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sábado, 31 de maio de 2008

NBA tem final de vídeo game - Celtics versus Lakers


Vintes e poucos anos atrás em um esforço do Luciano do Valle e a da Bandeirantes em trazer mais esporte para a t.v. e conseguir audiência com isso, começou a aparecer noticias e jogos da NBA.
Os dois melhores times da época eram o "showtime" Los Angeles Lakers e o Boston Celtics.
Nesta época também começou a se popularizar os PC's e é claro que os jogos tiveram grande destaque.


Um ds grandes jogos para PC desta época era o Lakers vs. Celtics. O que dá  uma idéia de como era forte a marca dos times. E o jogo era legal pacas. Jogos para P.C. eram um salto quântico para uma turma que cresceu jogando Atari.


Até hoje pessoas da minha geração, que não puderam ver muitos jogos porque ainda não tinha t.v. a cabo, lembram das escalações dos times devido ao game. Times que tiveram destaque posteriormente não tiveram tanta fixação, a exceção do Chicago Bulls.


Como tem internet e coisa e tal, até  fica fútil enumerar os jogadores, mas vá lá, de cabeça e sem procurar na Wikipédia : Lakers, treinados por Pat Riley : Scott, Johnson, Cooper, Worthy e Abdul Jabbar ( o prof. Julio Mazzei pronuciava o modo impár jaBÁRRRrrrr) e os Celtics tinha Ainge, Bird, McHale e Parish.
Na era Larry Bird-Magic Johnson, jogadores que chegaram a NBA no mesmo ano e inclusive jogaram a final universitária daquele ano, os times se enfrentaram  três vezes em finais  sendo que os Lakers foram mais seis vezes as finais e os Celtics masi duas vezes. Neste periodoos Celtics levaram o título três vezes e os Lakers, cinco.


A última vez que Bird e Johnson se enfrentaram em uma final foi em 1987.
Os Celtics nunca mais voltou a jogar uma final.


 Os Lakers que sempre conseguem contratar os jogadores mais caros e os melhores treinadores depois de um periodo de seca após a aposentadoria de Johnson conseguiu trazer Phil Jackson, Shaquille O´Neil e draftar Kobe Bryant. E conseguiu dominar a NBA no inico desta década.


Depois das úitma final entre Lakers e Celtics, apareceram os Bad Boys do Detroit Pistons e finalmente Michael Jordan consegui se tornar campeão. Seis vezes. E com star potential de "Sua Aereza" a NBA transformou o basquete no segundo esporte mais popular do mundo.


Mas  o mundo do basquete acabou mudando. A NBA se encheu de jogadores de outros países, o que é ótimo mas que acabam não tendo tanto apelo no pricinpal mercado consumidor de NBA, o americano.
Os EUA perderam o dominio internacional das competições , o que de algum modo desvaloriza um pouco  o valor dos jogadores que estiveram nestas seleções "perdedoras".


E as principais novas  estrelas americanas da NBA simpelsmente sofriam da impossibilidade de serem Michael Jordan. Um sujeito capaz de vender areia no deserto.


Enquanto isso o comissário da Liga, David Stern, que teve que contornar o quebra pau entre Indiana e Detroit e a baixaria generalizada que foi o All-Star Game em Las Vegas, ficava rezando que a sua nova super estrela Lebron James não fazer uma bobagem.
Lebron é jovem , um cara com profunda "craqueza" e tem o carisma e a personalidade magnética que Tim Duncan não tem e não quer ter ( o que é nobre mas terrivel pro marquetchim). James é o futuro da NBA.


E o Kobe Bryant...


Bryant é o melhor jogador de basquete do mundo. Mas ele  teve problemas com a justiça e conjugais que foram para dizer o minimo públicos e acabou brigando com Shaquille O´Neil ao meter ele na história. Ele parece um sujeito meio arrogante e pouco confiável para carregar a liga. Além disso, ficara aparente que a saída de Shaq e do treinador multi campeão Phil Jackson eram para apaziguar os ânimos  de Bryant, o jovem craque que deveria carregar o futuro dos Lakers. Para piorar, depois que O´Neil saiu dos Lakers se tornou campeão pelo Miami e os Lakers afundaram de ano a ano sem conseguir trazer um elenco de suporte que permitisse que  Bryant os levasse a vitória.


Trouxeram Jackson de volta. E não adiantou.


Antes da temporada começar foi um forrobodó, Kobe de saco cheio. Teve uma ligação de celular divulagada falando que queria cravar o pé des Los Angeles.  Tipo do sujeito dificil.
O problema era que Bryant é "introcável".
Nenhum time que tenha um valor equivalente trocaria por ele.  Os Lakers nunca teriam a justa compensação e ele ia ficar de cara amarrada em L.A.


O  Stern teve ainda  que amargar finais ente times de pequeno mercado as ultimas temporadas : San Antonio Spurs vrs.e Detroit Pistons e Spurs vrs. Cleveland.


San Antonio apesar de ser um dos melhores times da história da NBA é liderado por uma estrela tímida, Tim Duncan, é time de um mercado pequeno. Por razões que os analsitas da NBA não entendem nãoé um time popular. Temconteúdo mas nã tem "sex appeal".
Detroit, um time de craques poucos conhecidos  como  Tayshaun Prince e Richard Hamilton, um time além de estar envolvido no quebra pau contra Indiana, que foi o escancaramento de um dos principais problemas de marketing da NBA. O comportamento pouco civl de seus atletas em suas vidas privadas. A principal estrela de Detroit é o campeão de faltas técnicas, o genial Rasheed Wallace, brilhante na quadra e terrível no microfone. O cara que insiste em trazer o bode para sala.


Ano passado após derrotar o time que todos queriam ver, o Phoenix  Suns e seu jogo eletrizante, os Spurs foram sem fazer muito barulho campeões metendo 4 a 0 no Cleveland enterrando, por enquanto, a assunção de Lebron James.


Resumindo,  dois pesadelos de IBOPE para NBA.


Então milagres aconteceram :


Os Celtics, que estavam de freio vergonhosamente  puxado para conseguir se dar bem no draft da NBA perdeu o sorteio e conseguis sabe-se lá como contratar Kevin Garnett sem sacrificar nenhuma de suas estrelas.


Os Lakers começaram a jogar bem graças a adição do fabuloso pivo Andrew Bynum e a volta do carismático Derek Fisher, que voltou para Los Angeles para ficar mais perto de sua filha doente e para ajudar Jackson a acalmar o vestíario.
Voltando a ganhar, Bryant ficou feliz e começou a jogar um bolão. Foi eleito o M.V.P. desta temporada. E até parece ter ficado menos mala.
Quando Bynum se machucou, outro milagre. Os Lakers negociaram com muita vantagem o ala/pivô catalão Pau Gasol junto ao Memphis Grizzlies. Jogador que levou a Espanha ao campeonato mundial


Dizem o Teoristas da Conspiração que milagres não acontecem, ma sesta é outra história.
A NBA estava precisando deseperadamente de uma final dos sonhos  e finalmente conseguiu.


Lakers vrs. Celtics. Bryant contra Garnett. A audiência vai explodir. Nos Estados Unidos, pelo menos.
Previsão do TTKOS. Lakers  em seis jogos.  Podem procurar os "buques".


Dificil vai ser  fazer um video game tão legal.


