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quinta-feira, 10 de julho de 2008

Le Tour até aqui...ou ainda Capitulo 1 - Equilibrio e Surpresas

Sim, meus amigos mais Volta da França. Mas eu avisei....


Vim escrevendo através dos dias e resolvi postar para não ficar muito longo.


A nova estrutura das etapas da proposta pelos organizadores parece estar funcionando muito bem. Nos primeiros dias já ocorreram várias surpresas e a classificação geral parece ser imprevísivel. para a alegria dos "buquemeques" ingleses.


Sem bônus em tempo nas metas este ano, ou seja,  só vale  o tempo pedalado. O Tour iniciou de forma espetacular.


Escolhendo duas etapas iniciais que terminavam em subida mudando a estrutura dso sprints. Em ambas etapas as fugas foram destroçadas pelo pelotão e as supresas ficaram para o ultimo quilometro.


Alejandro Valverde (equipe Caisse D' Epargne) queria iniciar levando a camisa amarela e venceu a priemeira etapa em um final emocionante com vários ataques e contra ataques no melhor estilo montanha. Valverde mostrou grande poderio físico e levou a etapa.
No segundo dia, em um sprint um pouco mais usual, mas ainda longe do "mass sprint" de pura explosão que favorecem os especialistas.
A etapa foi vencida por um sprinter sim. Quando Thor Hushvold(Credit Agricole), recebeu condução pefeita de um colega e  no timing perfeito, partiu com um foguete  para levar a etapa. Valverde manteve a amarela. E Thomas Voeckler(Bouygues Telecom) foi mais combativo nas metas de escalada e quebrou o empate para tirar pequena  na Pois Rouge. O herói das monthanhas do ano passado , o colombiano Mauricio Soler Hernandez ( Barloword) soffreu uma contusão em uma queda, machucando os pulsos. Queda e lesão fez ele perder muito tempo no geral, aniquilando suas chances de pódio no geral e ameaçando sua chances nas montanhas dependendo da extensão da lesão, até as suas chances de repertir a vitória entre os grimpeurs. Houve também certa chiadeira porque a fuga era protagoniada pro atletas frenceses e a equipe que puxou a atropelada o pelotão foi uma equipe francesa. Mas conterrâneos, conterrâneos, negócios aparte.


A terceira etapa que deveria ser a mais prevísivel, totalmente plana, a ponto de não ter nenhum ponto distribuído para escalada. Aonde se esperava um final que premiasse os sprinters depois de dois dias de subida.
Houve uma fuga de quatro atletas  e se esperava que o pelotão os engolissem. Aí o caldo engrossou.
Os estrategistas do pelotão marcaram rara bobeira e erraram o contra ataque. A chuva. O  vento que  era cruzado em quase todo percurso mas era de popa nos últimos quilometros para ajudar a fuga. E até um protesto contra o governo "Sarko" acabaram segurando o pelotão.
Festa francesa com a vitória de Samuel Dumoulin(Cofidis) e camisa amarela garantida para Roman Feillu , da equipe convidada Agritubel. Fato relevante pois já justificaram sua presença de forma a pagar um pouco o impacto do veto da organização à equipe Astana por seu de terrível histórico de doping. A Astana  correria o Tour como favorita e com atletas de ficha limpa  como atual campeão Alberto Contador (vendedor do Giro de Itália ainda por cima) e do forte atleta americano Levi Leipheimer. Um acidente na parte traseira do pelotão emarannhou Ricardo Ricco(Saunier Duval), nova estrela italiana e principalmente o azarado ciclsitas  russo Dennis Menchov(Rabobank). Que se perderam o pelotão falatndo poucos kms. para a linha de chegada. A esta altura o pelotão estava a milhão por hora tentando de recuperar da bobeada que permitiu a fuga.  Menchov e Ricco tiveram que se valer de seus companheiros para fazer o damage control mas mesmo assim botando força máxima perderam quase quarenta segundos em relação pelotão. Botando em risco a chance de vitória do russo no geral.


A alegria francesa durou pouco pois no quarto dia vinha o primeiro o Contra Relógio. Etapa curta para não dar muita margem muito grande aos especialsitas mas não adiantou. Feillu, talvez pelo esforço do dia anteriror, explodiu . Perdendo muito tempo. Adeus camisa amarela. Foi ótimo enquanto durou.


Era o dia de Fabian Cancellara(CSC) , duas vezes campeão do mundo do CLM botar para quebrar. E apesar de excelente apresentação ele ficou com discrto quinto. Vitória impressionane de Stefan Schumacher(Gerolsteiner) que quebrou o relógio e tirou mais de 12 segundos em relação ao segundo tempo do dia e mais de vinte minutos em relação ao últimio colocado. O australiano Cadel Evans(Silence-Lotto) foi muito bem , superando Cancellara inclusive, e disparou como favorito ao geral se posicionando   em quarto com 21 segs atrás do lider e despencou seu preço na casas de apostas. Menchov se puxou e voltou para lista dos favoritos ao tour e Alexandre Valverde teve um dia miserável concedendo mais de um minuto para  Evans e caindo para 17 na classsificação geral.
Schumacher assumiu Le Maiilot Jeune para a alemanha com o seu dia de super homem.


