza da cave. Le Chateu Haut-Bailly, que nos afirmou vender toda sua produção anualmente em apenas 30 minutos de leilão. Comprei um 2005 que foi, segundo ele, a melhor safra dos últimos 50 anos.


Outro maravilhosos Pessac Légonan é o Chateau Smith Haut Lafitte.


Como puderam ver falei muito de "terroir" e de "appelation" e pouco da cépage (uvas), pois a cépage aqui não é o mais importante e sim o terroir e a assemblage. Por exemplo os St Emillion são dominantemente Merlot (80%), enquanto que os  Medoc e Haut Medocs podem ter até 60% de Cabernet Sauvignon.


Meus amigos, quatro dias que  me deram uma pequena visão do grande mundo dos vinhos.
É claro que a cada chateau descobres que o vinho daquele terroir é melhor que o anterior e que é o seu paladar que deve definir  a sua escolha.


De qualquer forma um passeio incontornável e inesquecível ( mas felizmente não inenarrável) que ajuda "les amateurs du vin" a  começarem sua cave ...



(continua).
* Nota do Redator : Devido a "tuba" na Maison Rothshild e especula-se que Pére Nöel não irá fazer um visita muito "joyeux" para Petit Arthur.


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sábado, 6 de dezembro de 2008

Dia dio Anderson Varejâo



Sexta feira, dia 5 de dezembro, foi o dia  da peruca do Anderson Varejão no jogo do Cleveland Cavaliers.
Uma promoção muito popular e já famosa entre os torcedores dos Cavs, que adoram o jogador brasileiro, quando são distribuídas
perucas  do tipo "rodo mop" para os  torcedores que vão ao ginásio.
Varejão, apesar de costumeiramente  contribuir pouco ofensivamente, desde o ínicio de sua carreira, conquistou a torcida por sua raça e disposição.
Com ele  não tem bola perdida ! Os pontos que sejam marcados por Lebron James.

Mas no dia em que era celebrado, pelo menos no primeira metade do jogo contra o Indiana Pacers, também foi estrela.
Foi perfeito no inicio do jogo, acertando todos os sete arremessos que tentou e marcando 17 pontos, pelo que eu entendi, um ponto a menos que a sua melhor marca (carreira na NBA). E tudo isto na metade do jogo.

Depois esfriou e não marcou mais nenhum ponto, errando as duas tentativas que fez. Mas o pivô lituano  Zydrunas Ilgauskas embalou no segunda metade e também marcou 17 pontos. o armador Mo Williams também marcou 17 pontos e os três acabaram como cestinhas da partida.

Talvez distraído pela torcida vestindo aquelas perucas rídiculas, o super craque  Lebron James acabou com números pífios em relação à sua média, 11 pontos, 11 assistências e 8 rebotes.
Cleveland derrotou Indiana por 97 a 73 e o TTKOS não podia deixar de notar o sucesso  do carismático jogador brasileiro.
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Einstein no Clark Handicap...

Comi barriga..
Esperei alguma das minha assinaturas do Youtube botar o vídeo e nada.
Resolvi ripar eu mesmo do churchilldowns.com e vi que não seria necessário pois eles criaram um canal no YouTube aonde vão todos os replays dos hipódromos da CDSN.
Antes tarde...
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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Natagora não foi a leilão afinal...

No press release da Tatersalls ainda aparecia como "headliner" do leilão de dezembro.
Fui olhar hoje os resultados das vendas no site e nada de Natagora.
Então olhei a lista de animais retirados da venda o lote 2382.
Assim confirmando uma entrevista recente de Pascal Bary no Canal Turf que a craque provavelmente não iria a venda.
Ela certamente seria um dos animais mais cobiçados em uma série de vendas, que apesar da crise econômica,  vem mostrando preços bem vigorosos em especial atuação  pelo figurativo braço engessado de John Ferguson, que representando o Sheik Mohammed do Dubai, arrematou anteontem Saoirse Abu por  1.95 milhões de guinéus, Princess Dansante por 1.7 milhões guinéus e a vencedora do Prix de L'Opera, Lady Marian por 1.8 milhoes de guinéus.
Valores  na casa de  3.1, 2.7 e 2.86 milhões de dólares.
E Natagora  valeria daí para mais.
Um ato de coragem do seu propietário que o TTKOS  aplaude e espera ansiosamente ver a tordilha defendo as cores do Estrela Energia em mais uma temporada.
Quando, eu me comprometo, voltarei  a meter  a murcilha nem que eu fique enterrado até crista.

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Destilados em casa...

Uma dica do especialista em Calvados e Cognacs e outras cachacinhas chiques, Monsieur Bétô Saldanhá.


Homedistillation.org.





O autor do site, Tony Ackland.


Passando a arte para uma nova geração !


O mini alambique é sensacional !

Um guia completo e cheio de informações acessíveis, ainda que em inglês, sobre a milenar ciência e arte de fermentar açucares para gerar a "àgua da vida" e posteriormente separá-la, purificá-la e aprimorá-la para que possamos ficar bêbados com o néctar mais saboroso e se possível, com ressacas suaves.


Para a pessoa que é hands-on, que gosta de fazer ao invés de comprar pronto, e que gosta de encher a cara. Com o cuidado de não fazê-los ao mesmo tempo.


(Atar moscas, pode ser. Destilar, hmmm, talvez. Manejar tornos e serras motorizados, nem pensar!)




Para pensar duas vezes quando se passa na frente daquelas lojas que vendem aqueles alambiques na beira da Estrada do Mar para ser enfeite para casas de pessoas ricas e preguiçosas.