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terça-feira, 27 de maio de 2008

Homenagem a Guga



Não tem muito que eu possa dizer que já não foi dito sobre Gustavo Kuerten.

Não é necessário enumerar o seus assombrosos  feitos em quadras.
É sempre  bom lembrar que ele  sempre foi dedicado a ajudar a APAE.

Mas vendo as emocionantes imagens da sua última partida em Roland Garros e a repercussão na imprensa internacional o TTKOS vem engrossar as homenagens a  um herói do esporte brasileiro.

Entre as especulações de sua pouca dedicação aos treinos, excessiva dedicação a atividades sociais e a final  impossibilidade superar a sua lesão para jogar em alto nível, muitas vezes houve um constragimento com as más atuações de Guga. As poucas que teve nos últimos anos porque simplesmente não era possível....

Nenhuma crítica, mesmo as justas, eram merecidas. Ou talvez   as criticas merecidas não eram justas.
Se é que é possivel esta contradição mas o cara  ganhou três vezes Roland Garros e foi o número um do mundo. Ele não inventou o tênis brasileiro mas ele reinventou.
Talvez os brasileiros embevecidos  com os feitos de seu compatriota achavam que também eram campeões e muitos não tiveram a elegância de Guga ao perder jogos e ver o seu declínio.


Guga então chegou a conclusão que não dava mais e resolveu que era hora de parar.
Ele  pediu e ganhou de Roland Garros um "curtain call".
Ele foi a  quadra Phillipe Chartrier e perdeu em grande estilo de modo que  ninguem diria que ele perdeu se não olhasse para o placar e só ficasse ouvindo a torcida.

E lá estava ele. Sorrindo e sacudindo a cabeça sem parar ( como percebeu Bonnie Ford em artigo para a ESPN.COM ) com como a dez anos atrás. A torcida foi dele de novo e ele foi homenageado pela  Federação Francesa.
A despedida "show" de Guga se tornou grande noticia por todos os cantos.

Le Sorcier diz que os jornais franceses voltaram ficar repletos do  herói.
Guga é idolatrado na França. E sempre foi o sujeito mais simpático no tour. O que é quase sempre lembrado nas matérias sobre a sua despedida. Ele  não era só  admirado pelo seu grande talento mas também era amado por todos.



Os jornais da França mais uma vez revereciaram Guga.
Scan by Le Sorcier


Guga vinha tentando sem sucesso recuperar seus jogos em challengers, longe das quadras aonde se consagrou. Não exatamente do modo como começou  porque agora está bem de vida. Ele tentou mas não foi possível.
Mas ficou a impressão que ele tentou.
E não conseguindo recuperar o seu jogo pelo menos ele teve a brilhante idéia de fazer este último tour de despedida que encerrou com uma apoteótica festa em  uma derrota na primeira rodada do Aberto Francês.


Foi uma festa da torcida como quando ele era o melhor de todos...


 E lá estava ele sorrindo e sacudindo a cabeça...


Matérias internacionais spobre a despedida de Guga :

Guga na imprensa francesa.

Few shared the love of tennis, competition quite like Guga. Bonnie D. Ford. ESPN.com.

This tall, skinny Brazilian never lost his passion for tennis. Paola Suarez, ESPN.com

Kuerten, a Three-Time French Open Champion, Bids Adieu. Christopher Clarey . NYTimes.com

Former No. 1's exit game on own terms. Stephanie Myles, Canwest News Service para o Calgary Herald.

Farewell to "Guga" Kuerten.  Ben Dodman. France 24.

Ou simplesmente digite Gustavo Kuerten no Google News.

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A rotina de vitórias de Jorge Ricardo - Matéria do Esporte Espetacular






Nota mil. Um matéria  muita boa da Globo que passou no Esprte Espetacular. Para quem tem problemas nos domingos de manhã poder ver. Um reconhecimento a este fenômeno brasileiro.


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sexta-feira, 23 de maio de 2008

Varas de Bambu (parte1) ou quase isto...

Quando alguém começa a pescar com mosca e começa a se aprofundar no assunto acaba esbarrando neste mundo meio mágico das varas de bambu.

Antes de inventarem varas de fibra de vidro e depois as de grafite, as varas de pesca eram feitas de madeira e depois se descobriu que bambu era perfeito para a função.

E na pesca com mosca e em especial, na pesca de trutas, as varas de bambu se mantém uma ferramenta excelente. As razões vão do puro encantamento de se usar uma uma peça feita a mão com detalhismo que se compara a de uma obra de arte até motivos mais práticos. Na pesca da truta ainda é possível se beneficiar das maiores possibilidades de design, que ainda são maiores que as varas de carbono. E as varas de bambu acabam sendo melhores de pescar, apresentar a mosca e até brigar com o peixe (protege melhor o tippet).

Sem falar que varas de grafite são para-raios muito eficientes. O pescador paranóico que acha que o primeiro raio da tempestade vai lhe torrar e o pescador radical que acha que o rio fica mais piscoso em meio a uma tempestade elétrica podem se beneficiar do fato que bambu é isolante apesar dos passadores de metal.

Mas afirmar que é melhor ou pior que varas de carbono ou até mesmo fibra de vidro (alias também isolante) a qualquer outro material é perda de tempo. Porque tem tem gente que acha o gosto de chá de boldo bom. Existem varas de bambu que são ruins e varas de carbono que são ótimas. E vice-versa. E o que é bom para um pessoa acaba não sendo para outra, talvez não-pescadores não compreendam o conceito, porque varas de pesca possuem personalidade e elas vão combinar melhor ou pior com o temperamento de cada pescador. Amigos meus odiaram pescar com caniços que eu gosto e por aí vaí ( para não dizer vice-versa de novo). Esta personalidade existe fisicamente no modo como a vara é feita, sua ação,a flexibilidade do material e seu acabamento. E das experiências que temos com ela. Eu tenho uma vara de grafite que eu tinha particular dificuldade de lidar pois considerava ela "azarada". Já quebrou três vezes. Mas a maior truta que eu havia pego até então era com ela. Então eu me apegava a ela com certa relutância. Ela me saiu caro e ela sempre me pareceu muito boa mas fiquei sete anos sem pescar com ela porque as circunstâncias de seu último acidente me eram particularmente dolorosos.

Sim. Pescadores possuem relações emocionais com o seu material de pesca. Talvez se encaixe como fetichismo, mas só alguém que nunca pescou regularmente na vida não entende isto.

Doze ou treze anos atrás quando eu comprei o meu primeiro material de fly, um "combo" Cortland que custou menos de 80 dólares porque achava um absurdo pagar 120 ou 130 por uma bem melhor da Scientific Anglers. A esta altura eu já tinha pesquisado uns catálogos. Eu visitei a Kaufmann Streamborn em Seattle e 120 ou 130 dólares era o preço de uma vara de grafite das mais baratas. E o preço das varas de bambu. Uau ! Mais de mil dólares.

A razão devia ser porque o bambu vinha da china e era de um tipo especial, Tonkin (arundinaria amabilis), não a taquara do banhado. E era cortado em tiras e aplainado a mão em partes cônicas e colado pelas mãos de uma espécie monge maluco de uma religião secreta que aprendeu de seu mestre a fina arte de fazer varas de fly em bambu e por isso a coisa era tão cara.

