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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Louis Phillipe et Le resto portugaise

Senhores,


Le gourmet esta de volta. Bonne anné a tous!
Após minha incursão a Mont St Michel e arredores em novembro, onde me deliciei com a cozinha Bretã, Tinho Kessler me informou que eu tinha estourado o budget.


Desta forma, me dediquei as brasseries parisienses, que são sempre um grandeprazer, principalmente após primeiro de janeiro quando aboliram o fumo emrestaurantes, bistrôs, boates etc...


E os franceses estão cumprindo!


Bom, novo ano verba nova, iniciei minha incursão gastronômica aos restôs e bristrôs.


Desta vez foi uma coincidência. Sábado tarde, como bom samaritano que sou,  fui  ao 15émé ajudar uma amiga. Estava em companhia de Lu e Arthur,  ou Scooby Doo(ele), Salsicha e Velma. Quando não sou Obelix , sou Salsicha.


No caminho de volta para casa me deparei , em uma  esquina  com nada mais nada menos que dois restaurantes um Catalão, "Le Derrick Catalan" e, ao seu lado, Vasco da Gama, specialités portugaise.


Um dos fascínios de Paris, que exercito como uma religião, é a descoberta das muitas possibilidades gastronômicas. Imediatamente parei a "la parisienne" ( em qualquer lugar) e fui verificar os cardápios (expostos nas portas)


Vinha chegando a portuguesa dona do resto. Conversamos e sai com um cartão e a informação que abriam as 20:00 horas.


Chegamos as 20:00 em ponto, reforçados de minha grande amiga Tania Cosentino.


Perdemos, é claro, alguns (muitos) minutos tentando estacionar. Segundo um amigo Colombiano, que mora a aqui a muitos anos, o segredo do bom estacionamento é muita paciência.


 Preciso melhorar neste quesito.


Restô típico, com toques parisienses: pequeno , poucas mesas, pequenas e muito próximas umas das outras e toques portugueses : paredes cobertas de enfeites e  fotos de Lisboa , bandeiras  de Portugal e do Brasil


O cardápio, de dar água na boca, tipicamente português bacalhau, lulas, etc...


 De entrada optamos por duas porções ( aqui, doses) de bolinho de bacalhau. Cada "dose" tinha 3 bolinhos bem fritos, sequinhos e saborosos . Ponto pro Vasco da Gama.


Para o Prato principal as meninas (Lu e Tania) forma conservadoras: Bacalhau ao Braz; Lu fez sua recomendação de não conter a quase inevitável salsa. Recomendação devidamente cumprida pelo cozinheiro.


O Prato estava muito bom. No Brasil normalmente encostamos um arroz branco a este prato, um acompanhamento "fundamental", diria o Xico Velho.. Aqui não, acompanhava salada verde.


Eu , como gourmet que sou, fui para um prato mais desafiador , hesitei na feijoada de bacalhau e acabei optando pelo Bacalhau em postas frito com pimentões e batatas ao murro. Aqui a quantidade de sal, alho e azeite podem estragar o prato.


Divino!


Porém farei uma ressalva, que fica por conta do alho. O Prato estava deveras puxado no alho e  ele me lembrou disso a noite toda.
Não sou fã de alho, porém posso suportá-lo em doses homeopáticas.
Vou recomendar em próxima incursão pedir  ao solicito cozinheiro que pegue leve.


Para os mais sensíveis, como meu padrinho Luiz Westphalen ( que sente alho até em bolinho de aipim com catupiry), recomendo que seja bem explícito no pedido
.Não sei se o cozinheiro vai seguir, pois cozinha portuguesa sem alho é uma invenção da família Westphalen.


Buenas, acompanhamos os pratos com um Dão Grão Vasco tinto, que estava correto.
Não me venham com esta de vinho branco para acompanhar peixe , que o bacalhau comporta bem o tinto e, vinho branco aqui na França , só tomamos como aperitivo.


Fica a recomendação do blog do Tinho Kessler.   Se vieres a Europa sem passar por Portugal, podes comer um bacalhau em Paris como se estivesses em Lisboa.


Restaurante Vasco da Gama, 39 Rue Vasco de Gama Paris
Tel: + 33 (0) 1 45 57 20 01


Bon apetit!!!


Para finalizar   , informo que não me esqueci do Catalão e devo volver a  calle Vasco de Gama para  provar uma paella ou uma parillada de frutos do mar en Le Derrick Catalan.


Deixei também para a próxima falar do Le Bristot D’ Henry, que está se tornando meu restô , predileto à Paris. Um bristrô muito mais para  um  bouchon Lyonnaise . Meu prato predileto, Rognon. Para os adeptos a parilla argentina Rignones.
Mas isto é assunto para mais adiante.


A bientot!


Louis Philippe
Cuisinier et Gourmet


N.R. O autor, quando morava  no Rio de Janeiro constumava estacionar "à moda carioca". O que implica no fato que o hábito seja do motorista em questão e não das cidades aonde morava !


"Vinho Branco só a para aperitivo...." que comentário lamentável. Gasto uma fortuna na tua formação enogastronômica para tu dizer uma coisa desta.
Ainda vai demorar um pouco mas tu chega lá. Vou aumentar o teu orçamento para tu investir em um Chablis para acompanhar "les huitres" e um Sauternes para dar um susto em um foie gras.


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