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sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Na Natureza Selvagem...


À alguns anos o Kelby Lima um amigo meu, que é um leitor contumaz, me emprestou um livro que ele disse que  eu iria gostar. Na Natureza Selvagem. Um livro de Jon Krakauer. Um alpinista, jornalista e escritor. Um autor que apareceu pelas nossas bandas quando um artigo que escreveu para revista americana Outside sobre  os trágicos eventos que se sucederam nas desastradas expedições da temporada de 1996 ao Monte  Everest que acabaram por  levar 15 vidas, se expandiu no livro No Ar  Rarefeito (Into Thin Air), que foi um best seller internacional.


ATENÇÃO- Baita spoiler sobre o filme de Sean Penn, se voce não sabe como acaba  a história de na Natureza Selvagem, pule o  próximo paragráfo. Mas como disse um crítico de cinema  americano. Dada a filmografia de Penn, não é como se ele fosse fazer um filme com "hollywood ending".


Um ano antes Krakauer havia escrito um livro aonde ele descrevia o jornada de um jovem norte americano chamado Chistopher MacCandless. Em Na Natureza Selvagem, o autor segue os passos de um rapaz fora encontrado morto dentro  ônibus abandonado em meio a uma reserva florestal do Alaska. Conectando  os pontos entre suas aparições e contatos, em geral por cartas, e entrevistando as pessoas que MacCandless encontrou pelo caminho. Krakauer acaba  descrevendo a pertubadora jornada de um brilhante jovem de classe média alta, que decepcionado com os pais  e com  a vida que supostamente lhe esperava, resolveu abandonar tudo. Após se formar na universidade, dispensou ofertas de emprego, doou suas economias para caridade, encheu seu carro de tralhas e partiu numa jornada de auto libertação. Se tornou Alexander Supertramp (supervagabundo) e foi viver do que a terra provia. Buscando empregos ocasionais e buscando encontrar a pureza da natureza selvagem. Em busca da maior aventura possível. Com recursos  já escasseando resolveu ir para aonde a terra era mais pura. Se tocou pro Alaska.


Como podia aquele suposto  urbanóide poderia  ter parado lá. E como se chegou aquele fim trágico.
O livro descreve muito bem.
E Sean Penn fez do livro um filme que recebeu críticas muito boas, a fotografia é dita como absolutamente inebriante e que o jovem ator Emile Hirsch (Show de Vizinha) está brilhante. E pela crítica que ouvi de John Barber do Washington Post o filme transmite o que mais me  marcou da história. O quão pertubadora ela é.


Todos nós a certo ponto de nossas vidas queremos nos libertar, de buscar a felicidade na simplicidade e ter a recompensa da aventura. Eu, que amo pescar, sinto esta especial compulsão pelo "great outdoors" que seduziu MacCandles. E se no inicio torcemos por ele  por que se faz herói pelo seu ato de coragem e pela grandiosidade de sua jornada em busca de simplicidade. Passamos a testemunhar,  ora constrangidos, ora tomados pela elação dos resultados de sua tranformação. E ficamos perturbados e constrangidos pelo seu fim.


O livro é fabuloso. Um dos dez ou doze que li na minha vida. Não estou contando gibis como livros porque daí eu seria o Professor Escolástico ! (do Sapula Pula ?)


O filme chega ao Brasil em 31 de dezembro segundo o IMDB


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2 comentários:

Anônimo disse...

Desculpe-me, mas você escreve muito mal. Repete palavras por demais. [Buscando empregos ocasionais e buscando encontrar a pureza da natureza selvagem. Em busca da maior aventura possível. Com recursos já escasseando resolveu ir para aonde a terra era mais pura. Se tocou pro Alaska.] É sempre bom, depois de ter escrito algo, relê-lo, revisá-lo. Deixar fruir somente o necessário. Limpas as excrecescência. E, claro, sempre consultar um dicionário. [Como podia aquele suposto urbanóide poderia ter parado lá. E como se chegou aquele fim trágico. (O que é isso?)] Desculpe, mas ser "blogueiro" requer muito trabalho... trabalho antes da informação. Ou seja, da palavra.
Abraços e procure aprender mais. É sempre satisfatório.
owcogo@uol.com.br.

Tinho Kessler disse...

Não é necessário pedir desculpas. A sua opinião é bem vinda ! O meu portuguÊs é terrível mesmo ! Devias ter lido o "disclaimer" no pé do blog.
Mas discordo de alguns pontos, não da crítica da qualidade do que eu escrevo pois não tenho condições para rebater !
Não sou um blogueiro profissional, não considero um trabalho. Faço por diversão ! Dedico o tempo que posso dedicar !
Acho um ferramenta bem democratica que permite que qualquer pessoa com acesso a internet se expresse. E para mim é o suficiente...
Eu estou sempre aprendendo coisas novas mas infelizmente gramática não está entre o meus interesses.