Bom, no fim das contas vim a descobrir que dá para aprender a fazer esta coisa em livros e vídeos. E que talvez o único pré-requisito era ser maluco. Tempo e dinheiro estão envolvidos na empreitada, mas pessoas malucas o suficiente superam todos os obstáculos e vão fazem varas de bambu.

A razão do alto preço então deveria ser que monta uma única destas varas demanda um grande número de horas de mão de obra especializada e além disso, conta no preço a raridade, a apreciação da habilidade de quem a faz, as vezes da marca (grife). Quando descobri que as varas feitas por um tal Garrison valiam mais de oito mil dólares achei que o mundo ia acabar. Nunca eu iria pescar com um treco daqueles .

Um dia, muitos anos atrás, eu tava com o Caco, o Tita e o Varella. Talvez o Jairo. Parte da antiga "canalha" como diz o Bico. Um grupo que junto com o "Véio" Ademir Gunz, o Daniel Varela e o Benjamin eram carinhosamente chamado de Câncer. Os da pesada, para fazer uso das palavras do Chico Buarque.

( O Caco quase não pesca mais de fly. Hoje, junto com o Cao ele pode ser visto na ponta do Campeonato Brasileiro de Pesca com Isca Artificiais. Culpa minha e dos anzóis da Mustad e uma boqueira que o Cao levou em Esquina porque os anzóis Hayabusa do Caco ferravam os dourados e os mustad do Cao não. E a culpa é minha, que fiz as moscas. Não do Cao, que não sabe ferrar dourado com moscas.

O Cao nunca mais pegou uma vara de fly. Magoou. E o Caco, talvez por remorso de ter judiado tanto do amigo. Começou a cada vez mais pescar com ele e cada vez menos pescar de fly. )

Buenas, a gente tinha pescado as carpas do Caco e estávamos talvez comendo um churrasquinho e certamente bebendo umas que outras e o assunto varas de bambu veio a tona.

E eu falei : " Sabe... Eu vi num livro do Tita como se fazem as varas de bambu e não é difícil. É complicado: tem fazer isto, depois isto e depois isto. Mas não é a mesma coisa que fazer foguete para ir a lua. Só tem que ser maluco !"

E o Caco que ainda não tinha sido levado para o lado escuro da força decidiu que era maluco o bastante disse : "-Vou fazer varas de bambu !"

Continua...

P.S: Hmmm. Comecei escrever querendo ir para um lado e o texto me levou para o outro. Então até eu chegar na trutas que pesquei este ano com varas de bambu, vai ser outra odisséia. Uma odisséia que envolve John Gierach, as varas do Caco. E mais Beto Saldanha e o Gregório...

Aproveito o espaço que o TTKOS me concede para lembrar o habilidoso Beto Saldanha que se ele ainda tem a seda da minha varinha de bambu que ele me mande um pedaço para mim aproveitar o inverno nebuloso para reacabar. Também uso esse espaço para encabular o Caco e pedir para ele envernizar ou pelo menos devolver a minha vara (que ele fez de presente, por certo, mas poxa) que eu tento envernizar. As rarissímas K&K, de fama mundial, feitas por ele estão por muitos anos dentro armário esperando que seus luxuosos silk wrapping feitos por mim seja envernizados para atingir sua plenitude..

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quinta-feira, 22 de maio de 2008

Obituários

Semana passada faleceu Irena Sendler, pessoa não tão conhecida mas que marcou a história moderna,sabe...  da humanidade.
Eu não sabia quem era ela.
Saiu na ZH uma nota de obituário explicando que se tratava de uma heróína da Segunda Guerra Mundial. Uma enfermeira católica que salvou milhares de crianças judias durante a opressão nazista no Gueto de Varsóvia.


Li a nota no jornal e toquei a minha vida adiante. Provavelmente era uma matéria  da Reuters ou da A P. Uma noticia sobre uma pessoa fabulosa, mas uma noticia tão somente.


Mais tarde aquele dia estava ouvindo o podcast do Tony Korsheiser Show e ele leu o obituário de Irena Sendler escrito por Adam  Bernstein para o Washington Post.
Mr. Tony tem 40 anos de jornalismo, mais 20 ou mais anos de radio e t.v. Ele sabe ler uma nota.


Fui as lágrimas. Sério. Lágrimas emocionadas  correram pelo meu rosto.


O obituário fez jus à incrível biografia da senhora Sendler. É brilhante.
Esta semana Kornheiser leu outro obituário. De um bilionário americano que morreu pobre devido uma vida recheada de investimentos estúpidos, casamentos fracassados e o uso indiscriminado de drogas.


Outra vez era brilhantemente bem escrito.


O apresentador do programa então afirmou que os obituários podem  ser a parte mais bem escrita de um jornal.


Considerando o que eu conheço dos jornalismo americano, estou inclinado a concordar.
Não é uma crítica ao jornalismo brasileiro nem ao jornalismo americano.
Mas por uma razão que acredito seja cultural, existe nos jornais americanos estas seções  de obituários incrivelmente bem escritas e respeitosas .
Perceba que um jornalista foi destacado para escrever o obituário da Sra, Sendler ao invés de ter uma nota de uma agência internacional.


Nestes obituários costumam também citar os descentes e parentes próximos escrevendo elegantemente que o falecido é sobrevivido por estes. "He is survived by his son John..."


Talvez devido a influência do Positivismo na minha familia e as minhas própias convicções sobre o pós-vida acho de incrível bom gosto dizer que as pessoas seguem vivendo na memória, no espírito e nas vidas  de outras pessoas que os seguiram e amaram.


Quero ser sobrevivido por muitos já que imortalidade por enquanto está fora de questão.


Gostaria de saber escrever um grande obituário. É um exercício complexo de síntese e demanda grande habilidade  no uso das palavras. Está muito aquém das minhas possibilidades.


Gostaria de ter um obituário bem escrito quando eu falecer. Provavelmente ninguém irá  se emocionar e ir as lágrimas com a história da minha vida.


Por enquanto estaria nas linhas de : "Gordo inútil que gostava de pescar..."


Talvez algúem caia na risada.


E  eu ficaria satisfeito pois algumas destas risadas seriam uma homenagem carinhosa.



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quarta-feira, 21 de maio de 2008

Umas carreiras no fim de semana ( parte 2)

Da outra vez  me esqueci  de esclarecer que as carreiras se referiam a turfe.
Importante lembrar aos distraídos...


Na sexta em York, correu o Dante Stakes que é um dos principais páreos  na prepraração para "o" Derby.  Era favorito, ao Derby inclusive, Twice Over que foi bem batido por Tartan Bearer e Frozen Fire. O que causou uma reviravolta nos "buque" aonde agora Casual Conquest que agora hostenta discreto favoritismo nas bancas. Sua inscrição não é certa no Derby apesar de ter acabado com a concorrência no  Derby Trial, devido  a necessidade de suplementação de inscrição no valor de setenta e cinco mil libras esterlinas.


Devido ao meu acesso a Le Sorcier e a "pedra" da PMU cresceu o meu interesse por alguns clássicos corridos no fim de semana:


No sábado Le Sorcier viu no Equidia, Creachdoir do Godolphin ganhar o Lockinge Stakes.