A esta altura estou avaliando os riscos de explosão de um alambique feito com uma panela de pressão adaptada....


( Panela + uma seção de serpentina de chopeira, talvez seja viável...)




Mas graças a dica de Bétô, pelo menos algumas horas de lazer para esta mente ociosa estão garantidos

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sábado, 29 de novembro de 2008

Einstein genial !


Einstein e Leparoux feizes da vida!

O cavalo brasileiro Einstein, um dos favoritos do TTKOS. Completou um ano genial com sua teceira vitória em provas de grupo. Levando 135a. edição do Clark Handicap (g.2). Ponto alto do do festival do feriado de ação de graças em Churchill Downs e do encerramento do meeting de outono.
Além de ser uma das mais tradicionais carreiras americanas, o Clark tem importância extra por ser um espécie de tira-teima pós Breeder's Cup. Com vitórias em anos recentes de animais do calibre Silver Charm, Premium Tap e Saint Liam.
O favorito Commentator, trazendo no seu form uma vitória de  14 corpos de vantagem no Massachusetts Handicap e os melhores Beyers do ano nos EUA, na companhia de Big Brown e Curlin, foi trucidado pelo cavalo brasileiro filho de Spend A Buck em Gay Charm (Ghadeer).
Montado a perfeição em Julien Leparaoux que estava em tarde inspiradíssima (ganhou seis páreos).
Leparoux não deixou Commentator disparar deixando Einstein sempre próximo ao front runner. Chegando na reta o duelo era somente entre as duas forças do páreo e Einstein explodiu com o adversário, que até tentou acompanhar mas cansou muito, entregando o segundo lugar para a forte atropelada de Delightfull Kiss.

A vitória é especial para a treinadora Helen Pitts por  sua dedicação e apreço ao cavalo brasileiro. Mesmo com os azares que Einstein teve na temporada passada e no Arlington Million deste ano, Pitts nunca esmorreceu. Ela que teve Curlin em suas mãos e viu ele ser passado para Steven Asmunssen quando o Midnight Stables, donos de Einstein também, venderam a maioria dos interesses do campeão da Dubai World Cup. 
Einstein não é um super craque, mas é certamente um cavalo "de grupo 1". Que se especiailizou na grama, acho eu, porque a turma é mais fraca no EUA e porque sendo um dos raros animais que não importa se é grama ou areia ele corre com o coração. No relvado, ele pode levar quatro  provas de grupo  ( 3 g1's e 1 g2) correndo na gama.
 ( Valeria uma tentativa a Breeder's Cup Classic do ano que vem, em Santa Anita de novo ?)
O mais impressionante é que ele nunca desiste, tem muita garra. E Pitts sabe disso e por isso arriscou três vezes a turma de areia este ano. E finalmente pagou dividendos.
Com o bônus de ver Leparoux ostentando a farda de seu estábulo, já que os propietários de Einstein estando envoltos em um processo criminal por estelionato não tem mais licença no Kentucky.
O animal só foi liberado para correr ás vesperas da corrida em nome de um propietário indicado pela justiça e com todos os lucros do prêmio que cabem ao propietário indo para um fundo de indenização.
Apesar do preço bem razoável 5-1, segunda força frente ao massivo favoritismo Commentator, não investi em Einstein. Mas mesmo assim foi muito legal.
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terça-feira, 25 de novembro de 2008

Mosca ? (Parte 3)


Festejemos a banjo minnow !

O QUE ?!

Eu sei... A casa caiu.



( Na verdade nunca usei a tal isca, alguns amigos usaram e gostaram, é mais a expressão da minha apreciação à propaganda da isca e, talvez, a minha aprecição aos infomerciais de "antigamente". Os que são produzidos atualmenta no Brasil são satisfatoriamente chatos mas carecem do componente trash daqueles que eram dublados.


Os que tinham auditório de surpresos cidadãos eram o top. A peças do Super Auri Shield e das facas Ginzu são verdadeiras obras de arte do trash.)



Mas não façam cara de surpresa porque eu sei que todo mundo fica olhando aqueles informerciais mal dublados até porque aparece cada peixão. (Olhava- aparecia !)


E, aquele que aperece uma modelo de shortinho e top que nunca pescou na vida. Pega muito mais peixes com a "super isca" que o experiente pescador que usa iscas tradicionais, é hilário.



Até acho que aquelas iscas podem ser boas, não sei, nunca usei, a função do informercial é fazer o cara comprar no impulso e pagar muito mais caro por isso. Por isso, acho que não valem a pena. Salvo pelo mérito "artístico" dos comerciais.

No meio daquela narração confusa, uma coisa me saltou os ouvidos : "resposta genética".

Não vou nem fingir que eu entendo essa coisa de resposta genética ou programação genética, mas vejo alguns indícios fortes sobre o que se trata e para que serve aos pescadores.

Supostamente, e falo assim porque nunca toquei material cientifico sobre o assunto, tenta explicar porque temos hábitos e reaçôes iguais a de nossos ancestrais.

Um grupo de homens, formam um circulo em um bar e começam a contar historias num comportamento análogo aos dos homens das cavernas que contavam a suas caçadas em torno do fogo sagrado.

Primeira conclusão: quando as meninas dizem que eu sou um troglodita , não estão muito erradas, mas a culpa não é minha, é programação genética. ( Que desculpa !)

Predadores aprenderam com a evolução que eles tem que caçar as presas mais debilitadas, feridas ou idosas, porque é menos dispendioso pelo ponto de vista energético.

