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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Le Tour- 18 etapa

Era um dia de tensão.


O contra relogio individual pode virar a tabela.


Um bom trialist pode recuperar dois ou três minutos perdidos nas montanhas.


E um escalador pode enterrar suas chances se não souber lidar o contra relógio.


Rasmunssen tinha um pódio garantido quatro anos atrás e implodiu no ITT.


A bicicleta é diferente. Alcança maior velocidade mas é menos habilidosa nas curvas.


O ritmo constante de pedalar, na velociade máxma para fazer o tempo possível.


Quarenta quilometros e meio. Um trecho em subida.


Cinquenta minutos de tortura.


Os ciclistas entram na pista na ordem inversa de suas classificações.


Primeiro vem os chinelo.


Bem cedo, o melhor tempo foi da excepcional passagem de Mikhail Ignatiev da Katusha.


No meio da ordem chegou Fabian Cancellara e cravou 48'33".


Melhorando o tempo do russo e parecendo invencível.


No últimos seis ciclistas entraram no circuito. A expectativa era saber o quanto Bradley Wiggins conseguiria recuperar. Quanto os irmãos Schlecks perderiam.


E o quão bom seriam os tempos de Lance Armstrong e Alberto Contador.


Wiggins entrou voando mas perdeu gás cedendo quarenta segundos para Cancellara.


Frank Schleck sofreu duras perdas e a menos que faça um milagre em Mount Ventoux, pode esquecer o pódio. Mais de um minuto e meio. Não foi uma volta ruim mas perdeu espaço para atletas que ele não vai conseguir recuperar no Ventoux.


Armstrong não é o mesmo Armstrong mas deu uma amostra de sua força e técnica. Cansou no final, mas voltou ao pódio da CG, e deve chegar pelo menos em terceiro em Paris.


Andy Schleck pedalou para salvar a sua vida. Para ter o pódio, talvez uma chance a maillot Jeune e consolidar a Camisa Branca. Foi muito, muito bem. O alpinista conseguiu perder somente oito segundos para Armstrong e um minuto para Wiggins.


Com o maciço provençal daqui a dois dias, ele parece estar garantido no pódio.


E nos sobra Alberto Contador. Com sua nova bicicleta para contra relógios e um treinamento especial para se igualr aos melhores. Para estar preparado para ganhar o Tour. Para provar que ele é o melhor ciclista do genêro do mundo. Ele já tinha vencido o titulo espanhol, fez excelente atuação em Mônaco e defendendo a camisa amarela e tinha que lutar pela honra de vencer esta importante etapa. O tempo de Cancellara parecia imbativel.


O suiço talvez não tenha forçado tanto quanto podia no inicio do circuito e usando todo a sua força no trecho final.


Contador, com o benefício de já saber como os outros reagiram ao percurso saiu voando desde o inicio. E mesmo não tendo uam ação final tão forte quanto a de Cancellara, algo que ninguém tem, conseguiu a vitória na etapa.


Aumentou sua vantagem sobre o Schleck para mais de quatro minutos e encerrou a discussão.


Um show de Alberto Contador.

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