Domingo pela minha manhã, inicio da tarde em Paris, iniciamos eu e o correspondente que mantenho  em Ile de France um teleconferência.
Na pauta: o paronama turfistico, o relay via webcam do Equidia, os novos óculos  Buzz Lightyear de Arthur e sua incrivel capacidade de montar  o Monsieur Patate.



Era noite hípodromo de Kranji  em Singapura, no momento em que acompnhavamos  Jay Peg ganhar com facilidade o Sinagpore Airlines International Cup, páreo de 1.400.000 euros.


Depois se seguiria o Krisflyer International Cup, aonde observei que Takeover Target  era tido como o melhor sprinter de grama do mundo no ano passado e apesar de vir de fracasso na última carreira devia ser uma barbada sem tamanho.
Não deu outra.


Joe Janiak beija  Takeover Target. Carinho e agradecimento.



O cavalo  de propiedade de do treinador Joe Janiak, que era motorista de táxi quando comprou T.T. pelo equivalente a $1250 e este com uma campanha de 33  corridas, 17 vitórias, 5 places e 4 tercerinhos já havia amelheado masi de cinco milhões de dolares. É certo que o foguete australiano se aproxima do ocaso mas mostrou que ainda tem gás para mais um tenteada no sprint do meeting de Royal Ascot.


O curioso é que alguns globetotters franceses se deslocaram para Singapura aonde foram brutalmente escovados pelos adversários. A pedra francesa fez de Musical Way favorito no Cup. Olhei  a ultimas  carreiras dele e francamente, risquei. Mas é o fenômeno do mercado e globalização no turfe que mais nos impressionou.
Pessoas antenadas podem achar boas oportunidades de negócios.
A familiaridade dos punters da PMU com cavalos franceses fizeram Jay Peg pagar 4,10 e Takeover Target, incrivelmente, retornou 10.3 vezes cada euro investido no vencedor.


Em Longchamp, sem a ter por testemunha ocular  do mago de Cardinet,  correu a darling do TTKOS Darjina.
Era franca favorita da louca  "pari simple gagnant" e fez um segundo lugar discreto. O vencedor Sageburg,  igualmente de propiedade da Ecúrie Aga Khan, ganhou com muita facilidade e rateou gordíssimos 11,90. Erguendo algumas sobrancelhas tanto em Porto Alegre quanto em Paris. Sua Majestadade O  Aga Khan está pouco se lixando.  Darjina, que pelo Equidia e pelos olhos de Le Sorcier não estava com seu "lustro" habitual, a esta altura já tenho quase certeza que os 1850 metros do Prix D'Ispahan é um pouco demais para a craque que saiu fazendo acompanhando o trem de carreira e quando o companheiro de farda passou fácil seu jóquei levantou.


Para completar a volta ao mundo, também no programa do PMU estava o Premio Presidente dela Repubblica corrido no hipodromo romano de Cappanelle. Ganhou ao ver até que fácil, Sorcier discorda, o alemão Saddex. Bateu no final o front runner italiano   Pressing, de propiedade de Gary Tanaka ( que era dono de Pico Central). o alemão era favorito e barbada.


Só para lembrar Jay Peg, Darjina e Creachdoir fizeram parte do fabuloso páreo Dubay Duty Free. Em que a japonesa Vodka fez um quarto bem corrido e Archipenko terceiro.


Vodka entrou segundo, domngo passado, no Victoria Mile em Toquio ( era favorita, decepcionou também, considerando a fácil vitória de Asian Winds) e   Archipneko ganhou mês passado Quenn Elizabeth  II CUP em Hong Kong.


O Dubai Duty Free foi o páreo do ano.


Senhores é a tal globalização. Neste fim de semana tem os Guinéus Irlandeses.....


Loucura, loucura.




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terça-feira, 20 de maio de 2008

Literatura e pesca com mosca

Eu escrevo,conto histórias,  sobre minhas pescarias  mas  para que não achem o título seja um sinal que eu enlouqueci devo esclarecer o  que faço  não é literatura.


Escrever me faz bem e escrever sobre pesca me aproxima da sabedoria do rio.
Da sabedoria de outras pessoas que pescam melhor do que eu e são generosas o bastante para pescar comigo e me ensinar e de pescar. E me aproxiamam de outras pessoas que escrevem melhor do que eu e são generosas o bastante para escrever sobre pesca.

Um comentário ao último post comentou que queria mais histórias reais ou inventadas.
Certamente vou tentar escrever mais.
Estou finalmente lendo o Robert Traver e na sua introdução para " Trout Madness", ele fala que vez ou outra ele iria mentir um pouco, mas não muito a guisa de "licença poética"  porque achava  que uma boa história de pesca em alguma parte alguém pega um bom peixe. E na vida real muitas vezes isto não acontece.


Mas falando de literatura de verdade.


O American Museum of Flyfishing, sim existe  o museu americano da pesca com mosca, produziu um, aparentemente lindo, DVD chamado "Why Fly Fishing",  filmado  em alta definição com  música wmocionante   e imagens de pesca embasbacantes que podem ser conferidas no site do MidCurrents. Lá tem três clipes. Dois dos quais são dedicados a parte do dvd que fala sobre a riqueza da literatura americana relacionanda ao fly fishing.
Em um dos clipes, Nick Lyons, famoso ( entre os mosqueiros) escritor e editor,  fala que flyfishing é o esporte com o mais rico patrimônio literário de um modo que é dificil de concordar mas daí "drops the names" Norman MacLean e Ernest Hemingway e aí tu fica meio constrangido de contra argumentar. Deset clipe saiu uma bela dica, o próximo livro que vai  para fila,  "The Longest Silence" de Tomas MacGuane. Segundo Lyons, que ele própio  escrevia excelentes crônicas em revistas americanas, considera o ensaio que dá título ao livro, o  mais belo já escrito sobre pesca com mosca. E o título em si é brilhante, vale  o livro. Para ter alí imponente na estante...


O segundo clipe sobre literatura é um  entrevista com um dos gurus do TTKOS, John Gierach. E  porque ele faz melhor do que qualquer um vou só transcrever o que ele disse e quem quiser evitar meus tropeços na traduçã pode olhar aqui.


"Pesca com mosca e a escrita atraem o mesmo tipos de personalidades...


Existe também um tipo de ambiguidade que atraí ambas personalidades.
Na pesca nem mesmo existe uma definição do que seja sucesso.
Na escrita  você tem estas idéias complicadas que você tenta deixar claras mas elas resistem a isto.


Nós, que pescamos com mosca, pensamos que é profundamente significativo até tentarmos explicar porque que é significativo e repentinamente é somente pesca novamente.


As melhores histórias tendem a ser sobre alguma coisa outra que não pesca mas não viriam a tona sem a pesca."


Escrever sobre pesca é bom mas ler é melhor. Obviamente, pescar é melhor do que ler.


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segunda-feira, 19 de maio de 2008

Umas carreiras no fim de semna...

Bah...


Ferveu o turfe no fim de semana. Japão, Inglaterra, França, Singapura, Brasil e nos Estados Unidos.