E o sistema evolutivo ganha com isso, melhores predadores que se alimentam melhor e são mais bem sucedidos para passar adiante sua herança genética. E, melhores presas, que ao evitar serem mortas tem chance de se reproduzir e passar esta habilidade a sua descendência.

A isca da t.v. alegava que o seu processo de manufatura "exclusivo" lhe dava ação de peixe ferido, o que provoca ataques do predador mesmo que ele não esteja com fome, por causa da resposta genética.



E as moscas, como entram na equação ?

Porque a tal história de seletividade deveria eliminar o wolly bugger das caixas. Pois não parece ser muito comestível.


Caso o peixe não esteja seletivo e por exclusão ou por indução por absurdo infira-se que não seletivo signifique qualquer coisa serve.



A tese vai literalmente água abaixo porque o peixe não estar seletivo não explica, por exemplo, o wooly bugger ser mais eficiente que uma imitação mais realista de um alevino.



Gatilhos





O que um peixe reconhece e quão bem enxerga é uma coisa difcil de afirmar, certamente a truta que está seletiva não anda com uma foto no bolso para comparar e dizer : " ok esta é uma mayfly cinza de tamanho certo, posso comer."

Existem pistas visuais, sonoras e aromáticas que prendem a atenção da predador em relação o que é predável.


O peixe que nada erraticamente (doente ou ferido) é comida preferencial e o predador ataca.

Talvez a afirmação do Prof.Buckup seja explicada pela tal "resposta genética".

Um pancora para se defender ataca com sua pinça, ela se desprende de seu corpo e ele consegue fugir. A partir deste momento o crustáceo está em "condição de hesitação", para usar uma expressâo Gary Lafontaine, certamnete nâo está na mesma condição de se defender. Situação em que o predador oportunista o atacará.

Se não tiver as duas garras, não estará muito mais frágil ?


É provavel, mas fica dificil para o predador distinguir de uma pedra ou de um pancora saudável com as pinças retraídas.


A isca com uma pinça só é um indicativo mais forte.


É um pancora, e está debilitado.







"-Para a truta," disse o professor, "a aegla tem só uma pinça.".



( E para quem não captou aqui está a ajuda dos universitários que valeu o milhão.)





Numa matéria na revista Flytier de 1999, Chad Mason descreve "gatilhos", pistas visuais que uma mosca possuem que disparam ataques.

Ele divide os gatilhos em "imitativos" e "não imitatitvos".

Nos imitativos, ele inclue assimetria, que é o caso do nosso pancora maneta.

Além disso ele sugere que insetos adultos sejam atados com diferenciação de cores no final do abdomem para representar ovos. Durante a oviposição as moscas gastam mais tempo tentando soltar os ovos na água e são mais fáceis de ser pegos.

Ele sugere também Clustering, a representação de mais de um inseto em uma só isca para eclosôes muito densas de pequenas efemeras, que as vezes se amontoam.

Uma propostota semelhante estão nas moscas transicionais de Swisher e Richards (Fly fishing Strategies, 1975) com as moscas Stillborns que representam insetos emergindo com parte de sua anatomia ainda de ninfa e parte do adulto. As moscas que tem dificuldade de livrar de sua casca de ninfa são presas mais fáceis.

Lafontaine atou antron, de forma a obter brilho e volume semelhante as bolhas de ar que se formam a na pupa da caddis na hora de emergir. A Caddis "brilhosa" estã prestes a emergir , ou esta emergindo, fase em que é uma presa mais fácil e por isso mais atraentes para a truta.

É muito comum o uso de penas vermelhas na região da "garganta" , sugerindo o sangramento pelas guelras em moscas que imitam pequenos peixes. Nesta situação o peixe está com as horas contadas..

Os gatilhos nâo imitativos sugeridos por Mason são aqueles para quais nem sempre existe uma explicaçâo.


Ele cita manipulaçâo de luz, para sugerir o uso de materiais sintéticos com brilho de modos não imitativos ( ao contrário do antron da pupa de caddis ou de materais reflexivos usados em imitações de peixes)

. A fluorescência é outro gatilho nâo imitativo, e é uma variação da manipulação de luz. Nao se sabe bem porque, mas funciona. Quem já pegou robalo nos molhes do rio Mampituba em Torres sabe que um grub verde-limâo faz a festa. Mas ninguém sabe dizer porque.

O último gatilho imitativo de Mason, é o movimento. Todo o pescador com isca artificial sabe que tem que trabalhar a isca para ser mais efetivo, a forma e a variação do movimento da isca aumenta o ataque dos peixes. Mas o tipo de material que se usa em moscas podem dar uma vantagem ao pescador.


Marabu e pernas de borracha, por exemplo, trabalham sozinhos. Depois que paramos de aplicar movimento numa wooly bugger seu rabo pulsa e provoca ataques mesmo quando a iscas não está em deslocamento. Por esta qualidade se diz que o marabú "respira". Como o movimento de um ser inerte, mas vivo.





Uma ode ao wooly bugger



Porque o wolly bugger é tão bom e o que faz uma isca boa !



Como se vê nâo uma conclusão simples.

Parte da efieciência de uma mosca está no pescador


Parte no peixe.


Parte na qualidade do atado.

Mas a parte mais importante está no design da mosca. Na capacidade de atrair um peixe com suas carateristicas fisicas mesmo que descaracterize ela como uma imitação realista.

