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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Kentucky Derby

Cheguei da pescaria com todo o leite para ver o Kentucky Derby.
Depois de cruzar o ciclone, larguei as tralhas na sala e liguei o computador para ver o que o Steve Haskin tinha a dizer.
Basicamente ele disse que salvo a possibilidade de Big Brown ser um supercraque, o páreo seria duro e Denis of Cork, que entrou com alternate na lista dos vinte competidores era o potro com desempnho mais brilhante nos treinos.









Big Brown. Com pinta de tríplice coroado.





O Derby é o melhor dia do ano para ser fazer uma fezinha é provavelmente o único páreo realmante atrai a atenção do público não turfísta americano e mesmo os favoritos costumam dar um retorno do investimento razoável.
Infelizmente a agencia da Codere, devido a uma percalço legal esteve fechada no fim de semana e eu tive que descobrir um buraco na internet que fazia relay da transmissão da NBC.
Então vi as atrizes no tapete vermelho de Churchill Downs ao invés da genial dobradinha dos cavalos brasileiros Einstein (amigo do TTKOS de longa data) e Out of Control do TNT no Woodford Reverve Turf Classic. Prova de grupo 1 que impulsiona o filho de Spend A Buck em Gay Charm por Gadheer, de criação do Mondesir, para seleta turma dos milionários na sua terceira vitória de grupo I.




Mas voltando ao Derby.
Além da grande pool de apostas é o páreo aonde mais incertezas se encontram para os handicappers. Big Brown havia ganhado o Florida Derby de modo brilhante. Por problemas nos cascos não havia feito campanha com dois anos e enfrentaria o Ky. Derby na sua  quarta saida às pistas. Desde 1913  somente um animal conseguira ganhar o Derby com tão pouca experiência. E largva na raia vinte, a mais externa de todas. Posição em que somente um animal conseguira sair vencedor nos cento e trinta e vários anos de história  da carreira.




A favor de Big Brown pesava o fato de nenhum adversário  ter mostrado que teria talento equivalente ao seu. War Pass estava fora por lesão e Pyro vinha em queda de produção.




As raias são selecionadas por sorteio. O cavalo é sorteado na ordem em que pode escolher sua raia. Tendo poucas opções restando. Richard Dutrow optou em ficar na parte mais externa da pista correndo o risco de se posicionar muito aberto nas curvas e ter percorrer uma distância muito maior que seus adversários ( coisa de geometria, do PI como diz Claúdio Marques ). Mas sair junto da cerca poderia significar ficar preso em tráfego insóluvel. Confiante na superioridade de Big Brown, seu treiandor pegou a raia externa e só que queria que largasse em condições de se posicionar bem na primeira curva.




Saiu tudo perfeito. Big Brown se postou bem. E mostrando que a confiança de suas conexôes destroçou os adversários com uma aceleração avassaladora  no inicio da ultima curva. Foi muito fácil.




Em segundo mostrando muito talento a potranca Eight Belles, de atuação brilhante e em terceiro em atropleda tardia Denis of Cork, que pagou um show polpudo de 4-1.Infelizmente as conexões brasileiras não tiveram melhor sorte. Gayego, treinado por Paulo Lobo, teve atuação apagada e Z Fortune, filho do garanhão brasileiro Siphon, manteve-se em posição de um ataque mas cansou.




A coisa complicou depois da corrida. Eight Belles teve um colapso e caiu na raia  no fim da curva. Gary Stevens, comentando para NBC, cogitou um um aneurisma ou um ataque cardíaco, devido repentino colapso. Chegaram as ambulâncias e em brve as noticias. Eight Belles que havia corrido como craque havia quebrado ambos boletos dianteiro, não restando outra opção além da  euntanázia.
É a segunda quebra catastrófica em três anos em palcos de triplice coroa.
Barbaro no Preakness de 2006. O público ainda deve lembar da perda de George Washington na Bredder's Cup do ano passado. E sendo Eight Belles a unica potranca do páreo, acabam voltando o espectro da craque  Ruffian, que recentemente havia virado filme.




Começaram a se erguer na imprensa americana vozes alarmistas e de sua maior parte ignorantes clamando pelo banimento do esporte, de modo similar as rinhas de cachorro e galo. Dizendo que os cavals sofrem de maus-tratos. Apesar do uso de chicote, que simboliza repressão. Só pode achar que um cavalo criado, treinado e tratado para correr sofre de mal tratos alguém que nunca viu como são estes animais tratados. Abusados são so animais que não recebem cuidado e não tem o que comer. Imagino se algum destes criticos não sejam vegetarianos, o que fariam deles gigantescos hipócritas.




De todo modo é um duro golpe a imagem do turfe no grande público americano, que está se afastando do esporte e que vem perdendo receita com a competição de outras formas de jogos legalizados.




A tragédia de Eight Belles, uma potranca de excepcional conformação física, sendo maior que a maioria dos machos que enfrentou no sábado passado levanta no entanto um discussão interessante. Por que o moderno cavalo de corrida americano é tão frágil. Hoje em dia um cavalo que  faz uma campanha de 15 atuações é uma raridade.  Algo que a trinta anos atrás era que um potro corria antes de tentar o derby.




Os argumentos de Andrew Beyer, do Washington Post, são muito interessantes. Os cavalos hoje em dia são criados com raça de velocidade em detrimento de outras carateristicas. Se for rápido, não importa se é robusto. Animais que fizeram campanha brilhantes mas curtas devido a lesões viram garanhões de sucesso nem uma industria milionária. E o inbreeding  faz deles mais rápidos e mais frágeis. Não é um dado estatistico mas  os cavalos australianos parecem correr em um ano  o que os americanos correm em uma vida. 
Além disso, a indústria e de tal modo que menos pessoas crias cavalos. Então a maioria dos criadores não são propetários de seus animais, não tendo nenhum interesse financeiro em sua saúde durante suas campanhas.




 Há um movimento  crescente  aonde estão mudando as superfícies para areia artificial que gerariam menos impacto físico aos animais. Mas o veredito sobre elas  ainda está em aberto. Alguns alegam que é a solução,outros acham que a mesma coisa ou ainda que estariam aumentado as lesões em tecidos moles (cartilagens e tendões) dos animais.




Provavelente, Beyer está certo,  apesar de ter achado que a raia 20 iria afundar Big Brown . É a hora de se criar animais menos rápidos e mais saudaveis, algo que vai demorar varias  gerações.
Mas  para isso acontecer o mercado tem que passar  valorizar robusteza.
Pois é grana que toma esta decisões.





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