Brasil, foi em  São Paulo. Que dentro do panorama brasileiro está brilhando novamente, com organização, boas corridas e o melhor movimento de apostas do mercado brasileiro.
Apesar do talento de nossos cavalos, jóqueis, treinadores e criadores ainda temos que recuperar muito...Mas a festa do São Paulo foi especial, aliás ainda está sendo. Termina hoje.
O G.P. São Paulo foi emocionante, um bolo  de competidores se mantendo com possibilidades e uma disputa linda no fim da reta. O vencedor  foi Jeune-Turc (Know Heights em Creature du Ciel, por Machiavellian), 3 anos, criação do  Fronteira e propiedade do Stud CED. Grande joqueada do T.J. Pereira, que achou o furo, pegou a liderança e segurou no braço. Suportou o combate de Naperon  que grudou na cerca e ficou em segundo e o ataque forte por fora de Biologo que ficou em terceiro apesar da torcida do narrador do hipódromo paulistano. Jeune Turc foi apresenatdo em forma de campeão pelo treinador Venâncio Nahid.


Nos Estados Unidos, excelente público em Pimlico em uma festa meio constrangida para o Preakeness Stakes.
A segunda prova da triplice coroa em que Big Brown passeou.
Por um lado havia esta possibilidade de consagração de um super cavalo por outro o medo que se ocorresse alguma tragédia que  novamente, aos olhos do grande público, que voltaria a manchar  o esporte.
Desta vez não vi a transmissão da NBC, então não sei como foi a repercurssão dos protestos do PETA, ong  de proteção dos animais. O "greenpeace light" americano que costuma fazer propaganda contra o uso de casaco de peles com excelentes anúncios com mulheres gostosézimas peladonas. Em atividade mais extremas, alguns de seus radicais faziam eco terrorismo atirando tinta em pessoas  que usavam  casaco de pele e agora vão a hipódromos protestar contra o  abuso que sofrem os cavalos. O que para mim é bobagem mas não invalida as boas coisas que já fizeram.


Não houve nenhum incidente maior a não ser o fato que Big Brown venceu com muita facilidade  e agora resta só o Belmont Stakes. Restando agora ao  público americano só duas opções. Embarcar ou não no "trem".
A favor da torcida pelo Big Brown o fato que nao é culpa dele que é muito melhor que os outros, sendo talvez o uncio representante de brilho ema um ageração fraca, e em especial a perfeição da condução pelo seu treinador Richard Dutrow e do joquei Kent Desormeux. No sábado de manhã, dia da corrida,  o potro devia estar meio tenso na baía e foi levado a raia para um galopão, para aliviar a tensão. A última coisa que sua conexões queriam era que o bicho saísse em combate feroz com os ponteiros e se esgotasse.
Durante a carreira Big Brown  esteve em total controle da situação e Desormeaux liquidou a fatura e ainda conteve o potro e o economizou para o Belmont Stakes e a possibilidade da consagração em um grupo muito seleto de onze cavalos que conseguiram o feito  que inclue Citation,  Secretariat e Seattle Slew.


Contra Big Brown a História... Mas evitando os erros  que prejudicaram Afleet Alex e Smarty Jones parece que o potro tem a melhor chance desde Seattle Slew, que passeou no Belmont enquanto Affirmed teve que parir um bigorna para vencer Alydar em uma das carreira mais sensacionais de todos so tempos. Há o risco de, como contra Smarty Jones, todos os potros fizessem uma partida suicida, mas esta é outra história. Não sei se estou preparado para falar no assunto porque ainda estou "heartbroken".
Infelizmente para o turfe em geral, Big Brown pode se consagrar tríplice coroado costestado e com razões palpáveis para tal.
Basicamente , ele ainda não ganhou de ninguém. E suas conexões não possuem uma história emocionante para criar um fenômeno. digamos assim , cultural.
Como o caso  de Charismatic o potro que não foi comprado em páreo de claiming e quase foi tríplice coroado não tivesse mancado na reta do Belmont Stakes. Fui as lágrimas quando o joquei, Chris Antley, um ex-campeão de estatisticas que estava retomando sau carreira depois de ter problemas com drogas desmontou do campeão combalido e o abraçou no meio da pista.
Ou Funny Cide e seus propietários todos colegas de colegial que compraram um potro flho de Dsitirted Humor em sociedade e deram para o veterano treinador   Barclay Tagg tentar pela primeira vez  o Derby. A turma de Nova Iorque alugava um ônibus escolar amarelo para ir ao hipodromo.
Ou o conte de fadas de Smarty Jones, vindo do pequeno hípodromo da Philadelphia, cujo o dono um senhor de idade em cadeira de rodas e oxigênio, o treinador "blue collar" John Servis e o jockey Stewart Elliot, que teve problemas com alcool, chegando ao estrelato tardiamente. A velocidade explosiva  de Smarty Jones conquistou o coraçao de todos os americanos e pelo menos um brasileiro, crianças mandavam cartas para ele.
Ou a bela história de Afleet Alex, ainda que este tenha perdido o Derby e ganho as demais provas. Os donos do potro desenvolveram  uma relação  com o projeto de uma meninha chamada Alex, que vítima de câncer começou a vender limonada na frente de casa para angariar fundos pra combate o câncer infantil. Das vitórias de Afleet Alex saia uma doação para o Alex Lemonade Stand, que teve quisoques nas provas da tríplice coroa e juntou uma bela grana.


É certo que mesmo assim se tentará desenvolver uma trama e uma campanha para promover o Belmont Satkes
Seus inimigos virão descansados e prontos para o ataque.
Ano passado, Curlin cansou e foi batido na reta por Rags to Riches no ano passado.
E aí começa, como dizem os anglófonos, "a espessar o enredo". Cassino Drive um potro inxepereinte, com duas vitórias em duas corridas vai tentar repetir o feito de seus irmãos maternos Jazil e Rags to Riches, os dois  últimos campeõos do Belmont Stakes. O pedigree perfeito do filho de Mineshaft e Better Than Honour e suas incriveis vitórias sugerem  que ele pode  conseguir fazer Big Brown pelo menos suar.


O cronômetro também não ajuda Big Brown, que ainda não foi testado e ganhou sempre em tempos não muito impressionantes. Secretariat ganhou o Belmont Stakes por meio prado mas o seu tempo nunca foi igualado para a milha e meia na areia. Em lugar algum do mundo  que eu tenha conhecimento.


Para  valorizar a tríplice coroa que parece quase certa para Big Brown este terá que enfrentar Curlin, na Breeders Cup. Algo que hoje em dia e dado os cinquenta milhões de seu negócio para reprodução talvez não aconteça.


Eu realmente não vou embarquei no trem do Big Brown que acho que vai ganhar a tríplice coroa. Talvez ainda esteja ressabiado da tristeza que foi ver Smarty Jones ser batido , esgotado na longa reta de Belmont.


(continua depois com França, Itália , Singapura e Inglaterra e a volta da queridinha do blog, Darjina e um teleconferência com Le Sorcier)


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quarta-feira, 14 de maio de 2008

O melhor dia de pouca pesca da minha vida (epílogo)

Desta vez encerro ....Quem não acompanhou esta verdadeira saga pode ler os as partes anteriores pelos links abaixo....