Minhas primeiras wolly buggesr eram mal feitas e mal pescadas mas pegavam peixe. O trabalho do rabo de marabú é um atrativo irresistível. E tem mais :

Um wolly bugger pulsando rio abaixo é uma grande imitação de peixe, por seu perfil e movimento.

Um wooly preto e denso trabalhado com toques curtos intermitentes lembra uma sanguessuga, com toques muito curtos um, girino.

Um wolly marrorm grande, trabalhada com toques lentos e curtos no fundo de lagos, intercalado om ocasionais puxadas longas e rápidas e temos uma ninfa de dragonfly.

Se for verde e mais delgada, com puxada lenta lembra as náiades de libelula nadando atrás de presas, sua aceleração em direção a superfície lembra a migranção das damsels para eclodir dos galhos que aflora na água ou nas costas.

Toque curtos e espaçados como um wooly no fundo lembram um pancora ou lagostim de agua doce caminhando no fundo. Ação que deve ser intercalada com as disparadas que estes animais dão para fugir dos predadores.

O wolly bugger nâo se parece com nada em especial, mas sugere tantas presas e pode ser trabalhadas de tantas formas que talvez a razão de ser tâo boa seja que pode ser pescada em qualquer situação , por qualquer pescador e é uma grande mosca principalmente, porque não se parece exatamante com nada.

Fim.



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domingo, 23 de novembro de 2008

Festa da Familia de Frederico Wesphalen

Não da cidade. Nem na cidade.


Mas da familia Westphalen, do setor dos descendentes de Frederico Westphalen.


Este sendo neto de Eugênio, primeiro Westphalen que venho da Alemanha.


Estávamos lá em Palmeira das Missões, aonde o "vô Ico" ou Fritz como ouvia o vô Moyses se referir se fixou e construiu a sua história.


Éramos cerca de oitenta em uma festa muito divertida e emocionante.


Reatando laços de amizade que nasceram pelo laços de sangue mas que que se sustentam pelo carinho que temos uns pelos outros.










Os netos de Frederico que lá estavam, a foto não é grandes coisa mas depois eu arranjo coisa melhor.


Mas mesmo assim pode ser perceber a elegância do Judeu !






Até por causa da festa eu comecei a mexer com o bom software MyHeritage Family Tree Builder.


O software é produzido por uma companhia israelense que oferece hospedagem grátis em site que hospeda a árvore genealógica. Possue um sistema de reconhecimento facial que compara as semelhanças entre a "parentada" e com celebridades.


Dentro da página de cada árvore tem um sistema de rede social. Como uma comunidade do Orkut em que serão parte os descendentes daquela familia.


A árvore genealógica de Frederico Westphalen está em construção em http://westphalenbr.myheritage.com.br.


Por favor, peço que a parentada se inscreva e/ou entre em contato comigo e colabore com informações e dados. Corrigindo as minhas mancadas e passando os seus dados.

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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Mosca (parte 2)

" Aqui vai aquele texto velho que eu achei, notas recentes em itálico."






O que faz de uma mosca uma boa "isca" ?



Daqui a pouco eu chego lá. Falemos antes de seletividade.



Volta e meia leio que em tal lugar as trutas são muito seletivas....

Seletividade foi conceito que demorei a digerir. ( E ainda me dá refluxo !)

Vamos ver se eu consigo explicar: o pessoal foi para patagônia 1996 pescar o Quillen, diziam os amigos que estiveram lá no ano anterior que a mosca tinha que ter cor, tamanho e ser um imitação fiel das moscas que nascem do rio, pois as trutas do Quillen são muito seletivas.


Se as moscas não fossem muito boas nada feito. E o Caco Fleck me designou como seu fornecedor de moscas, eu me quebrei para achar anzol para fazer moscas pro Caco Fleck.


( Muito difícil de achar na época e ainda havia a responsabilidade de evitar o vexame como atador iniciante.)


Mosca mais efetiva : wolly bugger preta.

Por que ?


Ninguém sabia. Deve ser este o milagre da Beata Laura Vicuña.



Ano passado, me mandei para Patagônia. ( 2001 A.D.)

Outro case study:

Pescando Malleo com o Beto Saldanha, sob chuva e com o wader furado, hatch completo.


( Saga que pode ser acompanhada na série O melhor dia de pouca pesca da minha vida. )

Primeiro as trutas subiam e mostravam só o lombo, sinal que comiam emergentes, como nos livros. A visibilidade não era boa. E não importava qual emerger que atasse, tava difícil.


Eu só fui ter ação numa sparkle pupa emerger, mas foi sorte.

Quando começou a eclosão eu descobri que eram mayflies muito pequenas, na terceira mosca, depois de uma arremesso no capricho, gol. Passei a ter ação.


Mas eram trutas difíceis. Se o que havia para elas comer no rio eram mayflies pequenas era isso que elas iam comer.


Não adiantava o Beto passar "bicho-preto", nem eu arremessar wooly-bugger.

Quando acertei a isca, parecia que tinha resolvido o Cubo Mágico.

Conclusão, trutas estão seletivas quando existe uma fonte de alimento mais importante na qual ela se concentra, seleciona.


Em geral ,o alimento tenha melhor relação custo-benefício energético. Se o peixe vai se dar o trabalho de caçar é bom que seja um alimento rico. Se for um mosquinha pequena, tem que ser muitas e fácil de pegar.

É que nem festa de casamento, no buffet é aquela correria para pegar o coquetel de camarão , depois acabamos comendo qualquer coisa. No inicio da festa se dá em cima das convidadas mais bonitas, no fim da festa acabamos... bebendo demais.



