Estou percolando as idéias através das memórias da recente pescaria. Me veio a cabeça um artigo de John Gierach, que é a introdução perfeita para aquela odisséia.
John Giearch é, antes de mais nada, um pescador de trutas. Ele não faria outra coisa na vida não fosse a possibilidade desagradavel da penúria e da miséria. Então se dedicou as ser um Trout Bum, trabalhar o minimo possivel para poder pescar o máximo possível e se possivel trabalhar pescando. Formado em Filosofia , Artes e Lingua Inglesa se tocou de Nova Iorque para o 'Oeste'. Porque segundo ele "...tinha vinte e poucos os anos eram o anos sessenta e as pessoas podiam simplesmente ir para o Oeste.". Aqui tem um bom perfil do autor, em inglês.
Achava que ia ser um novelista, poeta ou algo do genêro e nunca que escreveria sobre pesca. Mas já que ele estava pescando de qualquer modo era um bom jeito de ganhar dinheiro. Se tornou um escritores mais bem sucedidos do genêro. Suas crônicas são deliciosas cheias de bom humor e a sabedoria dos rios. Quem tiver oportunidade agarre um livro e se delicie. Se alguma editora algum dia tiver o bom senso de publicá-lo entre em contato comigo que eu ajudo a traduzir o flyfishinglês.
Para dar um gostinho, traduzo "à mão livre" e sem direitos autorais requiridos um trecho de uma de suas crônicas coletadas em "Trout Bum" seu primeiro e mais popular livro. Garanto que nem ele e possivelmente nem a Simon & Schuster fariam objeções. Senhoras e senhores, com vocês, John Gierach :
"On the Road - Na estrada.
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Um viagem (de pesca) é uma aventura, e em a aventura deve ser permitir que as coisas aconteçam ao seu bel-prazer. Mesmo assim, desenvolvi algumas regras básicas.
Mau cozinheiros no acampamento não tem problema desde que se mantenham longe da comida, mas caras que cozinham mal e misturam latas de espaguete e "chile"* na mesma panela como um modo de continuar a punir suas mães por algo, devem ser evitados, porque estas tendências podem aparecer igualmente em áreas não-culinárias.
Reclamões de todos os tipos não devem vir junto. Pessoas que não conseguem lidar com as adversidades padrão - tanto reais quanto imaginárias - podem fazer a maionese desandar muito.
Marcadores de escore compulsivos devem ser evitados: pessoas que se negam a ter um bom dia a não ser que tem alcançado alguma marca pré-concebida, como "25 peixes embarcados" ou "pelo menos uma de vinte polegadas".
Nunca vá pescar com os filhos de outra pessoa a não ser que voce goste mais de crianças do que de pescar.
Pessoas que alegam possuir "cãos de pesca" estão cegos de amor. Não existe tal coisa, um bom cachorro pescador. A maioria destas bestas são cobradores que pensam que pode fazer com trutas o que que foram treinados para fazer com patos. Soa bonitinho, mas não é. Fuja de pessoas que levam seus cãos para pescar.
Não vá pescar com alguém que está marcado para voltar a uma certa hora e irá se recusar a a inventar um problema mecânico no automóvel para te manter um dia extra na água.
Não viaje em grupos grandes ou até mesmo de tamanho médio de pessoas. Um grupo típico de seis pescadores irá incluir um mau cozinheiro, um reclamão, um marcador, alguém que absolutamente tem que estar de volta na quinta-feria ao meio-dia, seu filho de cinco anos e o seu cachorro, Gonzo.".
* chile - de 'chile con carne'. Carne ensoapada no tomate e pimenta.
* O cara é genial. Leiam Gierach.
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