Parte 1 - Parte 2 - Parte 3 - Parte 4


Pois estávamos lá eu e o incomparável Beto Saldanha pescando trutas durante um  hatch de mayflies muito pequenas no rio Malleo. Eu tinha pego a esta altura, talvez cinco trutas mas deixe me dizer uma coisa... Tinha muito peixe subindo.
Então a tua primeira sensação que tu chegou numa sanga cheia de lambari e vai encher os baldes.
Nota : Em um passado distante, a minha função nas pescarias familiares na fazenda do Tio Dedê em Palmares do Sul era pegar lambari para ir no fim da tarde pescar traíra de arremesso. Mas isto é outra história.
Depois de muito pastar eu pelo menos tinha descoberto qual era a mosca que eu deveria imitar.Tinha esperança de  pegar várias trutas.
No entanto, uma mosca de cdc, que era a única mayfly adulta que eu tinha de cor e tamanho equivalente aos insetos da eclosão,  é muito delicada e se fica muito molhada ou babada pela  truta ( supondo que tu conseguiste pegar um peixe) acaba  perdendo  funcionalidade. Então o bom é ter várias (não tinha ) e temos que  secá-las bem e reimpermeabilizá- las, o que durante a correria de um hatch e embaixo de chuva é um pavor.


Eu tinha pego umas três trutas  com "duns" e de repente parou....


Frustrante mas previsível.
Uma hora os insetos iriam para de eclodir e as trutas não teriam a comida fácil e parariam de subir. Frustrante porque tanto peixe subindo e eu só pegara três.
Era como tivesse entrado naqueles tubo de vento cheios de dinheiro que  tem na televisão, com todo aquele  dinheiro e tudo que tu conseguir pegar é teu. Tinha milhôes e eu sai com três mil.


Era hora de parar respirar fundo e esperar. Esperar e ter esperança.


Só para lembrar, eu estava testemunhando um dos grandes milagres, no ponto de vista do pesca de trutas com mosca, uma eclosão de mayflies. Começou com os emergers e dai os sub-imagos navegaram rio abaixo enquanto eram torpedeadas pelas trutas do Malleo. Agora as moscas que haviam sobrevivido sairam voando, mudaram para a fase adulta imago, encontraram senão o amor, pelo menos a chance de copular  e assim não morreram virgens em sua efêmera (arrá ) vida e agora estavam prontas pra cair mortas. no rio.


Estando mortas, quase mortas ou até mesmo aleijadas pelo esforço necessário pra perpetuar a sua espécie, as efêmeras  param de voar e em sua maioria caem no rio aonde mais uma vez viram comida de peixe. E estando tão limitadas são comida fácil. As trutas só ficam rio abaixo de boca aberta.


Eu estava esperando que  o show do ciclo da vida chegasse ao fim e que isto ocoresse perto da onde eu estava pois não estava muito a fim de caminhar.


Aqui a minha memória fica um pouco nublada, pode ser trauma. Mas me lembro que  neste interim  fui  a beira do rio, trocar o filme da minha maquina fotografica. Uma Minolta AFS a prova da àgua, a mesma que borrou o meu rosto na truta do Marco Arriba.  Estva chovendo, então fui pra baixo de uma árvore. Troquei o filme e imediatamente embaçou.Obviamente havia um "disclaimer" no manual. A máquna era aprova d'água mas não de humidade. Tampouco à estupidez de seus usuários.
E assim ficou até hoje. Parei de usar a algum tempo apesar  do certo charme das fotos embaçadas.
Mas como todos sabemos fotos em pelicula de revestimento químico  fotossensível é tecnologia ultrapassada e eu agora posso embaçar as fotos no photoshop.
Hoje em dia algumas máquinas digitais vem com softwares que te transformam em artista. Sem tirar o mérito dos olhos do Renato Cassol, algo que voces poderão testemunhar mais adiante quando eu botar as mãos nas fotos que ele fez na patagônia.


Eu ali embaixo da arvore tive também que fazer a negociação do chorizo, o que atrapalhou a pescaria no malleo nos dias que se seguiram, mas talvez tenha atraido a marrom do Benjamin. Talvez o chorizo tenha pertubado a truta a ponto dela enlouquecer e atacar a Chernobyl Ant, creio que o anzol era  tamanho quatro. Lembrava uma sandália Havaianas.


Então as trutas voltaram a subir.


E este fato completava o privilégio de estar na beira do rio  com o famoso Beto Saldanha.
Um hatch completo.


Por sorte, a última metamorfose pela qual passam as mayflies deixam elas de cor mais clara, com asas e rabos mais compridos e traslúcidos. E eu tinha uma imitação mais razoavel para usar. Foi sorte ainda que não havendo muito vento ou talvez muita vontade de voar de parte da moscas, as trutas estavam subindo a poucos metros do lugar aonde eu estava e eu não precisaria sair caminhando muito para pescar o spinner fall.


Por azar, as moscas não eram exatamente grandes e "spinners" ficam planas sobre o filme da agua, razoavelmente inertes, de modo que as trutas as engolem com discreção. Então é dificil de enxergar as trutas tomando.
Mas já não era um problema.
A esta altura do campeonato eu estava devidamente pescado. Como gostamos de dizer para qualificar a nossa satisfação com o meu dia  pesca.
Peguei mais duas trutas que tinham a grande significação de fazerem parte deste incrivel fenômeno.
Uma experiência que nunca mais tive a chance de viver.


Depois disso só nos restava tirar aquelas roupas molhadas e voltar para o templo que é a Hosteria Chimehuin para tomar um gole daquele calvados, que ainda não havia conhecido a fúria de Carlos Henrique Iotti.


A estrada entre o Malleo e o Junin estava em reforma, sendo uma pista já estava aterrada e meio abaixo a outra ainda não. Como o mnemônico Beto Saldanha gosta de lembrar ou poderia ir por ciam ou por baixo e resolvi ir pelo meio. Não foi bem assim. Escolhi a pista de baixo que estava bem escorregadia e só parei de escorregar no barranco do aterro. Nenhuma consequência mais grave a não ser uma rezinha para sair aterro, a explicação furada pro cara da locadora que queria saber como é que tinha tanto barro no carro e aluxação no meu ego.


E esta, senhoire leitores, é a veridíca e quase precisa história do mais incrível dia de pesca em que peguei pouco peixe.
Fiz uma pescaria impressionante no rio Caleufu este ano no qual só peguei um peixe. quem estva lá comigo, o onipresente Beto Saldanha. Mas esta é outra história


A tal truta do Caleufu. Foto by Beto Saldanha



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terça-feira, 13 de maio de 2008

Poules de Poulain et Pouliches - Videos




Falco, em excepcional atuação levou um rating de 122.
Rio de la Plata achou tarde o caminho acabou em segundo
e o terceiro colocado fez um traçado infernal e chegou voando





Zarkava ganhou como craque e sem fazer esforço levou um rating de 120+.
Ou seja pode fazer muito mais. " Cette un bijoux !" diz o narrador.
Goldikova quase caiu na largada e se recuperou para a melhor colocação possível.



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Le dimanches au Galop

A poucos meses de completar um ano em Paris, Le Sorcier Cardinet pode se gabar de já ter assistido duas edições do Poules D’ Essais des Poulains et des Pouliches.


Ano passado com as vitorias de Astronome Royal e da queridinha do blog, Darjina.


Num domingo lindo, dias das mães no Brasil, la se foi o Sorcier cobrir o Poules D’ Essais 2008.


O Poules de Poulains (machos) marcado pelo favoritismo do nosso já conhecido RIO DE LA PLATA, que havia levantado o Grande Criterium de potros durante a festa do Arco 2007.