Porém, o peixe não estar seletivo não explica porque wooly bugger ser mais eficiente que uma imitação mais realista de um alevino, por exemplo.



Afinal , porque o wolly bugger é tão bom e o que faz uma isca ser boa !



















Afinal, o que faz de uma mosca uma isca boa ?





Eu infelizmente, não tenho toda a resposta.

Parte dela é que a mosca que você está pescando tem que ter algumas qualidades :



Tem que ser bem feita... Não, não é óbvio. Senão excluiria todas as moscas horríveis com quais peguei peixe antes de me tornar um atador razoável. E, por bem feita, fique claro, não é uma questão só de morfologia ou estética e, sim, também de função.


O pancora tem que afundar e o popper tem que flutuar.



Tem que ser bem escolhida, adequada a situação.A mosca errada pode ser sido atada pelo Gary Lafontaine mas continuar sendo a mosca errada. É muito pouco provável que uma mosca seca tenha sucesso caso o peixe esteja comendo no fundo e muito mas muito improvável que se pesque uma tilápia com um Deceiver 2/0.


Não afirmo nada como impossível, pois já vi cada coisa...... ( E vi muito mais nos anos que se seguiram e com diz uma amigo, tem que doar as córneas. Pois se morre e não vê tudo!)

E depois me mandam um e-mail dizendo que existe, que fez, que já viu....



E tem que ser bem pescada, imperícia é o que mais inutiliza a mosca "certa". Um arremesso precipitado pode espantar um peixe, sem contar as moscas que ficam enfeitando as árvores na beira dos rios.







<Atenção. Inicio teoria maluca > ( Cuidado seria a palavra mais adequada !)







O segredo para pescar mais peixes é saber porque pegamos e saber porque não pegamos o peixe.



A maioria doa peixes que pego sem querer é com a mosca errada.


O que eu tento fazer em ambiente controlado quando estou desesperado, argolado no fim da tarde e boto uma mosca seca. Pois se for para pegar na sorte, que seja na seca !


( Desargolar em grande estilo. Diria um amigo meu.)

Pegar sem querer é freqüente e muito bom enquanto somos iniciastes, mas se pegamos peixe e não sabemos porque. Não conseguimos reproduzir e adaptar a técnica.

Um exemplo grosseiro, as trutas estão subindo na caddis ( adultos de tricópteros), amarro uma caddis, pego peixe. Jóia.

No outro dia elas estão subindo, amarro uma caddis, não pego nada.

Ah ! Hoje elas não querem !

Se elas estiverem subindo em mayflies não adianta amarrar outra coisa

Se sabemos porque não pegamos podemos melhorar e acertar na próxima tentativa.

Caso típico: mosca seca de novo.

Nada é melhor que pegar uma truta na seca, apresentar a mosca perfeitamente, boiando livre, vêm o peixe, a água se avoluma, o suspense, o ataque....

Ferramos e, e... perdemos o peixe !

É muito comum ferrar antes do tempo, na hora que fazemos a gente pensa, "...tem que esperar um pouquinho, deixar o peixe levar. "


Na próxima vez, tentamos nos corrigir.


Sabendo porque temos sucesso podemos nos aperfeiçoar e no fim acaba saindo do método da tentativa e erro para a repetição bem sucedida de técnicas na hora certa e no lugar certo.



< fim da teoria maluca.>







Mas qual é o fundamento da história do Prof. Buckup.

Calma, calma...

Em breve : Banjo Minnow. ( Espero que esta história leve a algum lugar!)



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terça-feira, 18 de novembro de 2008

Dias que mudaram a história do TTKOS- 18 de novembro de 1995

Vinte e três anos de Calvin e Haroldo


No dia dezoito de novembro do ano de mil novecentos e oitenta e cinco apareceu pela primeira vez em um jornal a tirinha de Calvin e Haroldo.


O TTKOS vem celebrar uma das melhores obras, quiçá da literatura universal. A brilhante criação de Bill Watterson, Calvin and Hobbes.


Que virou no Brasil Calvin e Haroldo.


Hoje também se comemora o nascimento do Mickey Mouse, responsável pelo surgimento do império Disney e seus nauseante merchandising.







A primeira tirinha de Calvin & Hobbes. Que estreiou à exatos 23 anos. By Depósito do Calvin.


As tirinhas do Calvin foram publicadas pela primeira vez no dia 18 de Novembro de 1985 até que Watterson parou de produzí-las no final de 1995.


O autor nunca explorou a potencial mina de ouro que seria a exploração de merchandising e as infinitas possibilidades de produtos que o extrondoso sucesso da tirinha. Talvez uma tolice, mas vendo os filmes de Disney sendo relançados a cada sete anos para agarrar uma nova geração de crianças e empurrar em seus pais produtos nauseantes derivados de "merchan" como as "princesas", pode se dizer que Watterson foi justo com sua obra e deu a ela o tratamento que realmente esta merercia.


Watterson se deu conta desde o inicio que estava produzindo arte.


O único produto derivado de sua obra é a obra em si, posteriormente coletada em livros que vendem pacas graças a legião de fãs que segue crescendo a cada ano apesar de não existir novo material.


Nas 3160 tiras que contou as aventuras de Calvin, o explorador, astronauta e criança de imaginação fértil. Que junto com seu amigo Haroldo enfrentou seus país, sua babá, sua professora, sua amiga Suzie e o valentão Moe.


Watterson conseguiu discutir questões ambientais e outras questões do mundo dos adultos com elegância, espirito crítico e principalmente com muito bom humor.