A quarta etapa novamente a chances de um sprint classico e desta vez o pelotão não iria marcar bobeira. Ou iria. A fuga dos franceses Lilian Jegou (Francoise de Jeux), Florent Brard ( Cofidis) e principalmente do campeão nacional Nicolas Vogondy(Agritubel). Faltando poucos quilômetros parecia que a fuga poderia surpreender o pelotão. Mas aos poucos a dura realidade veio a tona com  Jegou e Brard esmorrecendo. Somente Vongondy, talvez energizado pela torcida que reconhece na cores da bandeira francesa estampando as vestes do ciclista ( os campeões nacionais tem direito a usar uma camisa com as cores de nação e os campeões mundias usam uma camisa com as cores olímpicas, representando todos os continentes) ainda lutou até o fim..
Foi de partir o coração ver Vongondy ter seu dia de glória frustrado pela movimentação das equipes que lideravam o pelotão trazendo seus sprinters para o último ataque. Com timing perfeito a equipe Columbia trouxe o inglês Marc Cavendish, possivelmente o ciclista mais rápido da atualidade, que em um sprint furioso confirmou a expectativa criada em seu potencial. A glória ficou com a jovem estrela britânica. Merecidamente pois não só ele ganhou o seu primeiro etáge em um Tour como segurou sprinters como Oscar Freire em 2o.(Rabobank.), Eric Zabel em 3o(Milram), Thor Hushvod em  4o. e Robbie Hunter da Barloworld em 6o.
Mais um dia de dificuldades  para Alejandro Valverde que sofreu leves escoriações em um queda  e ainda perdeu maos tempo com um pneu furado. Mauricio Soler sucumbiu a fratura do osso da mão e teve que abandornar antes de chegar nas monthans aonde com certeza iria brilhar. è a primeira estrela a se apagar no Tour 2008.


A quinta etapa prometia iniciar as hostilidades na disputa dos escaladores que estava estacionanda depois de três dias  sem pontos disputados. Sylvain Chavanel(Cofidis) protagonizou uma fuga que lhe valeu  a maioria dos pontos nas primeiras metas de montanha. Mas na penúltima, quando o pelotão estava próximo de  esmagar a fuga, o líder da "pois rouge",  Thomas Voeckler que estava no pelotão, atacou para faturar os últimos pontos e se manter empatado em pontos na disputa. Mas no desempate a camisa de lider em escalada passou para Chavanel.
Tudo seria decidido então no ultimo quilometro. E não faltaria emoção. Ao passar por "la fiamme rouge" o pelotão começou a se esticar e iniciou o posicionamento dos atletas que iriam  atacar. No bolo estavam Cadel Evans, o lider do geral Schumacher além de Ricardo Ricco , Denis Menchov e Valverde em dia que eles precisavam mostrar sinais de reação.  Se aproximando da chegada Schumaher caiu, grande comoção dos narradores. Isto lhe causaria  uma perda de 32segs. e deu adeus a camisa amarela.
Em um ataque vigoroso no final a vitória  ficou com Ricco. Festa italiana e a recuperação depois dos problemas do dia anterior.  Atrás a 1 segundo, Valverde  dando sinais de vida mas ainda distante dos outros favoritos.Uma vez que Cadel Evans chegou em segundo. Com os problemas de Schumacher e a quinta colocação a 4 segundos do vencedor do dia, o holandês Kim Kirchem (Columbia)  ficou com le Maiilot Jeune. Cadel Evans ficou em segundo descontou alguns segundos e ficou a seis seg. Schumacher caiu para terceiro.   Menchov e Valverde  ficaram ainda com um buraco da mais de um minuto. E se aproxima os Pirineus.


Os primeiros dias da Volta da França foram de grande drama e emoção e por enquanto nenhum escândalo de doping. Começou bem o maior drama esportivo do ano. Que olimpíadas que nada !


Depois da quinta etapa a coisa ficou assim :


Maillot Jeune.(tempo agregado)


1 041 Kim KIRCHEN THR 24h30'41'' 00''
2 001 Cadel EVANS SIL 24h30'47'' 06''
3 111 Stefan SCHUMACHER GST 24h30'57'' 16''
4 191 Christian VANDEVELDE TSL 24h31'25'' 44''
5 198 David MILLAR TSL 24h31'28'' 47''
6 048 Thomas LÖVKVIST THR 24h31'35'' 54''
7 131 Denis MENCHOV RAB 24h31'44'' 1'03''
8 031 Alejandro VALVERDE GCE 24h31'53'' 1'12''
9 091 Stijn DEVOLDER QST 24h32'02''
10 037 Oscar PEREIRO SIO GCE 24h32'02'' 1'21''


Verde (pontos- sprinters )


1 041 Kim KIRCHEN THR 97
2 081 Thor HUSHOVD C.A 88
3 133 Oscar FREIRE RAB 85
4 151 Erik ZABEL MRM 72
5 031 Alejandro VALVERDE GCE 71
6 058 Robert HUNTER BAR 60
7 001 Cadel EVANS SIL 53
8 043 Mark CAVENDISH THR 51
9 124 Romain FEILLU AGR 49
10 006 Robbie MC EWEN SIL 49


Montanha (pontos)


1 181 Sylvain CHAVANEL COF 27
2 149 Thomas VOECKLER BTL 27
3 171 Riccardo RICCO SDV 20
4 031 Alejandro VALVERDE GCE 18
5 001 Cadel EVANS SIL 16
6 017 Frank SCHLECK CSC 14
7 041 Kim KIRCHEN THR 12
8 122 Freddy BICHOT AGR 12
9 065 Roman KREUZIGER LIQ 10
10 156 Björn SCHRÖDER MRM 9


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