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terça-feira, 16 de outubro de 2007

Dilema Econômico Britânico - Rubgy, F1 e o Cacciolla

Na Grã Bretanha existe uma culttura de livre de mercados de apostas que é incrilvemente mais liberal que o própio mercado "Smithiniano". A poucos meses um ancião de Surrey comemorou o seu centésimo aniversário com um cheque de vinte e cinco mil libras porque apostou que chegaria aos cem anos (leia aqui). Mas incrivel seria se o cidadão pegasse a bolada para se esbaldar em um orgia. Mas divirjo...


O sistema de mercado ultra liberal inglês passa por duro teste, o mecado de APOSTAS,  por certo.
Este fim de semana a Inglaterra jogará  a final da Copa do Mundo de Rugby e Lewis Hamilton poderá se sagrar campeão mundial da Fórmula 1 em Interlagos. E o orgulho pátrio de ingleses motiva os súditos na Rainha Elizabeth a anexar ao seu coração um comprovante de aposta.
Nada espressa mais consideração  que uma pule, como todo o turfman que  sempre bota um dinheiro em seu matungo.A única coisa que diz "Love"  melhor que o chaveiro da amada do Raul Seixas é o resultado do Gre-nal valendo uma caixa de cerveja.


Baseado em oferta e demanda, as bancas inglesas oferecem apostas a preços que atraiam os "punters" a arriscar os seus valores. Se o retorno for desproporcional ao risco, dificilmente haverão negócios. Se houver muita procura a certo produto é sinal que o preço esta muito alto (a lógica é  inversa, o apostador quer os maiores preços)
e as bancas baixam o valor. Para compensar o afluxo de "posições de risco", as bancas  flutuam os outros preços do mercado para atrair lastro e sempre se manter lucrativa não importando o resultado. Soa familiar ?

Mas o coração  possue razões que a propia razão desconhece, sentenciou Blaise Pascal e  por isto Hamilton e os Lions estão em alta consideração nas bancas.


 Se Hamilton se tornar  o mais jovem, o primeiro negro e primeiro inglês  desde do Nigel "mané" Mansell  a ser campeão da Formula 1, esporte que os ingleses consideram "deles" tanto como o futebol, o rugbi e o criquete. Mesmo sendo favorito proibitivo (um preço tão baixo que visa evitar negócios)  ao titulo e tendo dado uma mancada na China.  L.H.  está recebendo quantidade massiva de jogo que certamente as bancas não conseguirão compensar, mesmo oferecendo Kimi Raikonen a 10-1. O fato de Hamilton ter deixado escapar o título na Asia estendeu a janela de aposta e o fez ainda mais favorito. Se ele confirmar  a vitória será um duro golpe nas bancas.
Mas as coisas podem piorar...
O time inglês,  azarão na final contra  Africa do Sul,  já causou grande estrago na economia dos bookmakers ao supreender a Australia nas quartas de final e sendo favoritos na semi-final contra a odiada França, deve ter recebido uma avalanche de apostas ainda maior. E mais uma vez venceu.
Os "punters" estão magnificamente capitalizados para a grande final.


A Inglaterra hoje está pagando só 2-1( aposta um, recebe três) mesmo considerando que tomou de 36  a 0 na primeira fase. Baixar mais o preço teria o custo de perder oportunidades de negócios ou  direcionar apostas para a África d Sul, que pagando.2/5 ( aposta 5, recebe 7) não pode ter o seu preço aumentado para lastrear o jogo  nos ingleses, sob o risco de gerar um "overlay"  no time que sendo obviamente o melhor, poderá  receber um afluxo gigantesco de apostas de grande apostadores sem "coração". Afinal, bízines são bízines.


 Este livre mercado baseado na idéia de recompensar risco em eventos futuros é considerado de alguma forma vil, por se tratar de réles jogatina. É curiosamente muito admirado por governos e economistas na sua forma  mais cruel, também conhecida por mercados de  mercadorias e  futuros, aonde juros e câmbio ( e portanto politicas de governo) são alvos de aposta tanto quanto um cavalo de corrida.


Pelo menos quando fraudes são descobertas nas corridas;  jóqueis, treinadores e propietários  envolvidos  são punidos
Mas no caso Cacciolla, só um propietário-apostador vigarista está na berlinda. Enquanto jóquei, treinadores e em especial o pessoal da comissão de corridas e o então adminisitrador daquele  Jóquei Clube, que participaram da trambicagem, direta ou indiretamente, passeam pelo padoque uns assobiando como não soubessem de nada.


P.S  Sobre o caso Cacciolla leia  esta coluna do Luiz Gonzaga Belluzo da Terra Magazine. Imortalizado como  "O  meu amigo Beloso me  ga-ran-tiu.." , pelo personagem do genial imitador Escova, "Paulo Henrique Tamborim' nos tempos do Perdidos na Noite.


Preços dos mercados de apostas pode ser conferidos em Oddschecker.com.


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