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quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Pescaria em Esquina. De volta ao ínicio....


Esquina, sul da província de Corrientes  na Argentina. É um lugar privilegiado. A confluência do Rio Corrientes com o Rio Paraná.A esquina dos rios. Além disso, um labirinto de água. Com rios e arroios cortando a mata. Lagunas. E muito peixe. Dourados e grandes surubis, como nas histórias de nossos avós. Quando fomos convidados para ir pela primeira vez, pela turma do Tergolina , foi descrito como o Shangri-Lá dos dourados. Seria  a primeira pescaria "paga" que ia fazer. E na época o Real era forte e o Peso era forte. Então parecia caro, pelo valor em dólares. Os serviços eram inflacionados na Argentina na época,  o contrário do momento atual.


Na é epoca o "pitch" era que se podia trazer em peixe o valor da pescaria. Então sairia de graça.  A dez anos  este pensamento vil que era considerado aceitável por uma maioria, mas vendo a pesca deteriorar através dos anos, a compreensão da necessidade da pesca e devolução, das regras de tamanho minimo, cotas e defeso são felizmente cada mais entendidas pelo pescadores. Infelizmente ainda se vê alguns pescadores com o pensamento tacanho de ir matar o máximo possível e ás vezes tentar burlar as regras.
Peixe pode ser adquirido em uma peixaria e pescar seja de graça em açude ou pagando por um serviço de guias no lugar mais remoto do mundo, envolve o risco de não se pegar peixes, pegar chuva, mosquitos etc...
Mas um mal dia de pesca é melhor que um bom dia de trabalho
Toda aquela coisa zen de que a jornada  em si é o ganho e não o ponto de chegada, È verdade.


A primeira pescaria foi excelente, o lugar é maravilhoso e a razão porque sempre se volta lá, e a razão porque a turma cresceu (bom, o casino ajudou).


As vezes o rio fica meio baixo  por causa  das chuvas e as barragens então tem o tal aquecimento global e a crise energética Argentina para se levar em consideração.


Então se liga para se saber como está o "pique" e a resposta é que está "bueno" "mucho pique de dora'o, pero chico y un o otro cachorro", significando "tá ruim, cheio de palometa mas o house edge da mesa de black jack é 0.14% agora que da para fazer double com quaisquer duas cartas." E vamos  de qualquer modo.


O tio Luiz, vulgo Sapo, que foi um dos companheiros de primeira pescaria, junto com o Algir, tenta desde daquela primeira 'ida' organizar duas saídas por ano pra lá. E outubro passado seria a segunda deste ano. Organizar a turma para estas pescarias é uma dor nos ovos. Ligar, pegar confirmações, dados, alugar o ônibus. No inicio todo mundo é parceiro. Na última semana começa todo mundo a saltar fora. As vezes é o problema na hora de "poner", outras vezes é problema de confirmar com vários semanas de antecendência, certas pessoas não conseguem desvencilhar de seus compromissos e simplemesmente não tem um padrão adequado de prioridades e noção que é realmente certo na vida.Esses são aqueles que acabam indo pra trazer peixe e não para pescar.


Por razões financeiras, faziam alguns anos que eu não ia pescar em Esquina. Mas a pescaria desta vez estava mais complicada do que nunca, em termos de turma. Eu tava meio de  sobreaviso, tinha aquele problema de "poner" então não tava muito preocupado e fui meio pego de surpresa quando numa terça de manhã me ligou o Sapo.


"-Como estão os teu preparativos para a pescaria !"
"-Não estão. Tem aquele problema."
"-Esquece o problema, precisamos de mais um. Estamos indo de carro na quinta de madrugada, tu vai junto!"


(CONTINUA)


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