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quarta-feira, 25 de março de 2009

Reparos de Micro Vazamento Waders Breathable Usando O Método Sem Rosto - O Inicio

Não se trata tanto de um guia de como fazer estes remendos. É mais um lamento.


Quem tiver paciência para sofrer comigo enquanto eu relembro esta empreitada certamente adquirirá conhecimentos valiosos.


Wader, para os não mosqueiros saberem, é aquele "macacão" impermeável que nos permite entrar dentro dos rios de água fria sem se molhar.


Breathable, respirável porcamente traduzindo. Transpirante ao considerar a verdadeira função. Estas "jardineiras" são compostas de três camadas basicas. Uma malha interna de nylon bem fino, dizem os fabricantes, tricotado. Cuja a função básica é proteger a membrana breathable ( gore tex ou equivalente) e uma camada externa de microfibra ou outra malha leve e resistente. A malandragem dessas membranas é são porosas. Mas o diametro do poro permite que uma molecula de vapor passe mas não permite que uma molecula em estado liquido. Assim a evaporação do suor escapa para fora do wader mas a água não entra.


Estas peças de "vestuário" são a coisa mais incrível que já ocorreu na pesca desde a multiplicação dos peixes. São leves, não retem suor e permitem grande mobilidade. Está para o macacão que o meu avô usava para entrar no bannhado assim como uma Hilux zero kilometro está para o Jeep Willys que ele tinha. Tenho dois waders e innfelizmente nehuma Hilux.


normal_Tinho.jpg


A foto do Beto Saldanha comprova que breathable waders são muito confortáveis


A vantagem dos macacões de outrem é que eram quase aprova de balas e provavelmente um borracheiro seria capaz de fazer consertos rápidos.


Já os waders brathable são peças mais delicadas de vestuário. em especial aqueles que eu costumo comprar. Modelos mais caros possuem camadas externas extras e material mais resistente. Mesmo assim, Mas é comum acontecer pequenas perfuraçãoes que são invisíveis ao olho e que são facilmente lacrados com um ponto de cola. Rasgos de maior calibre tem que ser resolvidos com remendos.


Fazer um reparo em waders destes modernos não é ciencia aeronautica mas requer algum engenho. Razão que é necessário um certo estudo e método para um pessoa menos habilidosa, como eu, fazer a coisa de modo eficiente.


O incio da história se dá no último dia de pescaria na temporada passada, depois de vinte e poucos dias pescando com os pés galhardamente secos deu-se uma pequena tragédia.


Doc Kroef sugeriu que pescassemos El Chime na confluência com o Quilquihue aonde o Franco havia tido uma boa pescaria há alguns dias. Estacionamos a caminhonete perto da ponte e no metemos mato adentro, seguindo o curso do Quilquihue até chegar ao Chimehuin.


Desconfiio que a trilha pela qual o bom doutor nos conduziu não seja a rota ótima, mas como ele é o nativo, resolvi não complicar. Mais ou menos nesta hora o bom doutor proferiu uma lição para vida inteira.


Tomem nota, crianças.


"- Cuidado com a rosa mosqueta¹ !"


Mas de nada adianta um bom professor se o aluno é uma anta.


Em algum lugar no matagal entrei reto em um arbusto. Para quem não sabe, a rosa mosqueta é uma rosa e tem vários espinhos.


A continuação da pescaria, ali nos fundos do bairro Jardines del Chimehuin, pude constatar que o wader estava entrando água. No entanto, como era o último de pesca eu não precisaria fazer remendos de emergência. Não é chega a ser um consolo vindo do meu recém encontrado otimismo.


Waders vazandos e a depressão de fim de pescaria dificilmente seriam amenizados pela satisfação proporcionada pela preguiça e a falta da necessidade. Por sorte, engatei uma marronzinha migratória, a primeira migratória no último dia de pesca. Isto sim te da a satisfação e voltar para casa "pescado".


lamigra.JPG


A marronzinha compensou os pés molhados.


A preguiça e a falta de propósito são minhas companheiras inseparáveis. Depois de dez meses resolvi atacar o problema usando nada menos que o Método Sem Rosto .


(Depois tem mais)

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