Feliz Aniversário, Calvin !


O verbete Calvin e Hobbes em português na Wikipedia é supreendentemente bom e completo e em se tratatndo de Wiki, reflete a a popularidade e carinho do público, pelo menos na internet para com os personagens. Além de referência em mais vinte e sete línguas.


A tirinhas linkada neste post são do Depósito do Calvin, parada obrigatória na blogosfera. Infelizmente não achei uma que eu acho das mais engraçadas.


Uma em que Calvin está brincando de casinha com Suzie. Suzie brinca de ser "uma profissional bem sucedida" e chega em casa do trabalho dizendo pro seu "marido" Calvin :


"- Querido, eu trouxe uma surpresa !".


E ele pensa.


"- Tomara que seja o divórcio..."

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domingo, 16 de novembro de 2008

Mosca ? (parte 1)

" Aqui vai aquele texto velho que eu achei, notas recentes em itálico.


Glossário e Bibliografia pertinente em um Google Notes, link no final do post."









Mosca ?







Meus amigos pescadores que não pescam com mosca e o pessoal que está começando no fly às vezes perguntam o que exatamente imita o wooly bugger.








Já que sendo a "mosca" é uma isca artificial que imita o alimento do peixe, então porque que a primeira mosca que todo mundo recomenda é uma que não se parece com nada pertencente com ao reino animal. ( Talvez um sanguessuga, mesmo assim nada que imaginemos como isca.)

A resposta é do tipo que se dá para criança de 6 anos que pergunta uma coisa que não sabemos.

Porque sim !

Ou melhor , porque pega muito peixe.



Acho que a pergunta mais importante não é o que o wolly bugger imita e sim, porque pega tantos e tão variados peixes.



"-Porque ?"


Perguntou a criança impertinente.





Silvio, vou querer ajuda das "praca" ! ( O Show do Milhão bombava na época !)

Ou melhor dos universitários.....





<interlúdio>

Dois anos atrás ( agora já são oito), passei com uma semana pescando nos Ausentes, foi fantástico.

Engordei uns 4 kilos por conta dos acepipes da Dona Nilda, dei muitas risadas conversando com o Chico e o resto do pessoal da Pousada Potreirinhos.

O Tita Kroef levou os vinhos e eu a o material de atado. Valeu a semana pela fêmea ( uma truta, gente...) do rio Marco arriba que eu peguei com uma wooly bugger oliva (ler em O Pescador Sem Rosto ).


E pela companhia dos casais Buckup e Amato, todos importantes biólogos, com titulos e currículos mais extensos que bula de remédio.

O prof. Buckup e sua esposa, profa. Georgina Buckup realizavam estudos na regiâo dos Ausentes e nos ensinaram sobre o tesouro ecológico que existe nos Campos de Cima da Serra. Com especial atenção da Prof.a Georgina aos Crustáceos de água doce, em especial os aeglideos , sobre qual ela é uma das maiores autoridades do mundo, apesar de nâo chamar de pancora.

( Por sermos apegados ao prefixo pan constumamos ,aqui no sul pelo menos, chamar e pâncora. Mas lá aonde o pessoal batizou o caranguejinho se diz pancora. Um vício adquirido pelos primeiros mosqueiros daqui. Assim como a mania de dizer "uùli búguer" ao invés "bãguer" que melor representaria o que a esta altura já um anglicismo preste a entrar nos dicionários. Já, os castellanos capricham no bãgeur. )





O prof. Felipe e Suzana Amato estavam acompanhando os Buckup e conhecendo os Ausentes e distribuindo amizade e simpatia. Se bem me lembro, prof. Felipe estudou Oncorhyncus , o grupo de salmonídeos que englobam salmões do pacifico e trutas arco-irís, lá pelas bandas do EUA .

Os universitários supracitados são na verdade laureados acadêmicos, ajuda bem mais qualificada que o pessoal da t.v., convenhamos.


( Aqueles univeristários do Show do Milhão eram umas portas !)





Durante aquela semana buscou-se a truta perfeita, as melhores safras do Valle del Maipo ( guiados pelo prof. Amato ) e um parceiro honesto para a mesa de canastra, condição que me excluia do jogo.


Também se buscou bastante uma mosca mais realista para representar pancoras, pesquisa liderada pela prof.a Georgina, indignada com o fato de chamarmos as aegla de pancora e com as representações abstratas com que os pescadores alegam estar imitando pancoras. Acabamos com uma mosca de corpo de lã (como nas wool head), pernas de goose biot, pinças feitas penas de flanco de pato e carapaça de casca de pinheiro. Contribuição da Profa. Georgina, que alegou a casca se parece em textura e cor com a cascas destes carangueijinhos


A mosca, elegida pelos especialisatas como uma boa caracterização dos aegla, que não utilizei muito pois demora para afundar. ( Tinha boa representação física e péssimas características funcionais.)



O prof. Buckup é um grande pescador, e talvez mais familiarizado em pegar peixes com iscas "impressionistas" disse uma coisa marcante : A mosca tinha que ter só uma pinça, pois para a truta, o aegla tem só uma pinça.

E é claro , tem que afundar.



Aqui encerra o interlúdio com os mestres da ciência, Até porque na hora eu não tinha entendido chongas, apesar de ter feito cara de esperto. ( Oh , é claro !)





Vamos expandir o problema da wooly bugger para moscas em geral.



O que faz de uma mosca uma isca boa ?





E afinal , qual a razão desta hístória toda de Prof. Buckup ?