Se ganhasse a Poules de D’Essais seria o 12° potro a consegui a façanha de levantar Grand Criterium-Poule D’Essais. Largando em raia ingrata (16) foi surpreendido pela a grande superioridade de FALCO.


Pilotado com maestria , como sempre, por Olivier Peslier, FALCO se posicionou próximo lideres e fulminou na reta marcando 1 34 7 a um décimo do record da prova.


Dettori que trazia RIO DE LA PLATA quietinho no lote intermediário, arrumou uma passagem


por dentro, mas chegou tarde, a 3 corpos de FALCO.


O mais impressionante e digno de registro foi a atropelada de RIVER PROUD (17) que virou a reta em ultimo e lançou uma atropelada comprida para chegar a cabeça de RIO DE LA PLATA. Vale a pena ver o vídeo. Como é longa esta reta de Longchamp!


Trifeta americana, o Sorcier, é claro, estava com os irlandeses e foi pego de calça curta..


O 5º. Pareo do programa nos colocou diante das potrancas no Poule D’Essais des Pouliches com a irlandesa ZARKAVA colocando a prova sua invencibilidade e pagando 1,20.


A potranca, de propriedade de San Altesse Aga Khan, não teve dificuldades de levantar a Poule de D’Essais em uma atropelada fulminante com Christophe Soumillon, tranqüilo no seu dorso. Meteu o record da prova 1 35 ‘ 2” .


Ao final Soumillon que é o “queridinho” da torcida de Longchamp, foi ovacionado. Lançou seu óculos e distribui cumprimentos a torcida, confirmando sua empatia com Longchamp


Pode estar surgindo uma nova Darjina. ZARKAVA vai incomodar.


Vale registrar a corrida de GOLDIKOVA, outra irlandesa, havia empinado no partidor e derrubado Oliver Peslier (que nada sofreu e voltou a monta-la) , na partida focinhou e ainda fez um placê gordo.


Anotem este nome. Dupla de Irlandesas !!!!


Vejam os vídeos dos pareos, aproveitem as fotos exclusivas do blog que mostram como os “dimanches au galop”, os domingos em Longchamp promovidos pela France Galop, com entrada franca, tem uma presença de público grande e muitas crianças e turistas.


Algo a ser repensado no nosso turfe.


Vejam a foto do momento em que GOLDIKOVA focinha. Isto só no blog do Tinho!


Este ano vamos cobrir também St. Cloud, Deauville e Maison Laffite.


A bientôt!


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sexta-feira, 9 de maio de 2008

Volvio El humo





Na verdade não é a mesma coisa....O pessoal de Buenos Aires pode se tanquilizar sabendo que a culpa é de um chileno.


As cinzas do vulcão Chénitan chegram a La C.F. para matar a saudade del Humo.


A diferença  é que como vem do Chile as partes mais atingdas da Argentina é a região aonde o Tita "se criou" ; Neuquen e em especial Chubut e Rio Negro aonde costumava veranear na infância.


A pior parte fica, obviamente,  para os chilenos que moram perto do vulcão.
Tem que ser meio tonto para morar perto de vulcão ativo.
Mas diriam eles que mais tonto sou eu, que vivo tão longe dos rios.


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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Kentucky Derby

Cheguei da pescaria com todo o leite para ver o Kentucky Derby.
Depois de cruzar o ciclone, larguei as tralhas na sala e liguei o computador para ver o que o Steve Haskin tinha a dizer.
Basicamente ele disse que salvo a possibilidade de Big Brown ser um supercraque, o páreo seria duro e Denis of Cork, que entrou com alternate na lista dos vinte competidores era o potro com desempnho mais brilhante nos treinos.









Big Brown. Com pinta de tríplice coroado.





O Derby é o melhor dia do ano para ser fazer uma fezinha é provavelmente o único páreo realmante atrai a atenção do público não turfísta americano e mesmo os favoritos costumam dar um retorno do investimento razoável.
Infelizmente a agencia da Codere, devido a uma percalço legal esteve fechada no fim de semana e eu tive que descobrir um buraco na internet que fazia relay da transmissão da NBC.
Então vi as atrizes no tapete vermelho de Churchill Downs ao invés da genial dobradinha dos cavalos brasileiros Einstein (amigo do TTKOS de longa data) e Out of Control do TNT no Woodford Reverve Turf Classic. Prova de grupo 1 que impulsiona o filho de Spend A Buck em Gay Charm por Gadheer, de criação do Mondesir, para seleta turma dos milionários na sua terceira vitória de grupo I.




Mas voltando ao Derby.
Além da grande pool de apostas é o páreo aonde mais incertezas se encontram para os handicappers. Big Brown havia ganhado o Florida Derby de modo brilhante. Por problemas nos cascos não havia feito campanha com dois anos e enfrentaria o Ky. Derby na sua  quarta saida às pistas. Desde 1913  somente um animal conseguira ganhar o Derby com tão pouca experiência. E largva na raia vinte, a mais externa de todas. Posição em que somente um animal conseguira sair vencedor nos cento e trinta e vários anos de história  da carreira.




A favor de Big Brown pesava o fato de nenhum adversário  ter mostrado que teria talento equivalente ao seu. War Pass estava fora por lesão e Pyro vinha em queda de produção.




As raias são selecionadas por sorteio. O cavalo é sorteado na ordem em que pode escolher sua raia. Tendo poucas opções restando. Richard Dutrow optou em ficar na parte mais externa da pista correndo o risco de se posicionar muito aberto nas curvas e ter percorrer uma distância muito maior que seus adversários ( coisa de geometria, do PI como diz Claúdio Marques ). Mas sair junto da cerca poderia significar ficar preso em tráfego insóluvel. Confiante na superioridade de Big Brown, seu treiandor pegou a raia externa e só que queria que largasse em condições de se posicionar bem na primeira curva.




Saiu tudo perfeito. Big Brown se postou bem. E mostrando que a confiança de suas conexôes destroçou os adversários com uma aceleração avassaladora  no inicio da ultima curva. Foi muito fácil.




Em segundo mostrando muito talento a potranca Eight Belles, de atuação brilhante e em terceiro em atropleda tardia Denis of Cork, que pagou um show polpudo de 4-1.Infelizmente as conexões brasileiras não tiveram melhor sorte. Gayego, treinado por Paulo Lobo, teve atuação apagada e Z Fortune, filho do garanhão brasileiro Siphon, manteve-se em posição de um ataque mas cansou.




A coisa complicou depois da corrida. Eight Belles teve um colapso e caiu na raia  no fim da curva. Gary Stevens, comentando para NBC, cogitou um um aneurisma ou um ataque cardíaco, devido repentino colapso. Chegaram as ambulâncias e em brve as noticias. Eight Belles que havia corrido como craque havia quebrado ambos boletos dianteiro, não restando outra opção além da  euntanázia.
É a segunda quebra catastrófica em três anos em palcos de triplice coroa.
Barbaro no Preakness de 2006. O público ainda deve lembar da perda de George Washington na Bredder's Cup do ano passado. E sendo Eight Belles a unica potranca do páreo, acabam voltando o espectro da craque  Ruffian, que recentemente havia virado filme.




