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segunda-feira, 10 de março de 2008

O melhor dia de pouca pesca da minha vida ! (parte 3)

Parte 1 - Parte 2


Estávamos lá , eu  e jovial Beto Saldanha, dentro do Fiat Palio estacionando ns barrancas do rio Malleo. Almoçávamos  chorizo, os pãos e biscoitos da Panaderia Buamscha e o vinho Pequeña Vasija. Nos protegendo da chuva e observamdo fascinandos o fato que os peixes seguiam a subir, caçando frenéticamente.
Aquilo já durava mais de um par de horas e nós esperavámos que as trutas permanecem ativas enquantos nós também  forravámos nossos estômagos.
Apesar de eu ter apanhado para pegar duas trutas entre tantas que subiam e que pareciam rir de mm, eu queria que a festa continuasse.


 Eu estava vivendo um sonho.
Um hatch de mayflies, como nos livros.
O problema que a história dos livros nem sempre tem um final feliz.


Quando eu comecei a pescar trutas, eu já tinha lido o suficiente sobre este animal mas nunca tinha ficado na situação  que dizem encontramos as trutas mais dificeis de serem capturadas. As trutas SELETIVAS.  Supostamente, animais tão inteligentes que são capaz de reconhecer a marca do anzol em que a isca foi atada. Toda vez que alguma coisa que costuma dar certo ou que o peixe estava díficil vinha algúem dizer que os peixes era seletivos.


Não sendo a mosca, perfeita, e manipulada pelo mais habilidoso dos pescadores, nada feito.


O início do meu dia no Malleo  poderia dar esta impressão
Mas o fato da truta "estar" seletiva não siginifica que ela ´"é" seletiva. Seletividade, vim a aprender eu mais tarde, siginifica que um peixe está concentrado em se alimentar de uma fonte específica, selecionando o que come. É um comportamento disparado pela ofertas de alimentos.
A truta fica seletiva em um hatch por que  nesta situação porque o tal  alimento específico é abundante "e"  fácil de predar ou por  outra, compensador em termos da razão calorias consumidas/dispendidas para comer o alimento. às vezes um hatch não dispara a fila do buffet das trutas.


No caso especifico das mayflies, emergers são presas especialmente mais  fáceis  porque as ninfas ascendetes não são nadadoras muito eficientes, porque os subimagos  precisam de um certo tempo para se livrar do casulo  e as vezes não conseguem fazê-lo e ficam mais vulneráveis.
  Razão pela qual cripled emergers, montagens que representam subimagos presas a pupa são eficientes, porque a um meio abundante de comida de uma eclosão, se distigue como alimento mais vulnerável. Invenção/descoberta  se não me engano de Swisher e Richards.
Além disso, por um idiossincracia darwiana, efêmeras eclodem sem possuir a capacidade imediata de voar. Precisam, dizem mas não sei se é um fato cientifico, secar suas asas antes de  prender vôo. Neste meio tempo ficam flutuando a deriva na corrente , totalmente vulneráveis a ação de seus predadores. Para completar o ciclo, as efêmeras mudam paar sua fase imago ou spinner fora da água e após copular e depositar  seus ovos ná agua caem esbugalhadas ou spent como dizem os flyfishermen. Este estado de esbugalhamento ocorre pouco tempo após a mosca decolar pela primeira vez e elas caem mortas na água como o maná nas bocas das trutas.
Se o pescador tem um imitação eficiente da comida em  que a truta esta "sintonizada", ele passa ter dois problemas :  competir com a grande quantidade de alimento natural e "apresentar" a mosca de modo  que ao peixe lhe pareça natural.



O rise padrão das trutas caçando imagos de efêmeras.
Ilustração por Charles Jardine.


Para escolher tem que saber o que o peixe estavam comendo. Eu sabia que eram  mayflies. Os detalhes que me faltavam eram tamanho e  cor.