Eu sei que sou enrolado, mas calma....

....eu ainda nem falei da Banjo Minnow. ( Lembra disso ?)



Continua...





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sábado, 15 de novembro de 2008

Furungando nos alfarrabio !

Tive que procurar umas fotos e acabei remexendo nos meus disquetes de 3 polegadas.


Os de de 5 nem ouso mexer. Nem tocar fora, pois lá estão os meus jogos em DOS.


Saudades. Nada como um bom disco de 360kB formatado em HD. Eram 1.2MB menos os bad clusters e o tempo de Norton e PCTools para tentar salvar os dados.


Mas eu tava procurando uma foto das antiga que eu não achei nos meus bécãpis mais mudernos. No "winchester" e nos cedês.


Não achei a foto mas achei uns trecos interessantes...


Uma série de mini artigos que eu escrevi para o "jornal" da Arpia. Nos tempos em que o Edu Noer vivia pedindo "-Matéria, matéria, matéria...."


Tinham que ser bem sucintos pela falta de espaço. Já que era impresso em um A4 dobrado ao meio e impresso em "paisagem". A famosa brochura de uma folha. Quase um fanzine feito para pescadores.


Por enquanto este post não disse a que venho a não ser demostrar que sou bem mais antiquado do que a minha idade poderia indicar.


Os textos do tempo do jornalzinho da Arpia pelo pouco espaço foram um bom exercício para combater minha prolixidez.Aonde, hoje em dia, podem perceber, me apresento fora de forma.


Eu escrevia e depois cortava. E cortava de novo. Tentando manter conteúdo, coerência e se possível ainda fazer un regalito.


Também achei uma matéria, "modesti aparte", bem boa que eu escrevi para uma das encarnações do site da loja do Macedo.


Vou republicar este "contiúdo" conforme for a preguiça para escrever...


O que tem sido é um problema nos finais de ano devido as demais distrações.


O texto que eu fiz pro Macedo, caberá algumas notas de redator, ou quiçá tradutor, para torná-lo menos obscuro. Era, por requisição do Eduardo, um texto "técnico" sobre pesca com mosca.


Em uma época em que eu estava muito absorvido em tentar entender o comportamento das trutas e como isso se aplicava na prática.


O Beto Saldanha havia me emprestado o livro Caddisflies do Gary Lafontaine, que fez acender uma luzinha na minha cabeça.


Então obviamente existe um cerne extremamente pretensioso nos seus objetivos. Mas como texto é bom e tem bem embasado, vale a pena trazer para blogosfera.


Apesar de eu ter puxado pro lado do "engraçadinho" é recheado principalmente de hmmm...como dizer... material "técnico". Então não são aquelas histórias interessantes de outrem.


Mas considerando as xaropadas que o Tinho Kessler publica sobre corrida de cavalos . Acho que que o pessoal vai gostar.

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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Qual era mesmo o nome ?

Rapaz... Veja só como são as coisas. da vida..


Antes de ir pescar em abril decolei um caderno para fazer anotações para depois escrever. Uma espécie de suporte.


Eu não possuo a disciplina nem os hábitos de uma pessoa que sabe como lidar com este negócio de escrever.


Descarregar um pouco da demência, das idéias, histórias e fantasias que habitam a minha mente degenerada de alguma forma me faz um pouco menos...


Hmmm...


Demente !


Por razões, talvez genéticas, mas que de outro modo não explicam a não ser pelo fato que eu sou assim, certas idéias e pensamentos me assombram intermitentemente às vezes durante meses ou anos. Algo que deveria ter dito ou feito e em especial coisas que não deveria der dito ou feito.


Desde coisas como experimentar um minnow streamer no Caleufu abajo ( uma história ainda a ser contada), a escalação do time do Grêmio, ou coisas mais importantes.


Talvez todos sejamos assim.


E por alguma razão escrever funciona muito bem para botar para fora. Um esforço de organização de idéias e sentimentos provavelmente ajuda no sentido tentamos quantificar e qualificar abstrações. E acabamos nos direcionando para conclusões e sínteses.


Talvez funcione como um exercício de matemática que mais fácil de resolver por escrito que de cabeça...


Aparentemente escrever é um instrumento comum em psicoterapia.


E por isso eu escrevo algumas idéias no meu caderno.


Fui revisar as minhas anotações pra terminar o Top Ten das Pessoas Mais Sortudas e me deparei com alguma crônica escrita sobre a minha admiração pelos cavalos de corrida. Eu devia estar bêbado. E deve ter sido inspirada por Zenyatta pois volta e meio eu repito "...poesia em movimento...". Mas a qualidade da escrita está tão degenerada que não consigo entender nem a metade. Vou ter que fazer um esforço champollionesco em traduzir aqueles hieróglifos pois a metade que eu entendi parece muito boa.


Mas vendo aqueles rabiscos que de escrita muito pouco lembram e me pergunto Como era mesmo o nome da minha professora da quarta série que achava que devia fazer reforço de caligrafia ?


Um pouco mais de 35 anos depois talvez eu concorde com ela. Desconto um pouco pela embriaguez e viva os processadores de texto com "spelling check" e os prodígios do designa que são as fontes arial e time new romans

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quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Vocávocávocá !

A Melbourne Cup foi coisa  linda. Mas que tal está linha de diferenças  :
Focinho, cabeça, focinho, cabeça. Do primeiro ao quinto não deu paleta.
Quando cheguei do "retiro" li por tudo que é lado que a chegada do 138o.Tenno Sho tinha sido de arrepiar.
Verdade. É só conferir o vídeo.


