Epitáfios

Realizada uma pesquisa na Inglaterra para nomear a mente mais brilhante ( engenhosa, segundo as agências de notícias) entre os Britânicos em todos os tempos. Muito mais calcadas em tiradas e sacadas  inteligentes do que por exemplo a descoberta da lei da Gravidade.

Algo remascente do Melhor do Mau Humor, do Ruy Castro.

Shakespeare correu um oitavo bem corrido, enquanto o comediante Stephen Fry ficou em terceiro e o roqueiro  Liam Gallagher . O que dá uma idéia de como a coisa funciona na Inglaterra.

Ganhou o mordaz Oscar Wilde, que eu seu leito de morte se manteve o mais      Wildeano o possível e tascou : " Ou vão se estas cortinas ou me vou eu..."

Curiosamente e talvez não coincidentemente Fry retratou Oscar  Wilde no cinema no filme Wilde .

Destaque pro segundo  lugar de Spike Milligan que mandou gravar em sua lápide:
"Eu avisei que estava doente."
  "I told you I was ill.", que na  verdade está incrito em Gaélico, porque  o gajo era irlândes 
"Dúirt mé leat go raibh mé breoite".

O que permitiu mais umas risadas do  famoso (lá) comediante britânico famoso por suas tiradas em seu funeral.

Daí, deparei como uma polêmica, a citação é identica a sugerida por Erma Brombeck. comediante e colunista americana que sugeriu a mesma. " I told you I was sick." Brombeck  faleceu seis anos antes de Milligan. Só não teve a cara de pau de ter inscrito o tal epitáfio em sua lápide. Aliás, ela morou  vários anos no  Arizona junto a zonas  deserticas também teria sugerido  : " Grande coisa, estou acostumada com pó".

O possivel  plágio não diminue  a obra de Milligan dono de extenso arsenal de tiradas genias, a minha preferida é sobre dinheiro:

"Dinheiro não te compra felicidade mas te traz uma forma mais agradavel de miséria."

"Tudo que eu peço é uma chance para provar que dinheiro não pode me fazer feliz."

Procurando epitáfios famosos na web se encontram outras boas :

" Eu sabia que se eu esperasse tempo suficiente uma coisa dessas ia acabar acontecendo."
George Bernard Shaw.

"Perdoem me por não me levantar."
Ernest Hemingway.

E talvez o melhor de todos esteja inscrito na tumba do matemático hungáro Paul Erdös.

"Finalmente eu não mais me torno mais estúpido."

Powered by Qumana