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domingo, 6 de dezembro de 2009

Feira do Livro de Porto Alegre - post atrasado

Então a grande discussão da Feira era porque estava caindo tanto as vendas.


As pequenas livrarias reclamam que é muito caro competir com as editoras que bordam a Praça da Alfandega com varias estandes cada. E por isso as caixas de saldos, que antigamente prometiam leitura e as vezes até cultura pelo troco sobrante no bolso.


As megabuqueistores proporcionam estacionamento, segurança e ainda dão os mesmo descontos da feira.


E ainda da por cima da pra comprar pela internet.




Seja por qual razão, a Feira não vem rendendo mais como antigamente.


Talvez tenha ficado grande demais para a praça e ficado desagradavel.




Uma coisa mutio legal é que se tu achar algum lugar seguro para te encostar, tem wi-fi free por tudo que é lado.




Como não bato muito bem da bola, costumo ir primariamente nas livrarias estrangeiras.


Olho as coisas e não compro nada, porque na maioria das vezes não acho nada muito barato.


Dai vou atrás de alguam coisa nos saldos. Que acabo não lendo.




Exceção no passado foi o livro do Paulo Louzada reunindo as tiras do Tapejara. Que comprei mesmo não estando em ponta de estoque e li em minutos. È claro que como falei anteriormente, acho que gibi não conta.




Então lá estava eu.


Fui na Sur e na Calle Corrientes.


Sempre procuro algo que me dê uma inspiração patagônica. Dou uma olhada nos livros de letras de tango, porque sempre me lembram o Tio Nando.


Sempre penso em comprar um mapa rodoviário. Mas nestes dias de milagres e maravilha com GPS, Google Earth e Google Maps para smartphones, a a função lúdica de usar os mapas impressos para planejar uma empreitada rodoviária na gardelolândia se perdeu.


E a uso prático do mapa quando eventualmente eu estiver em uma rodovia argentina posso ir a um posto de gasolina ou algum posto do ACA e comprar lá mesmo, que é mais barato.




Saí das livarias argentinas e entrei em uma imediatamente ao lado. Livros americanos. USA Brazil Books.


Algunn livros bonitos e um pouco mais caros em capa dura e vários romances em softcover, pocketbooks, a preços acessíveis mas nada que me emocionasse.


Algum Phillip K. Dick.


E então em uma prateleira de ofertas estava lá em esperando:


The Race For The Triple Crown, de Joe Drape.


No alto do livro ainda dizia "Horse, High Stakes & Eternal Hope" em uma daquelas aliterações que os americanos adoram.


CIMG1508.JPG


Era um livro que fora um defeito no dustcover e uma das pontas da capa, um hardcover, parecia nunca ter sido foleado.


Trata-se de uma edição de 2001. Imediatamente reconheci o cavalo da fotografia na capa, graças a farda Fusao Sekiguchi, e no fundo uma foto de uma das Twin Spires que identificam o pavilhão de Churchill Downs. Aonde é corrido todos anos o Kentucky Derby. O cavalo se tratava obviamente de Fusaichi Pegasus. Campeão do clássico americano em 2000. E a farda de Sekiguchi se tornou reconhecida fora do Japão graças a fabulosa história que envolve a carreira do potro. Superman, como foi apelidado pouco tempó após nascer.


Joe Drape é um articulista do New York Times que se ocupa de escrever principalmente sobre corridas de cavalos. Sempre leio suas matérias as vésperas do Belmont Stakes e já tinha escutado alguma entrevista em algum podcast da ESPN. Digo isto para dizer que o nome do autor me recomendava o livro.


Folheei até a última página em busca do preço e lá estava "28-," e logo abaixo "22,-". Escrito a lápis, no melhor estilo Feira do Livro.


Não tive dúvida, comprei à queima roupa.




Depois passei no estande da França, que dentro do Ano da França no Brasil era o país homenageado ou coisa que o valha. Nada que me agradasse.


Comme d'habitude ignorei os menore livros do mundo e os outros paises cujas as línguas são inacessíveis a minha ignorância.




Depois dei uma volta rápida pelas bancas tradicionais. Não vi nada que me empolgasse a primeira vista. Tinha pressa e fui me embora.




Mas estava satisfeito pois menos havia encontrado o livro que não sabia que estava procurando.


São sempre os melhores.

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