Vitória de Vodka, que ano passado eu tinha visto ganhar o Derby Japones. acho que ao vivo, no meio da madrugada na NHK. foi um dos melhores shows de uma transmissão de uma corrida de cavalos que eu já vi.
Por isso tenho uma certa simpatia pela filha de Tanino Gimlet


Daiwa Scarlet tentou levar de ponta a ponta e quase conseguiu num "voltaren" espetacular nos últimos cem. O jóquei Yutaka Take vem trazendo Vodka junto ao vencedor do Derby japonês Deep Sky. Final emocionante...

Mais uma vez o hipódromo de Tóquio tinha mais de cem mil pessoas e a razão deste post são alguns detalhes preciosos do vídeo, mesmo que em japonês fique dífícil de entender, que o fazem imperdível :



  1. A diferença na chegada. Dois centimetros no photochart.

  2. A emoção do narrador ao perceber o atropelada de Vodka ( Take é um super craque) que é o titulo do post :" Vodka,vodka,vodka !".

  3. E quando vem os animais pela reta final, a reação do público é incrivel.


Mais uma vez...




Vodka, vodka, vodka !


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terça-feira, 4 de novembro de 2008

Melbourne Cup é Melbourne Cup.

Rapaz... Não é possível fazer muitas comparações então vou ter que extrapolar a amostra...


A Melbourne Cup é a maior corrida de cavalos do mundo. Ponto Final.


Agora que eu completei fabulosas três Cups posso afirmar. Baseado em aproveitamento. Delta Blues x Pop Rock, Efficient x Purple Moon e agora a fabulosa vitória de Viewed sobre Bauer. 100 %


Jennifer Hawkins estava bem pacas no Cup Day.O único problema da Melbourne Cup é a papagaiada. Deve ser um dos maiores televisivos da Australia. Com desfile de celebridades em tapete vermelho. Desfile de moda e tudo mais. Baita xarorapa.


Tinha até uma eleição via celular da celebridade mais bem vestida. Se tivesse jogo nos book teria me enterrado ( não seria uma beleza) em Jennfier Hawkins (foto), a ex-Miss Universo australiana. que a despeito das roupas e chapéus de gala que são de lascar estava muito bem. Muuuuito bem !


A transmissão bota no chinelo qualquer outra transmissão que já vi. Breeder's Cup, Derby Japonês, Arco do Triumfo. E uma tal wire cam, steady cam, camera em grua. Tomada área, plano sequencia.


Sim. Imagens de cinema.


Mas tem aguentar a papagaida forte.


Inclusive pausa para os comerciais.


Esperar uma hora entre páreos a uma da matina é dose para mamute.


Atletas olimpicos australianos desfilam a taça em frente a tigrada já emborrachada. Todo mundo bate palmas. Mais xaropada.


Confesso que uma das coisas que me matavam na espera era a apresentação dos jóqueis. Mas o fato de eles terem sido anunciados como estrelas e ter recebido esta distinção, foi bem legal. E ajudou a criar a expectativa


A mais aplaudida foi a joqueta Cintia Lindop. Que ganhou status de celebridade ao ganhar o Victoria Derby no sábado e se levasse o azarão australiano Moatize a vitória viraria super estrela.


O grupo The Ten Tenors cantaram . Até cantam bem mas são uns mala. Este ano acompanhando a festa pelo streaming da AustralianRacing.com pude ouvir entrevistas e xaropeadas afim.


Mas as duas da matina estavam lá os 22 animais prontos para entrar no partidor.


Não desista, Francesca!A preocupação dos australianos era manter a taça em casa.


Os europeus pareciam o ser mais fortes. Seria preciso de um roughie (azarão) australiano salvasse a honra dos anfitriões.


Viewed, pagando uma baba, segurou o ataque de Bauer, em atropelada incrível. O segundo colocado, treinado por Luca Cumani, foi derrotado pelo legítimo toque de fuça. Assim Cumani amarga um segundo placê duro. Depois de Purple Moon ano passado. E eu aqui, caí no feitiço da bela Francesca Cumani (foto) e ancorei meus exotics em Mad Rush. Não adiantou ter pego o palpite do azarão Viewed pelo expert sa radio sports927 Deane Lester. Bauer me derrubou.


Aos estrangeiros talvez tenha faltado conhecer melhor a natureza da Melbourne Cup. O vencedor é treinado pelo caquético Bart Cummings, 81 anos e curiosamente alérgico a cavalos ( tem que tomar remédios para se aproximar dos seus pupilos), arrematou sua décima segunda Cup (ganhou a primeira em 1965). Talvez ano que vem, Bella !.


.A Melbourne Cup 2008 foi sensacional. Em emoção, sem igual.


Talvez não seja a carreira com o maior indice técnico do mundo. Até por ser sui generis. Um handicap em duas milhas. Mas boa parte dos melhores stayers do mundo sempre estão lá. E como disseram treinadores e jóqueis que venceram em anos anteriores. Vencer a Melbourne Cup é uma experiência que muda a vida de um australiano. Algo que se pôde sentir pela a reação emocionada do jóquei vencedor Blake Shinn.


O treinador, muito assédiado pela imprensa por ter puxado mais um coelho da cartola parecia indiferente ou talvez estivesse tendo uma isquemia.






Viewed - Campeão da Melbourne Cup 2008 - by a nose.


De qualquer modo.


Valeu a pena esperar.


Mesmo tomando nos dedos de novo




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