Um erro que costumamos fazer e parte os problema da pesca da truta seletiva em um hatch é nos prestrarmos muito a atenção nos insetos que estão voando. Dependendo do hatch e do vento os insetos que voam a nossa volta podem não ser os que os peixes estão consumindo a sua frente.
Truta não é peixe-voador.
À  menos que você acredite em um amigo jura que viu um salmão sair fora da água para pegar um pássaro durante uma flotada no rio Aluminé.
Eu, como pescador, sigo o código de ética de sempre acreditar e de sempre dizer a verdade. Porque um  pescador carrega a triste sina de sempre ser considerado mentiroso.
Eu acredito no salmão que come passarinho e na pescaria do meus primos de pacu em Esquina.
E espero que as pessoas acreditem nas abelhas da Pehunia que comem carniça e roubaram um pedaço de presunto picado do meu farnel.
Esta história verídica, pode estar errado só o fato que talvez seja um vespa e não um abelha,  me causou grandes cosntrangimentos familiares e me fez vítima de escárnio e me desacreditou entre aqueles que tem o meu própio sangue. Porém é verdade.
E eu acredito no salmão.
Tristemente os mesmos que não acreditam nas minhas abelhas são aqueles que mentiram sobre os pacus.... Mas divirjo. Esta é uma questão de ética para outro post.


Voltando ao que interessa...


A eclosão completa é como o espeto corrido das trutas  e o leitor pode entender agora porque é o sonho de todo os mosqueiro que se dedica a lubridiar trutas.


Nos Estados Unidos as eclosões nos rios de truta são acompanhadas minuciosamente, de modo que se sabe específicamente qual o tipo de mosca eclode em determinado rio em dada época do ano.
Parece loucura mas é ótimo pois poupa  o pescador do ato de especular qual o tamanho e a cor da mosca que está eclodindo, dimínuindo o numero de variações da "tentativa e erro"  de uma centena para talvez um dúzia, as vezes até a especificação exata.


Alguns hatches de mayflies gigantes como a Hexagenia e as Drakes são como festivais religiosos anuais que disparam a migração de milhares de pescadores que tornam os rios absolutamente insuportáveis de pescar. Tanta importâncioa dá-se ao fato que quanto maior o inseto mais energia a truta absorve pelo esforço de pegá-la. Insetos muito pequenos compensam muito pouco este  esforços e um animal grande gasta mais energia que um pequeno. Assim, além as trutas explodir nas drakes e hexagenias como se estas fossem a primeira refeição em meses. Estas eclosões são capazes de por em estado seletivo até a gigante do rio. Aquela  costuma não se se expôr  e perder tempo com insetos  pequenos que precisam ser consumidos em grande quantidade para abstecer seus corpos massivos.


Além disso a subida da truta na mosca seca é o nirvana do flyfisherman. A expectativa que suas ações e  escolhas estratégicas sejam capazes de enganar o peixe. A silenciosa expectativa, o drama que se constrói na espera enqaunto a mosca deriva rio abaixo em direção  à truta. O peixe as vezes delicadamente, ás vezes explosivamente toma a isca. E aquele momento de pura perfeição se tranforma em perfeito caos enquanto brigamos com o peixe. O marechal marchando para a vitória...


A tais trutas gênios realmente existem, após um longa temporada de pesca em zona de devolução obrigatória elas desenvolvem  um reflexo pavloviano após serem trespasadas algumas vezes por anzóis começam a  percebem que se trata de um imitação e  passam a evitá-las. Por isso a mosca tem que ser uma imitação  precisa como também precisa dever ser sua apresentação pelo pescador.


 O que eu achava no inicio da minha carreira de mosqueiro que era uma truta seletiva é na verdade uma truta educada. Por sorte, elas não possuem memória muito longa e se sobrevirem a um certo período sem ser pescadas, sem estudar, elas esquecem de tudo que aprenderam.
E as trutas seletivas são de certa forma burras pois incapazes de melhor arbítrio quando se dedicam a um comportamento coletivo de gula, ganância e competição.
Duas caracteristicas assaz humanas destes peixes.


E eu ali atrás do volante do Palio, estava vivendo um sonho.


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