Começaram a se erguer na imprensa americana vozes alarmistas e de sua maior parte ignorantes clamando pelo banimento do esporte, de modo similar as rinhas de cachorro e galo. Dizendo que os cavals sofrem de maus-tratos. Apesar do uso de chicote, que simboliza repressão. Só pode achar que um cavalo criado, treinado e tratado para correr sofre de mal tratos alguém que nunca viu como são estes animais tratados. Abusados são so animais que não recebem cuidado e não tem o que comer. Imagino se algum destes criticos não sejam vegetarianos, o que fariam deles gigantescos hipócritas.




De todo modo é um duro golpe a imagem do turfe no grande público americano, que está se afastando do esporte e que vem perdendo receita com a competição de outras formas de jogos legalizados.




A tragédia de Eight Belles, uma potranca de excepcional conformação física, sendo maior que a maioria dos machos que enfrentou no sábado passado levanta no entanto um discussão interessante. Por que o moderno cavalo de corrida americano é tão frágil. Hoje em dia um cavalo que  faz uma campanha de 15 atuações é uma raridade.  Algo que a trinta anos atrás era que um potro corria antes de tentar o derby.




Os argumentos de Andrew Beyer, do Washington Post, são muito interessantes. Os cavalos hoje em dia são criados com raça de velocidade em detrimento de outras carateristicas. Se for rápido, não importa se é robusto. Animais que fizeram campanha brilhantes mas curtas devido a lesões viram garanhões de sucesso nem uma industria milionária. E o inbreeding  faz deles mais rápidos e mais frágeis. Não é um dado estatistico mas  os cavalos australianos parecem correr em um ano  o que os americanos correm em uma vida. 
Além disso, a indústria e de tal modo que menos pessoas crias cavalos. Então a maioria dos criadores não são propetários de seus animais, não tendo nenhum interesse financeiro em sua saúde durante suas campanhas.




 Há um movimento  crescente  aonde estão mudando as superfícies para areia artificial que gerariam menos impacto físico aos animais. Mas o veredito sobre elas  ainda está em aberto. Alguns alegam que é a solução,outros acham que a mesma coisa ou ainda que estariam aumentado as lesões em tecidos moles (cartilagens e tendões) dos animais.




Provavelente, Beyer está certo,  apesar de ter achado que a raia 20 iria afundar Big Brown . É a hora de se criar animais menos rápidos e mais saudaveis, algo que vai demorar varias  gerações.
Mas  para isso acontecer o mercado tem que passar  valorizar robusteza.
Pois é grana que toma esta decisões.





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terça-feira, 6 de maio de 2008

Botando a casa em ordem....

Cheguei a casa estava arrumadissima. E como mágica, em 24 horas transformei tudo no meu usual e de algum modo "couzy", caos.  Preciso arrumar as coisas.  Depois de trinta e sete anos descobri o óbvio, que se eu organizar as coisas e me lembrar ( importante) aonde eu as guardei  vou perder menos tempo e menos objetos pessoais.
Sofri algumas perdas importantes na viajem. Por que sou esculhambado.




 Outra descoberta  interessante é que eu posso parar para pensar e me dar tempo para fazer as coisas de modo mais eficiente.




Atualmente uso um sistema de armazenamento insprirado na  memórias de computadores : acesso randomico.
Como diria o Gregório : "- Não bom !"
Não sou o anal retentive fisherman mas vou ter que procurar um sistema novo.




Fifo ali, lifo aqui. Filas com prioridades. Separando por grupos : roupas, material de pesca, gibis, documentos importantes (poucas), documentos e papeis inuteis (muitos) e objetos de utilidade indefinida até agora que não quero jogar fora. As duas últimas categorias costumam ser vulgarmente chamadas de lixo. Mas  como se ver livre de um Mouse Genius Serial - senão me engano de 15 pinos, zero kilometro ( que na verdade é do Benjamin). Meus disquetes de 5 polegadas ....
Não... esses eu acho que botei fora. Já dei adeus ao  Tetris para DOS em CGA....




Daí eu vou terminar a história da pescaria com o incansável  Beto Saldanha no Malleo. Porque eu tenho muitas histórias  boas destas pescaria para contar. Várias não são sobre pesca...




 Na mesa de poquer e no rio estão as metafóras e as lições para todos as questões filósificas da humanidade. Não há nenhum problema que não possa ser resolvido se se poder calcluar as implied odds e ler as tells do oponente e de vez em quando blefar ou  se se sabe ler o rio, escolher a mosca certa e fazer a apresentação. E em último caso pode-se sempre ir "all in" ou meter um wooly bugger.




Passei quase um mês na Argentina pescando ( gracias Doc ) e já extraño la republica. Periodo em que não fiz um aposta (difícil) nem penteei os cabelos ( fácil). Não é nada fácil se adaptar a  esta vida de não poder acordar de manhã e decidir entre o Malleo e o Chimehuin.
Ainda bem que na Net de Porto Algre tem o El Canal Siete que posso ligar durante o café da manhã para ver como anda "El Humo"....




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segunda-feira, 5 de maio de 2008

Volte....



Um aperitivo...
Esta belíssima foto por Renato "Eunãovimaquiparabrincar" Cassol.




Buenas....

Back in the grind again....

Chegar em casa em meio a um ciclone talvez seja um presságio. Mas como os jogadores de pôquer dizem que dá muito azar ser superticioso, vou usar um ferramenta nova que ainda não sei bem manipular.

Algo que se parece com otimismo que passarei a  chamar de não-negativismo.

Passei a vida vendo as coisas deteriorarem por  não achar que valia a pena cuidar das coisas que , no meu infinito pessimismo, iriam  estragar ou dar errado.

Paroxetina ajudou por um tempo mas não conseguiu mudar a minha atitude.

Talvez agora,  tendo muito menos a perder porque já fiz tanta merda na vida eu esteja na posição confortável e meio hipócrita de achar que as coisas vão melhorar.

Não vai ser nada fácil... Nunca é. 
Mas achar que as coisas vão ser  fáceis nunca foi o meu forte.

Mas algumas coisas muito boas aconteceram nos últimos tempos e isto me pegou de surpresa pois não achava que iriam acontecer. Então eu estava, felizmente, errado.



Gracias Doc...

E isto me faz mudar de filosofia.

Agora vivo em constante guerra civil. Lutando com meu humores de neo-realismo italiano, algo que costumam  chamar de pessimismo e com a ajuda da Dra. Sandra Stechmann, uma pessoa para os meus padrões irrealistamente otimista. Um defeito perdoável que deriva de sua natureza excessivamente bondosa.

Agora uso o não-negativismo.
Quando o sentimento negativo se aproxima, ele costumava  encontrar em minha mente um lugar seguro e aconchegante. Então, eu paro tudo. E ao invés de buscar argumentos para qual as coisas vão dar errado, busco argumentos pra me convencer que as coisas podem ser melhoradas e tento me livrar do neo-realismo.



Ás vezas as coisas  vão mal,  é a vida. Mas como no jogo de pôquer, ás vezes a gente da sorte também. In the long run, the deck brokes even....


Então o ciclone que podia ser um presságio do mal tempo que me espera  dever ser,  pensando bem, o sinal da mudança.

Da tal bonança que vem depois que passa a tempestade. Tempo de reconstrução e, não sei se consigo escrever esta palavra, esperança.



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